A literatura chinesa marca presença na FLIP, pela primeira vez, com a vinda da jornalista Xinran e do romancista Ma Jian, que dividem mesa em Paraty. Xinran é autora, entre outros, de As boas mulheres da China (2002), no qual reuniu depoimentos de mulheres vítimas de violência, obtidos num programa de rádio criado pela escritora na década de 1980. Ma Jian utiliza-se da ficção para falar de seu país, caso de Pequim em coma (2008), escrito em primeira pessoa por uma vítima fictícia do massacre da Paz Celestial.
A FLIP faz parte do calendário oficial do ano da França no Brasil. Além de programar uma série de eventos relacionados para a Casa da Cultura de Paraty, receberá, na Tenda dos Autores, a artista conceitual Sophie Calle, que traz a mostra Prenez soin de vous ao Sesc em julho, a crítica de arte Catherine Millet, autora de A vida sexual de Catherine M. (2001), Grégoire Bouillier, escritor do cultuado L’invité Mystère (2004), e Atiq Rahimi, escritor e cineasta afegão radicado na França, cujo romance Syngué Sabour (2008) venceu o Goncourt, principal prêmio literário francês.
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