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quinta-feira, 23 de julho de 2009
DIA 06 DE AGOSTO FAÇA O TUSRU DA PAZ
TSURU DA PAZ ...
NO DIA 06 DE AGOSTO ... FAZ 64 ANOS DA BOMBA HIROSHIMA E NAGAZAKI E NO JAPÃO E FEITO ESTE ORIGAMI QUE É CONSIDERADO O SIMBOLO DA PAZ - MONTE UM TSURU E FAÇA SUA HOMENAGEM POR AQUELES QUE MORRERAM NESTE DIA .
MAIORES INFORMAÇÕES NO SITE : WWW.CULTURADAPAZ.COM
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Prêmio Shell de Teatro divulga indicados do 1º semestre
Prêmio Shell de Teatro divulga indicados do 1º semestre
AE - Agencia Estado
SÃO PAULO - Foram anunciados hoje os indicados à 22ª edição do Prêmio Shell de Teatro de São Paulo. A lista é referente às peças que estrearam no primeiro semestre deste ano, segundo a assessoria de imprensa da premiação. O espetáculo ''Raptada pelo Raio'' recebeu três indicações, melhor Autor (Pedro Cesarino), Cenário (Simone Mina) e Iluminação (Alessandra Domingues). Fernanda Montenegro foi indicada na categoria melhor Atriz pelo espetáculo ''Viver Sem Tempos Mortos'' e concorrerá com Betty Faria, por ''Shirley Valentine'', e Juliana Galdino, por ''Comunicação a uma academia''. Na categoria Ator, concorrem João Miguel, pela peça ''Só'', e Eduardo Okamoto, por ''Eldorado''.A peça ''Querô, Uma Reportagem Maldita'' obteve indicações nas categorias Direção (Marco Antonio Rodrigues) e Música (Bruno Perillo). Francisco Medeiros, por ''Réquiem'', e Rodolfo García Vázquez, por ''Justine'', também foram indicados ao troféu de melhor Direção. Para cada edição, são divulgadas duas listas de indicados. Os espetáculos selecionados nesta primeira fase estrearam em São Paulo entre janeiro e junho de 2009 e devem ter o número mínimo de 24 apresentações. Em janeiro serão conhecidos os indicados do segundo semestre e, no início de 2010, os vencedores do Prêmio Shell de Teatro de São Paulo. Os vitoriosos de cada categoria receberão uma escultura em metal do artista plástico Domenico Calabroni e uma premiação individual de R$ 8 mil (oito mil reais). Confira os indicados do primeiro semestre:Autor:Eduardo Ruiz por "Chorávamos terra ontem à noite"Pedro Cesarino por "Raptada pelo raio"Direção:Francisco Medeiros por "Réquiem"Marco Antonio Rodrigues por "Querô , uma reportagem maldita" Rodolfo García Vázquez por "Justine"Ator:Eduardo Okamoto por "Eldorado"João Miguel por "Só"Atriz:Betty Faria por "Shirley Valentine"Fernanda Montenegro por "Viver sem tempos mortos"Juliana Galdino por "Comunicação a uma academia"Cenário:Daniela Thomas por "Viver sem tempos mortos"Simone Mina por "Raptada pelo raio"Figurino:Gabriel Villela por "Vestido de noiva"Inês Sacay por "Réquiem"Iluminação:Alessandra Domingues por "Raptada pelo raio"Alessandra Domingues por "Só"Rodolfo García Vázquez por "Justine"Música:Bruno Perillo por "Querô, uma reportagem maldita"Daniel Maia por "Vestido de noiva"Categoria especial:Cia. São Jorge de Variedades pela pesquisa e criação do espetáculo "Quem não sabe mais quem é, o que é e onde está, precisa se mexer"
-- Ruy Jobim NetoCia. Mestremundo de Histórias(11) 9524-1968jobimneto.ruy@ gmail.comhttp://mestremundo. blogspot. com
Prorrogação de Prazo para o Prêmio Loucos pela DiversidadeMinistério da Cultura
Prorrogação de Prazo para o Prêmio Loucos pela DiversidadeMinistério da Cultura - O Ministério da Cultura, por meio da Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural (SID/MinC), e o Ministério da Saúde, por intermédio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/MS), divulgaram a prorrogação até 27 de agosto do prazo para inscrições no edital do Concurso Público Prêmio Cultural Loucos pela Diversidade 2009 - Edição Austregésilo Carrano. O aviso de adiamento foi publicado nesta segunda-feira, 13 de julho, no Diário Oficial da União (Seção 3, página 116).Destinada a contemplar trabalhos relacionando cultura à saúde mental, a premiação conta com recursos de R$ 675 mil para destacar 55 propostas: sete de instituições públicas; oito de organizações da sociedade civil, instituições privadas, entidades e associações sem fins lucrativos; 20 de grupos autônomos; e 20 de pessoas físicas. Os prêmios para as três primeiras categorias serão de R$ 15 mil e de R$ 7,5 mil para a categoria individual.Cada candidato poderá inscrever-se em somente uma das modalidades e com até três iniciativas artístico-culturais. O edital tem como objetivo promover uma nova visão da política cultural e da política de saúde mental, na qual o respeito à identidade e à diversidade constroem um país mais democrático.
14/07/2009
O Ministério da Cultura (MinC) e suas instituições vinculadas apoiam, por meio de editais de seleção pública, projetos e iniciativas culturais. Até o final de agosto estão abertas as inscrições para diversos processos seletivos. Confira os concursos e premiações, conforme o segmento cultural:Diversidade CulturalPrêmio Cultural Loucos pela Diversidade - Edição Austregésilo Carrano - O Edital destina-se a premiar iniciativas culturais de instituições públicas ou privadas, sem fins lucrativos, que atuam na interface saúde mental e cultura. As inscrições podem ser feitas até o dia 27 de agosto em http://www.cultura.gov.br/site/2009/05/25/edital-premio-cultural-loucos-pela-diversidade/Artes IntegradasPrograma de Intercâmbio e Difusão Cultural - Apoio financeiro para custeio de transporte para viagens em outubro. O programa se destina a artistas, técnicos e estudiosos da área cultural, convidados a participar de eventos fora do seu local de residência, para apresentar trabalho próprio, fazer residência artística ou curso de capacitação de profissionais da cultura. As inscrições vão até o dia 31 de julho. Saiba mais em http://www.cultura.gov.br/site/2009/04/24/edital-de-intercambio-n%c2%ba-22009/Livro e LeituraPrêmio Viva Leitura 2009 - São R$ 30 mil para cada um dos vencedores das três categorias da premiação: Bibliotecas Públicas, Privadas e Comunitárias; Escolas Públicas e Privadas; e Sociedade. As inscrições poderão ser feitas via internet, pelo site www.premiovivaleitura.org.br ou por carta registrada para Caixa Postal 71037-7, CEP 03410-970, São Paulo – SP até o dia 24 de julho.PatrimônioArte e Patrimônio 2009 - Voltado para projetos de interação entre artes visuais contemporâneas e patrimônio artístico e histórico nacional. Inscrições até o próximo dia 24 no site www.artepatrimonio.org.br.http://www.jornalagora.com.br/site/index.php?caderno=19¬icia=68172
Entrevista com Luiz Villaça, Diretor do filme O Contador de histórias
20/7/2009 - Entrevista com Luiz Villaça, diretor de
Como surgiu O Contador de Histórias? Da forma mais doméstica possível. Em janeiro de 2002, coloquei meu filho Nino, então com três anos, para dormir e comecei a ler um livro que ele ganhara de Natal: O Contador de Histórias, de Roberto Carlos Ramos. Era um livro de histórias e na última página encontrei um resumo da vida do autor, de quem nunca tinha ouvido falar. Fiquei completamente tomado. No dia seguinte falei com a Denise, consegui o telefone do Roberto Carlos com a editora e liguei para ele. Quando falei da ideia de fazer um filme, ouvi: “Não estou acreditando. Acabei de chegar de um congresso de contadores de história nos Estados Unidos e alguém da platéia me falou, ‘esta história tem que virar um filme!’. Trouxemos ele para São Paulo e durante algumas horas, diante de um gravador, Roberto Carlos contou a sua história, chorou, nós choramos. Somente depois descobri que ele já tinha estado no programa do Jô e dado uma entrevista histórica. Convoquei o experiente produtor Francisco Ramalho, fomos à luta e por sete anos a ideia de fazer esse filme não saiu da minha cabeça.Por que uma demora tão longa? Por alguns motivos. Primeiro, a captação foi extremamente lenta – depois de cinco, seis anos batalhando e de ouvir tantos ‘não’ até pensei que o projeto não fosse sair. Tivemos muitas dificuldades, em dezembro de 2006 para 2007 quase jogamos a toalha, mas aí as coisas começaram a mudar. Em janeiro ganhamos o edital da Petrobrás, em abril o do governo do Estado de São Paulo. Comecei a achar que era um sinal de Deus que o filme deveria sair do papel e ganhar as telas. Por outro lado, confesso que de alguma forma me boicotei um pouco para chegar ao ponto em que realmente entendi a história que eu queria contar. Apesar da angústia da espera, percebi como o tempo é importante para depurar, chegar ao essencial. Como foi o desenvolvimento do roteiro? Foi um longo processo de amadurecimento. Trabalhei com três pessoas: Maurício Arruda, José Roberto Torero e Mariana Veríssimo, roteirista de Cristina quer Casar. Passamos por várias abordagens, tentamos vários caminhos e, ao final, o que prevaleceu foi realmente a motivação do encanto inicial: a relação de Roberto Carlos com a pedagoga francesa e sua formação como contador de histórias. É assim que ele se vê, é assim que ele se define. O roteiro foi depurado nesse sentido: como ele se formou e como usava a fantasia para transformar e conviver com uma realidade muito dura e lidar com frustrações. Desde menino, o exercício da fantasia era essencial para ele aceitar o real. E fizemos questão que esta fantasia tão fértil ocupasse no filme o lugar que teve na vida do menino, com toda sua vitalidade, cores, poesia e humor. Fizemos mais de 20 versões e o que está na tela se aproxima muito da essência que imaginamos ao longo do desenvolvimento do roteiro. Você pode dar exemplo de uma dessas fantasias? Há várias. Por exemplo, no primeiro encontro com Margherit, Roberto conta, de forma superfantasiosa que foi parar na Febem depois de um assalto a um banco orquestrado pela mãe e ao lado dos irmãos. Assumimos esse tom transformando aquela família num ‘Jackson Five’. Vestimos a ‘quadrilha’ com roupas super coloridas, perucas black-power da época e imprimimos à cena um tom farsesco. Um dado bonito é que Roberto usou esse assalto para justificar porque a mãe o deixou na Febem: pela sua forma de narrar, ela era a heroína do grupo, foi ela quem armou o assalto, mas na hora deu azar, a polícia chegou e, por isso, ele foi para a instituição. Agora, com o filme pronto, como você define o ponto essencial da história que você contou?A capacidade de transformação. E essa possibilidade é decorrente de um encontro – do menino de 13 anos da Febem com uma pedagoga francesa, Margherit Duvas, que resolveu não aceitar o diagnóstico de ‘caso irrecuperável’ concedido ao menino pela instituição. No caso de Roberto Carlos, a transformação decorre também da sua capacidade contar histórias – e assim ele conseguiu mudar a própria vida. Ao criar tantas histórias, acabou criando a sua própria história. Eu também sou um apaixonado por histórias e um apaixonado pelo Brasil. A sabedoria do povo brasileiro me encanta, a forma tão especial que certas pessoas têm de contar o maior drama de vida, de transformar a própria história. Não foi por acaso que contei a história de 200 mulheres em Retratos Brasileiros ao longo de cinco anos. Sem dúvida, dirigir esses relatos foi um aprendizado precioso para o filme. Roberto Carlos é interpretado por três não-atores – Marco Antonio Ribeiro (aos seis anos), Paulo Henrique Mendes , (aos treze) e Cleiton dos Santos da Silva, aos 20 anos. Como foi feita essa seleção? Há mais de 100 crianças no filme – e todas, não só os atores principais, foram escolhidos a dedo, ao longo de uma pesquisa de seis meses por comunidades carentes, ONGs, grupos de dança e teatro de Belo Horizonte, sob coordenação de Lais Corrêa. Foram realizados laboratórios com todas as crianças e ela tomou um grande cuidado para não frustrar os não-escolhidos e valorizou sempre que aquele trabalho já era importante. Um dia ela me telefonou e disse: acho que já temos o Roberto de seis anos. Fui a Belo Horizonte, bati o olho no Marco Antonio e não tive dúvida – era ele. A escolha de Paulo Henrique, de 13 anos, também foi conjunta. Não foi uma escolha fácil, tivemos muitas dúvidas, foi um trabalho danado. E como foi trabalhar com esse elenco de não-profissionais? Com Bolinha, que é como chamávamos Marco Antonio, de sete anos, desenvolvemos uma relação tão intensa que beirava o amor e o ódio. Ele é extremamente inteligente, tem muita personalidade, mas com criança não funciona técnica funciona a relação. Conversávamos, passeávamos, brigávamos. Eu falava para a Lais: “Estou tratando ele como trato meu filho”, ou seja, tínhamos uma convivência real, com afeto, com briga, com entendimento. Devido à minha formação em montagem e por não gostar de vídeo assist – prefiro assistir à filmagem –, de certa forma eu agia como o interlocutor do Bolinha: ele geralmente atuava para mim. Foi esse o nosso ‘método’. E com Paulo Henrique? Com Paulo Henrique, por ser mais velho e ter uma grande capacidade de concentração, as coisas fluíram muito bem. Ele realmente entendeu o papel e também teve uma ótima relação com a Maria de Medeiros. Nos dois casos, posso dizer que a relação fora de cena foi responsável por 90% do filme. Tivemos um set muito concentrado – quando as filmagens terminavam, se brincava, mas o clima de trabalho era de concentração total. E as pessoas também foram se conhecendo no decorrer das filmagens. Tentei, na medida do possível, filmar com certa cronologia, para colocar os meninos mais dentro das situações e da evolução dos personagens. As cenas da casa, por exemplo, do contato com Margherit, foram todas filmadas em ordem cronológica, que culminam com a casa inundada. No caso de Paulo Henrique teve uma coincidência muito bonita: no filme, Margherit lê para Roberto Carlos Vinte Mil Léguas Submarinas. Ele se apaixona pela história e ela decide levá-lo para conhecer o mar. Paulo Henrique, como Roberto Carlos, também nunca tinha visto o mar, sua reação gerou muita expectativa e foi emocionante. Com não-atores a intuição vale muito – você tem que trabalhar com o que acontece na hora, com o clima do momento. A corrida para o mar, aliás, é uma clara citação de Os Incompreendidos, de François Truffaut. Sem dúvida – é o meu beijo para Truffaut. Em uma fase da minha vida vi Os Incompreendidos todos os dias. Tenho duas grandes paixões em cinema: o neo-realismo italiano e Truffaut. E como você chegou a Maria de Medeiros? Precisávamos de uma atriz que falasse português e francês e Maria de Medeiros foi o primeiro nome que me veio. Ramalho botou pilha para tentarmos, fizemos um contato, mandei o roteiro e para minha surpresa ela respondeu rapidamente - e mais – empolgada com o projeto. Poderíamos ter buscado uma atriz brasileira para o papel, mas achávamos necessário esse olhar estrangeiro. Maria é apaixonada pelo Brasil, já tinha estado aqui algumas vezes, inclusive com um show em que canta Chico Buarque. Fui para Paris encontrá-la e descobri uma atriz digna da música ‘Se Todos Fossem Iguais a Vocês’. Desde a primeira leitura, ela demonstrou uma noção absoluta do roteiro e da personagem. E ainda se deu ao luxo de perguntar se eu queria que ela lesse com sotaque do Brasil ou de Portugal. Ela é, de fato, muito encantada com o jeito e com a criatividade do brasileiro. Ela vive na França há 15 anos e representa o real entusiasmo do francês com o Brasil. E como se deu o corpo-a-corpo de uma atriz de tantos recursos com não-atores em uma história de dificuldades de relação e de culturas tão diferentes? A dedicação de Maria ao papel, a relação com os meninos, a entrega total à personagem e ao projeto foi uma experiência comovente. Ela não atuou apenas – foi uma incorporação total. Eu diria que ninguém entendeu tanto o roteiro quanto ela, que o humanismo e a delicadeza que ela retrata na composição de Margherit não é só da personagem – é da própria Maria. Ela entendeu tudo tão bem, a nossa relação foi tão simples, que muitas vezes a direção era pelo olho. Ela realmente aderiu à história de Roberto Carlos e tem uma veia clownesca muito comovente. Fiquei muito orgulhoso quando ela disse que nunca trabalhou numa produção em que tudo funcionasse tão bem. Curiosamente, ela é muito parecida com a Denise, as duas se entenderam super bem e vivem fazendo planos de um dia fazer uma espécie de Thelma e Louise. Só estou esperando o que pode vir por aí. O cinema brasileiro já mostrou meninos como Fernando Ramos da Silva (o ator de Pixote, de Hector Babenco, morto pela polícia aos 19 anos), ou Sandro, o seqüestrador do ônibus 174, primeiro em documentário e depois na ficção. Meninos que, como tantos outros, apesar de algumas oportunidades não conseguiram escapar de um final trágico. Qual a diferença entre eles e Roberto Carlos? Também me detive sobre essa questão, consultei muita gente e a maior parte dos textos e dos especialistas bate na mesma tecla: o maior diferencial de Roberto Carlos foi ter tido uma boa formação e um convívio familiar até os seis anos de idade. Alguma coisa acontecia na casa dele que permitiu, mais tarde, a transformação. E essa transformação só foi possível por causa da mola afetiva representada pela Margherit. Um dado muito bonito é que ele foi viver no outro lado do mundo e ao retornar recebeu de Margherit uma coisa fundamental para sua vida: o endereço da mãe, que ele pode reencontrar em outras circunstâncias e até ajudá-la. Como você se aproximou do universo institucional em que Roberto Carlos cresceu? Fizemos uma ampla pesquisa, conversamos com psicólogos, gente que trabalhou na Febem, com outros meninos. Na verdade, todo o discurso de Pérola (Malu Galli) é uma síntese do pensamento oficial da Febem. Muitas pessoas, como ela, de fato quiseram e querem ajudar, mas as condições são extremamente difíceis. Procuramos ser fiéis à realidade da instituição e da época. O Contador de Histórias tem vários planos e camadas – a origem de Roberto Carlos, a instituição, as ruas da cidade, a casa de Margherit. E muitas das ações nesses espaços são ilustradas pelas cenas líricas e poéticas criadas pela imaginação do ‘menino irrecuperável’. Como foi desenvolvido o conceito estético do filme? O conceito estético foi desenvolvido em um forte espírito de equipe: a fotografia de Lauro Escorel, a direção de arte de Valdy Lopes JN, os figurinos de Cássio Brasil, a maquiagem de Simone Batata. Começamos a nos reunir em outubro e começamos a filmar em maio, o que permitiu um grande amadurecimento de idéias. Parte do filme é de época – retrata Belo Horizonte dos anos 70 e 80 - o que impunha uma estética precisa para a cidade. Já as fantasias de Roberto Carlos -sua visão da favela, a chegada à instituição, a forma como via Cabelinho, o chefe da gangue de rua, foram em boa parte inspiradas na obra do Bispo do Rosário, que também criou um mundo próprio a partir o material que coletava e transformava. O hipopótamo de couro azul remendado, por exemplo, é uma referência ao manto do mendigo do Bispo do Rosário. Queríamos mostrar que as fantasias do menino eram realmente o mundo em que vivia. E a equipe trabalhou duro para juntar essas duas partes: a Belo Horizonte da época e o mundo imaginário de Roberto Carlos. Você diria que filmar o percurso de Roberto Carlos representava um fio da navalha, no sentido de não cair, por um lado, na exploração da questão da violência institucional, e por outro, no sentimentalismo que poderia surgir do encontro com a pedagoga francesa? Sem dúvida, e tomei muito cuidado nesses dois aspectos. De forma nenhuma eu quis me deter na questão institucional porque o grande filme sobre o tema já foi feito – Pixote. O Contador de Histórias é mais um filme sobre relações humanas do que um relato sobre uma instituição. Para mim, o maior risco era escorregar na emoção, na pieguice. E me policiei muito nesse sentido a ponto de, durante a filmagem e a montagem, cheguei a pensar em não usar música, reduzida, ao final, ao essencial. André Abujamra, que criou uma trilha maravilhosa, reclamava: ‘Você é muito anticlimax’. Eu respondia: “A trilha só entra se for realmente necessária”. Esse anticlímax foi uma referência de abordagem. Não tenho medo de me emocionar nem de emocionar, mas queria que o filme tivesse o tom exato. Segurar a emoção foi sem dúvida a parte mais difícil. Chorei muito durante as filmagens e brincava com a Denise dizendo que eu nunca tinha chorado tanto na minha vida. Os excluídos sociais têm sido tema de várias produções recentes, algumas bastante polêmicas, como Cidade de Deus, Tropa de Elite, Última Parada 174, Linha de Passe. O Contador de Histórias vai na contramão de filmes que apontam a falta de saída, um fatalismo. O seu filme, ao contrário, acredita na possibilidade de transformação. Admiro esses filmes, mas assumo que O Contador de Histórias caminha na contramão, assim como assumo meu otimismo em relação ao futuro. Me considero uma espécie de Margherit, no sentido de navegar contra o fatalismo. Acredito que há luz no fim do túnel. Se não acreditasse, não veria sentido em fazer filmes. Não acho que O Contador de Histórias mostra apenas uma trajetória fadada ao fracasso com um final feliz. Para mim, esse é apenas um entre muitos outros exemplos bem-sucedidos. É só a gente se mexer, se comprometer, ser mais generoso, aprender. Meu filho está numa escola que tem como lema a formação de cidadãos, não apenas de pessoas. Tenho dois filhos pequenos e Denise e eu queremos formar cidadãos para que possam atuar na sociedade. Esperamos que o filme consiga, em algum nível, exercer o efeito transformador que Roberto Carlos teve a chance de vivenciar. A trajetória de Roberto Carlos também passa por elipses – a relação com a mãe, a permanência dele na França. Como foram tomadas essas decisões? Na história real houve uma ruptura com a mãe, como o filme mostra: ela deixou de visitá-lo e algumas vezes, quando ia, ele tinha fugido, depois ele não voltou mais para casa. Esse afastamento foi real. Quando ele vai para a França achei que a história estava contada. A parte mais bonita da história de Roberto Carlos é que a história continua. Certamente. O Contador de Histórias não narra apenas uma vida transformada pelo afeto, mas também que essa transformação continua, ou seja, Roberto Carlos é um ‘militante’ da pedagogia, tem uma casa onde vive com vários meninos de rua adotados. E assim como sua vida foi transformada, ele também transforma a vida de outros meninos. E você acredita no cinema como possibilidade de transformação? Acredito. A minha vida, sem dúvida, foi mudada pelo cinema. Aliás, continua a mudar. O cinema muda a vida e a arte de sonhar. E quando se lida com histórias de transformações possíveis, o sonho é ainda mais bonito. O Contador de Histórias é seu terceiro longa-metragem, depois de Por trás do Pano e Cristina quer Casar - três filmes muito diferentes. O que eles teriam em comum? O meu prazer de contar histórias – é assim que eu me considero. E contar a história de um contador de histórias como Roberto Carlos Ramos foi absolutamente encantador.
(Fonte: Divulgação Warner Bros.Pictures)
Como surgiu O Contador de Histórias? Da forma mais doméstica possível. Em janeiro de 2002, coloquei meu filho Nino, então com três anos, para dormir e comecei a ler um livro que ele ganhara de Natal: O Contador de Histórias, de Roberto Carlos Ramos. Era um livro de histórias e na última página encontrei um resumo da vida do autor, de quem nunca tinha ouvido falar. Fiquei completamente tomado. No dia seguinte falei com a Denise, consegui o telefone do Roberto Carlos com a editora e liguei para ele. Quando falei da ideia de fazer um filme, ouvi: “Não estou acreditando. Acabei de chegar de um congresso de contadores de história nos Estados Unidos e alguém da platéia me falou, ‘esta história tem que virar um filme!’. Trouxemos ele para São Paulo e durante algumas horas, diante de um gravador, Roberto Carlos contou a sua história, chorou, nós choramos. Somente depois descobri que ele já tinha estado no programa do Jô e dado uma entrevista histórica. Convoquei o experiente produtor Francisco Ramalho, fomos à luta e por sete anos a ideia de fazer esse filme não saiu da minha cabeça.Por que uma demora tão longa? Por alguns motivos. Primeiro, a captação foi extremamente lenta – depois de cinco, seis anos batalhando e de ouvir tantos ‘não’ até pensei que o projeto não fosse sair. Tivemos muitas dificuldades, em dezembro de 2006 para 2007 quase jogamos a toalha, mas aí as coisas começaram a mudar. Em janeiro ganhamos o edital da Petrobrás, em abril o do governo do Estado de São Paulo. Comecei a achar que era um sinal de Deus que o filme deveria sair do papel e ganhar as telas. Por outro lado, confesso que de alguma forma me boicotei um pouco para chegar ao ponto em que realmente entendi a história que eu queria contar. Apesar da angústia da espera, percebi como o tempo é importante para depurar, chegar ao essencial. Como foi o desenvolvimento do roteiro? Foi um longo processo de amadurecimento. Trabalhei com três pessoas: Maurício Arruda, José Roberto Torero e Mariana Veríssimo, roteirista de Cristina quer Casar. Passamos por várias abordagens, tentamos vários caminhos e, ao final, o que prevaleceu foi realmente a motivação do encanto inicial: a relação de Roberto Carlos com a pedagoga francesa e sua formação como contador de histórias. É assim que ele se vê, é assim que ele se define. O roteiro foi depurado nesse sentido: como ele se formou e como usava a fantasia para transformar e conviver com uma realidade muito dura e lidar com frustrações. Desde menino, o exercício da fantasia era essencial para ele aceitar o real. E fizemos questão que esta fantasia tão fértil ocupasse no filme o lugar que teve na vida do menino, com toda sua vitalidade, cores, poesia e humor. Fizemos mais de 20 versões e o que está na tela se aproxima muito da essência que imaginamos ao longo do desenvolvimento do roteiro. Você pode dar exemplo de uma dessas fantasias? Há várias. Por exemplo, no primeiro encontro com Margherit, Roberto conta, de forma superfantasiosa que foi parar na Febem depois de um assalto a um banco orquestrado pela mãe e ao lado dos irmãos. Assumimos esse tom transformando aquela família num ‘Jackson Five’. Vestimos a ‘quadrilha’ com roupas super coloridas, perucas black-power da época e imprimimos à cena um tom farsesco. Um dado bonito é que Roberto usou esse assalto para justificar porque a mãe o deixou na Febem: pela sua forma de narrar, ela era a heroína do grupo, foi ela quem armou o assalto, mas na hora deu azar, a polícia chegou e, por isso, ele foi para a instituição. Agora, com o filme pronto, como você define o ponto essencial da história que você contou?A capacidade de transformação. E essa possibilidade é decorrente de um encontro – do menino de 13 anos da Febem com uma pedagoga francesa, Margherit Duvas, que resolveu não aceitar o diagnóstico de ‘caso irrecuperável’ concedido ao menino pela instituição. No caso de Roberto Carlos, a transformação decorre também da sua capacidade contar histórias – e assim ele conseguiu mudar a própria vida. Ao criar tantas histórias, acabou criando a sua própria história. Eu também sou um apaixonado por histórias e um apaixonado pelo Brasil. A sabedoria do povo brasileiro me encanta, a forma tão especial que certas pessoas têm de contar o maior drama de vida, de transformar a própria história. Não foi por acaso que contei a história de 200 mulheres em Retratos Brasileiros ao longo de cinco anos. Sem dúvida, dirigir esses relatos foi um aprendizado precioso para o filme. Roberto Carlos é interpretado por três não-atores – Marco Antonio Ribeiro (aos seis anos), Paulo Henrique Mendes , (aos treze) e Cleiton dos Santos da Silva, aos 20 anos. Como foi feita essa seleção? Há mais de 100 crianças no filme – e todas, não só os atores principais, foram escolhidos a dedo, ao longo de uma pesquisa de seis meses por comunidades carentes, ONGs, grupos de dança e teatro de Belo Horizonte, sob coordenação de Lais Corrêa. Foram realizados laboratórios com todas as crianças e ela tomou um grande cuidado para não frustrar os não-escolhidos e valorizou sempre que aquele trabalho já era importante. Um dia ela me telefonou e disse: acho que já temos o Roberto de seis anos. Fui a Belo Horizonte, bati o olho no Marco Antonio e não tive dúvida – era ele. A escolha de Paulo Henrique, de 13 anos, também foi conjunta. Não foi uma escolha fácil, tivemos muitas dúvidas, foi um trabalho danado. E como foi trabalhar com esse elenco de não-profissionais? Com Bolinha, que é como chamávamos Marco Antonio, de sete anos, desenvolvemos uma relação tão intensa que beirava o amor e o ódio. Ele é extremamente inteligente, tem muita personalidade, mas com criança não funciona técnica funciona a relação. Conversávamos, passeávamos, brigávamos. Eu falava para a Lais: “Estou tratando ele como trato meu filho”, ou seja, tínhamos uma convivência real, com afeto, com briga, com entendimento. Devido à minha formação em montagem e por não gostar de vídeo assist – prefiro assistir à filmagem –, de certa forma eu agia como o interlocutor do Bolinha: ele geralmente atuava para mim. Foi esse o nosso ‘método’. E com Paulo Henrique? Com Paulo Henrique, por ser mais velho e ter uma grande capacidade de concentração, as coisas fluíram muito bem. Ele realmente entendeu o papel e também teve uma ótima relação com a Maria de Medeiros. Nos dois casos, posso dizer que a relação fora de cena foi responsável por 90% do filme. Tivemos um set muito concentrado – quando as filmagens terminavam, se brincava, mas o clima de trabalho era de concentração total. E as pessoas também foram se conhecendo no decorrer das filmagens. Tentei, na medida do possível, filmar com certa cronologia, para colocar os meninos mais dentro das situações e da evolução dos personagens. As cenas da casa, por exemplo, do contato com Margherit, foram todas filmadas em ordem cronológica, que culminam com a casa inundada. No caso de Paulo Henrique teve uma coincidência muito bonita: no filme, Margherit lê para Roberto Carlos Vinte Mil Léguas Submarinas. Ele se apaixona pela história e ela decide levá-lo para conhecer o mar. Paulo Henrique, como Roberto Carlos, também nunca tinha visto o mar, sua reação gerou muita expectativa e foi emocionante. Com não-atores a intuição vale muito – você tem que trabalhar com o que acontece na hora, com o clima do momento. A corrida para o mar, aliás, é uma clara citação de Os Incompreendidos, de François Truffaut. Sem dúvida – é o meu beijo para Truffaut. Em uma fase da minha vida vi Os Incompreendidos todos os dias. Tenho duas grandes paixões em cinema: o neo-realismo italiano e Truffaut. E como você chegou a Maria de Medeiros? Precisávamos de uma atriz que falasse português e francês e Maria de Medeiros foi o primeiro nome que me veio. Ramalho botou pilha para tentarmos, fizemos um contato, mandei o roteiro e para minha surpresa ela respondeu rapidamente - e mais – empolgada com o projeto. Poderíamos ter buscado uma atriz brasileira para o papel, mas achávamos necessário esse olhar estrangeiro. Maria é apaixonada pelo Brasil, já tinha estado aqui algumas vezes, inclusive com um show em que canta Chico Buarque. Fui para Paris encontrá-la e descobri uma atriz digna da música ‘Se Todos Fossem Iguais a Vocês’. Desde a primeira leitura, ela demonstrou uma noção absoluta do roteiro e da personagem. E ainda se deu ao luxo de perguntar se eu queria que ela lesse com sotaque do Brasil ou de Portugal. Ela é, de fato, muito encantada com o jeito e com a criatividade do brasileiro. Ela vive na França há 15 anos e representa o real entusiasmo do francês com o Brasil. E como se deu o corpo-a-corpo de uma atriz de tantos recursos com não-atores em uma história de dificuldades de relação e de culturas tão diferentes? A dedicação de Maria ao papel, a relação com os meninos, a entrega total à personagem e ao projeto foi uma experiência comovente. Ela não atuou apenas – foi uma incorporação total. Eu diria que ninguém entendeu tanto o roteiro quanto ela, que o humanismo e a delicadeza que ela retrata na composição de Margherit não é só da personagem – é da própria Maria. Ela entendeu tudo tão bem, a nossa relação foi tão simples, que muitas vezes a direção era pelo olho. Ela realmente aderiu à história de Roberto Carlos e tem uma veia clownesca muito comovente. Fiquei muito orgulhoso quando ela disse que nunca trabalhou numa produção em que tudo funcionasse tão bem. Curiosamente, ela é muito parecida com a Denise, as duas se entenderam super bem e vivem fazendo planos de um dia fazer uma espécie de Thelma e Louise. Só estou esperando o que pode vir por aí. O cinema brasileiro já mostrou meninos como Fernando Ramos da Silva (o ator de Pixote, de Hector Babenco, morto pela polícia aos 19 anos), ou Sandro, o seqüestrador do ônibus 174, primeiro em documentário e depois na ficção. Meninos que, como tantos outros, apesar de algumas oportunidades não conseguiram escapar de um final trágico. Qual a diferença entre eles e Roberto Carlos? Também me detive sobre essa questão, consultei muita gente e a maior parte dos textos e dos especialistas bate na mesma tecla: o maior diferencial de Roberto Carlos foi ter tido uma boa formação e um convívio familiar até os seis anos de idade. Alguma coisa acontecia na casa dele que permitiu, mais tarde, a transformação. E essa transformação só foi possível por causa da mola afetiva representada pela Margherit. Um dado muito bonito é que ele foi viver no outro lado do mundo e ao retornar recebeu de Margherit uma coisa fundamental para sua vida: o endereço da mãe, que ele pode reencontrar em outras circunstâncias e até ajudá-la. Como você se aproximou do universo institucional em que Roberto Carlos cresceu? Fizemos uma ampla pesquisa, conversamos com psicólogos, gente que trabalhou na Febem, com outros meninos. Na verdade, todo o discurso de Pérola (Malu Galli) é uma síntese do pensamento oficial da Febem. Muitas pessoas, como ela, de fato quiseram e querem ajudar, mas as condições são extremamente difíceis. Procuramos ser fiéis à realidade da instituição e da época. O Contador de Histórias tem vários planos e camadas – a origem de Roberto Carlos, a instituição, as ruas da cidade, a casa de Margherit. E muitas das ações nesses espaços são ilustradas pelas cenas líricas e poéticas criadas pela imaginação do ‘menino irrecuperável’. Como foi desenvolvido o conceito estético do filme? O conceito estético foi desenvolvido em um forte espírito de equipe: a fotografia de Lauro Escorel, a direção de arte de Valdy Lopes JN, os figurinos de Cássio Brasil, a maquiagem de Simone Batata. Começamos a nos reunir em outubro e começamos a filmar em maio, o que permitiu um grande amadurecimento de idéias. Parte do filme é de época – retrata Belo Horizonte dos anos 70 e 80 - o que impunha uma estética precisa para a cidade. Já as fantasias de Roberto Carlos -sua visão da favela, a chegada à instituição, a forma como via Cabelinho, o chefe da gangue de rua, foram em boa parte inspiradas na obra do Bispo do Rosário, que também criou um mundo próprio a partir o material que coletava e transformava. O hipopótamo de couro azul remendado, por exemplo, é uma referência ao manto do mendigo do Bispo do Rosário. Queríamos mostrar que as fantasias do menino eram realmente o mundo em que vivia. E a equipe trabalhou duro para juntar essas duas partes: a Belo Horizonte da época e o mundo imaginário de Roberto Carlos. Você diria que filmar o percurso de Roberto Carlos representava um fio da navalha, no sentido de não cair, por um lado, na exploração da questão da violência institucional, e por outro, no sentimentalismo que poderia surgir do encontro com a pedagoga francesa? Sem dúvida, e tomei muito cuidado nesses dois aspectos. De forma nenhuma eu quis me deter na questão institucional porque o grande filme sobre o tema já foi feito – Pixote. O Contador de Histórias é mais um filme sobre relações humanas do que um relato sobre uma instituição. Para mim, o maior risco era escorregar na emoção, na pieguice. E me policiei muito nesse sentido a ponto de, durante a filmagem e a montagem, cheguei a pensar em não usar música, reduzida, ao final, ao essencial. André Abujamra, que criou uma trilha maravilhosa, reclamava: ‘Você é muito anticlimax’. Eu respondia: “A trilha só entra se for realmente necessária”. Esse anticlímax foi uma referência de abordagem. Não tenho medo de me emocionar nem de emocionar, mas queria que o filme tivesse o tom exato. Segurar a emoção foi sem dúvida a parte mais difícil. Chorei muito durante as filmagens e brincava com a Denise dizendo que eu nunca tinha chorado tanto na minha vida. Os excluídos sociais têm sido tema de várias produções recentes, algumas bastante polêmicas, como Cidade de Deus, Tropa de Elite, Última Parada 174, Linha de Passe. O Contador de Histórias vai na contramão de filmes que apontam a falta de saída, um fatalismo. O seu filme, ao contrário, acredita na possibilidade de transformação. Admiro esses filmes, mas assumo que O Contador de Histórias caminha na contramão, assim como assumo meu otimismo em relação ao futuro. Me considero uma espécie de Margherit, no sentido de navegar contra o fatalismo. Acredito que há luz no fim do túnel. Se não acreditasse, não veria sentido em fazer filmes. Não acho que O Contador de Histórias mostra apenas uma trajetória fadada ao fracasso com um final feliz. Para mim, esse é apenas um entre muitos outros exemplos bem-sucedidos. É só a gente se mexer, se comprometer, ser mais generoso, aprender. Meu filho está numa escola que tem como lema a formação de cidadãos, não apenas de pessoas. Tenho dois filhos pequenos e Denise e eu queremos formar cidadãos para que possam atuar na sociedade. Esperamos que o filme consiga, em algum nível, exercer o efeito transformador que Roberto Carlos teve a chance de vivenciar. A trajetória de Roberto Carlos também passa por elipses – a relação com a mãe, a permanência dele na França. Como foram tomadas essas decisões? Na história real houve uma ruptura com a mãe, como o filme mostra: ela deixou de visitá-lo e algumas vezes, quando ia, ele tinha fugido, depois ele não voltou mais para casa. Esse afastamento foi real. Quando ele vai para a França achei que a história estava contada. A parte mais bonita da história de Roberto Carlos é que a história continua. Certamente. O Contador de Histórias não narra apenas uma vida transformada pelo afeto, mas também que essa transformação continua, ou seja, Roberto Carlos é um ‘militante’ da pedagogia, tem uma casa onde vive com vários meninos de rua adotados. E assim como sua vida foi transformada, ele também transforma a vida de outros meninos. E você acredita no cinema como possibilidade de transformação? Acredito. A minha vida, sem dúvida, foi mudada pelo cinema. Aliás, continua a mudar. O cinema muda a vida e a arte de sonhar. E quando se lida com histórias de transformações possíveis, o sonho é ainda mais bonito. O Contador de Histórias é seu terceiro longa-metragem, depois de Por trás do Pano e Cristina quer Casar - três filmes muito diferentes. O que eles teriam em comum? O meu prazer de contar histórias – é assim que eu me considero. E contar a história de um contador de histórias como Roberto Carlos Ramos foi absolutamente encantador.
(Fonte: Divulgação Warner Bros.Pictures)
Prêmio Cidade de Belo Horizonte e Prêmio-João de-Barro 2009
10/7/2009 - Prêmio Cidade de Belo Horizonte e Prêmio-João de-Barro 2009
Estão abertas as inscrições para o Concurso Nacional de Literatura –Prêmio Cidade de Belo Horizonte e João-de-Barro, uma iniciativa da Prefeitura de Belo Horizonte por meio da Fundação Municipal de Cultura.
O Prêmio Cidade de Belo Horizonte foi criado em 1947. É o mais antigo concurso literário do país. Em 2009, contempla obras inéditas de autores brasileiros nas categorias: Ensaio, Poesia –Autor Estreante e Dramaturgia. Uma novidade: além da premiação em dinheiro, as obras vencedoras serão publicadas.
EnsaioObra literária em prosa, caracterizada pela subjetividade. Premiação: publicação da obra e R$ 10mil para o 1º colocado
DramaturgiaTexto literário destinado à composição de peças teatrais. Premiação: publicação da obra e R$ 10mil para o 1º colocado
Poesia –Autor estreanteTextos sintéticos caracterizados pelo ritmo, sonoridade e outros recursos intrínsecos à criação literária. Premiação: publicação da obra e R$ 8mil para o 1º colocado
Prêmio João-de-Barro
Esse prêmio contempla escritores que se dedicam à literatura infantil (destinado à crianças de até 12 anos). Podem ser inscritas obras inéditas na categoria, que concorrem a duas premiações. Uma do Júri Técnico e outra do Júri Infantil. A mesma obra pode ser escolhida pelos dois júris. As obras vencedoras também serão publicadas.
Literatura InfantilGênero literário e temática livres. Premiação: R$ 8mil para o vencedor do Júri Técnico, R$ 8mil para o vencedor do Júri Infantil e a publicação da obra.
Os interessados em participar dos concursos têm até o dia 07/08 para se inscrever na sede da Fundação Municipal de Cultura, de 2ª a 6ª feira, das 9h às 17h, ou via sedex. Confira o edital em www.pbh.mg.gov/cultura
COMUNICADO URGENTE – I CONPAERJ
COMUNICADO URGENTE – I CONPAERJ
A Comissão Organizadora do I Congresso Fluminense de Patrimônio Cultural e Arte na Escola comunica que a data de realização do mesmo teve que ser transferida para os dias 01, 02 e 03 de outubro por motivo de atraso nas obras de infra-estrutura no Centro de Convenções, local de realização do evento. Consequentemente a data limite para submissão de trabalhos passa a ser dia 15 de agosto e a data limite de inscrição para participação será dia 20 de agosto.
NOVAS DATAS
I Congresso Fluminense de Patrimônio Cultural e Arte na Escola – dias 01, 02 e 03 de outubro
Data limite para submissão de trabalhos: 15 de agosto
Data limite de inscrição para participação: 20 de agosto.
www.artenaescolauenf.org
Pólo Regional Arte na Escola - UENF
A Comissão Organizadora do I Congresso Fluminense de Patrimônio Cultural e Arte na Escola comunica que a data de realização do mesmo teve que ser transferida para os dias 01, 02 e 03 de outubro por motivo de atraso nas obras de infra-estrutura no Centro de Convenções, local de realização do evento. Consequentemente a data limite para submissão de trabalhos passa a ser dia 15 de agosto e a data limite de inscrição para participação será dia 20 de agosto.
NOVAS DATAS
I Congresso Fluminense de Patrimônio Cultural e Arte na Escola – dias 01, 02 e 03 de outubro
Data limite para submissão de trabalhos: 15 de agosto
Data limite de inscrição para participação: 20 de agosto.
www.artenaescolauenf.org
Pólo Regional Arte na Escola - UENF
circo de boneco em São Paulo
Neste final de semana ( 25 e 26 de julho ) SESI RIO CLARO apresenta para a criançada Circo de Bonecos as 16:00 horas. Dando continuação a Mostra de Teatro Infantil. Indicado em duas categorias ao Prêmio FEMSA 2ª bimestre 2008, o espetáculo trata da brincadeira de dois amigos que resgatam a magia do circo e seu universo fantástico. Não perca.
Circo de Bonecos
A peça infantil Circo de Bonecos é a próxima atração da Mostra de Teatro Infantil 2009, promovida pelo SESI-SP, no teatro da entidade em Rio Claro. Serão realizadas duas sessões, uma no sábado (25/07) e outra no domingo (26/07), às 16 horas. A entrada é franca. A montagem, da Cia Circo de Bonecos, conta a história de dois amigos, Claudio Saltini e Rani Guerra, que decidem brincar de circo na sala de visita, recriando o mundo maravilhoso do circo dentro do universo das fantasias e brincadeiras infantis. Por meio de pantomimas, surpreendentes bonecos e delicados truques, as imagens sensoriais que são sugeridas provocam a diluição das fronteiras das idades e do tempo. Para Cláudio Saltini, diretor da peça, a comédia mostra de uma forma poética que a magia de uma tarde no circo pode estar contida no ato simples de brincar. “Nesta produção, o foco principal está no jogo clownesco criado pela dupla de atores. Assim, os bonecos aparecem como elementos que complementam esta fantasia criada pelo elenco em sua busca pelo brincar”, conta. A peça foi indicada para o Prêmio FEMSA 2º bimestre 2008 nas categorias melhor ator (Cláudio Saltini) e melhor trilha sonora.
Histórico do grupo
Formada em 1999, a Cia Circo de Bonecos realiza pesquisas artísticas na busca de inovações técnicas e plásticas para a linguagem do teatro de bonecos e de animação. Cláudio Saltini, diretor e fundador da companhia paulista, também participou de trabalhos de outros reconhecidos grupos: A Cidade Muda, Cia. Truks – Teatro de Bonecos e Cia. Teatro das Coisas. O repertório da Cia Circo de Bonecos conta com outras cinco montagens: Circus – A Nova Tournée (1999), Lolo Barnabé (2003), O Vôo – A Viagem de Teco-Teco (2003), Inzôonia (2005) e Guarda Zool (2006). Nestes dez anos de trajetória, o grupo recebeu dois prêmios e nove indicações no Prêmio Coca-Cola, três Prêmios Coca-Cola Leva ao Teatro, seis indicações para o Prêmio PANANCO e quatro Prêmios APCA.
SERVIÇO: Mostra SESI de Teatro Infantil 2009 Espetáculo: Circo de Bonecos Local: SESI Rio Claro - Av. M-29, 441 - Jardim Floridiana. Datas e horários: dias 25 e 26/07 (sábado e domingo), às 16 horas. Entrada: Franca – retirar ingressos com uma hora de antecedência. Capacidade: 226 lugares Gênero: comédia Duração: 50 minutos Recomendação etária: Livre para todos os públicos.
Informações: (19) 3527-2446
A peça infantil Circo de Bonecos é a próxima atração da Mostra de Teatro Infantil 2009, promovida pelo SESI-SP, no teatro da entidade em Rio Claro. Serão realizadas duas sessões, uma no sábado (25/07) e outra no domingo (26/07), às 16 horas. A entrada é franca. A montagem, da Cia Circo de Bonecos, conta a história de dois amigos, Claudio Saltini e Rani Guerra, que decidem brincar de circo na sala de visita, recriando o mundo maravilhoso do circo dentro do universo das fantasias e brincadeiras infantis. Por meio de pantomimas, surpreendentes bonecos e delicados truques, as imagens sensoriais que são sugeridas provocam a diluição das fronteiras das idades e do tempo. Para Cláudio Saltini, diretor da peça, a comédia mostra de uma forma poética que a magia de uma tarde no circo pode estar contida no ato simples de brincar. “Nesta produção, o foco principal está no jogo clownesco criado pela dupla de atores. Assim, os bonecos aparecem como elementos que complementam esta fantasia criada pelo elenco em sua busca pelo brincar”, conta. A peça foi indicada para o Prêmio FEMSA 2º bimestre 2008 nas categorias melhor ator (Cláudio Saltini) e melhor trilha sonora.
Histórico do grupo
Formada em 1999, a Cia Circo de Bonecos realiza pesquisas artísticas na busca de inovações técnicas e plásticas para a linguagem do teatro de bonecos e de animação. Cláudio Saltini, diretor e fundador da companhia paulista, também participou de trabalhos de outros reconhecidos grupos: A Cidade Muda, Cia. Truks – Teatro de Bonecos e Cia. Teatro das Coisas. O repertório da Cia Circo de Bonecos conta com outras cinco montagens: Circus – A Nova Tournée (1999), Lolo Barnabé (2003), O Vôo – A Viagem de Teco-Teco (2003), Inzôonia (2005) e Guarda Zool (2006). Nestes dez anos de trajetória, o grupo recebeu dois prêmios e nove indicações no Prêmio Coca-Cola, três Prêmios Coca-Cola Leva ao Teatro, seis indicações para o Prêmio PANANCO e quatro Prêmios APCA.
SERVIÇO: Mostra SESI de Teatro Infantil 2009 Espetáculo: Circo de Bonecos Local: SESI Rio Claro - Av. M-29, 441 - Jardim Floridiana. Datas e horários: dias 25 e 26/07 (sábado e domingo), às 16 horas. Entrada: Franca – retirar ingressos com uma hora de antecedência. Capacidade: 226 lugares Gênero: comédia Duração: 50 minutos Recomendação etária: Livre para todos os públicos.
Informações: (19) 3527-2446
A Imaginação Infantil e a Arte-Educação: Abordagens Teóricas e Formulação de Práticas
A Imaginação Infantil e a Arte-Educação: Abordagens Teóricas e Formulação de Práticas
Categoria: Curso de Extensão
Unidade: PUC São Paulo
Apresentação:
Quem já viu uma criança brincando sabe o poder que a imaginação tem. Sozinha ou acompanhada, ela cria personagens e histórias em que quase tudo é possível. Entender o funcionamento e a gênese da imaginação, visando à criação de práticas voltadas ao desenvolvimento infantil é o objetivo do curso de extensão universitária A Imaginação Infantil e a Arte-Educação: abordagens teóricas e formulação de práticas, oferecido pela PUC-SP. Neste curso teórico-prático, reflexões teóricas sobre a imaginação infantil servirão de fundamento para a formulação de práticas em arte-educação com crianças entre 4 e 9 anos.
Combinando aulas teóricas com atividades práticas, a idéia do curso é abordar o tema da imaginação infantil e capacitar os alunos na criação e realização de atividades ligadas à arte-educação. Divididas em dois módulos, as aulas tratarão das relações entre imaginação e desenvolvimento infantil, em seus aspectos afetivos e cognitivos.
Teorias psicológicas e psicanalíticas de Jean Piaget, Lev Semenovich Vygotsky e Sigmund Freud ajudarão os interessados a compreender o campo da imaginação infantil e o que ela representa para a criança. Nas aulas práticas, o aluno vai aprender a contar e ouvir histórias, a ensinar movimentos corporais, a criar atividades de artes plásticas e até a cantar cantigas e cirandas da cultura popular.
No final, os participantes terão de criar uma aula, apresentá-la e discutí-la. Também será possível, durante o curso, realizar uma visita supervisionada a um projeto de circo e arte-educação desenvolvido na capital paulista.
Dirigido a:
Professores de educação infantil e ensino fundamental, além de interessados em arte-educação.
Conteúdo Programático:
O Que se Entende por Imaginação? A Formação da Imagem Mental e a Gênese da Imaginação A Imaginação Infantil: realidade ou fantasia? Aspectos Cognitivos e Afetivos A Imaginação na Arte de Contar Histórias A Imaginação do Contador de Histórias A Imaginação da Criança Diante da Narrativa de Histórias A Imaginação e o Desenvolvimento Psicomotor A Imaginação e as Atividades de Artes Plásticas A Imaginação nas Brincadeiras e Cantigas Infantis Criando Atividades em Arte-Educação: a cooperação criativa
Coordenação:
Prof. Nelson D’Ângelo Ribeiro
.: Supervisão Técnica
Prof. Francisco Igliori Gonsales
.: Corpo Docente: *
Prof. Carlos Leandro Medina GodinhoProfa. Fernanda Igliori GonsalesProf. Francisco Igliori Gonsales Prof. Nelson D’Ângelo Ribeiro
* Sujeito a alterações
Se você deseja obter informações sobre algum professor, clique em Plataforma Lattes, vá em Buscar/Buscar Currículos e digite o nome completo do professor cujo currículo deseja consultar.
.: Carga Horária:
30 horas
.: -Início/Duração:
10 de setembro de 2009
.: Horário:
Quintas-feiras, das 19h30 às 22 horas - aulas semanais
.: Local de Realização:
PUC-SP - Unidade COGEAE Consolação - Rua da Consolação, 881 - Consolação - São Paulo - SP - Mapa da Unidade
Documentos para Matrícula:
No ato da matrícula, além do CPF, do RG, do comprovante de endereço (onde conste o CEP), os alunos graduados deverão apresentar o diploma de graduação e os graduandos deverão apresentar o histórico.
Para que a matrícula seja efetivada, é importante que o aluno traga todos os documentos solicitados.
.: Matrícula - Vagas limitadas
Local de Matrícula:Unidade COGEAE Consolação
Categoria: Curso de Extensão
Unidade: PUC São Paulo
Apresentação:
Quem já viu uma criança brincando sabe o poder que a imaginação tem. Sozinha ou acompanhada, ela cria personagens e histórias em que quase tudo é possível. Entender o funcionamento e a gênese da imaginação, visando à criação de práticas voltadas ao desenvolvimento infantil é o objetivo do curso de extensão universitária A Imaginação Infantil e a Arte-Educação: abordagens teóricas e formulação de práticas, oferecido pela PUC-SP. Neste curso teórico-prático, reflexões teóricas sobre a imaginação infantil servirão de fundamento para a formulação de práticas em arte-educação com crianças entre 4 e 9 anos.
Combinando aulas teóricas com atividades práticas, a idéia do curso é abordar o tema da imaginação infantil e capacitar os alunos na criação e realização de atividades ligadas à arte-educação. Divididas em dois módulos, as aulas tratarão das relações entre imaginação e desenvolvimento infantil, em seus aspectos afetivos e cognitivos.
Teorias psicológicas e psicanalíticas de Jean Piaget, Lev Semenovich Vygotsky e Sigmund Freud ajudarão os interessados a compreender o campo da imaginação infantil e o que ela representa para a criança. Nas aulas práticas, o aluno vai aprender a contar e ouvir histórias, a ensinar movimentos corporais, a criar atividades de artes plásticas e até a cantar cantigas e cirandas da cultura popular.
No final, os participantes terão de criar uma aula, apresentá-la e discutí-la. Também será possível, durante o curso, realizar uma visita supervisionada a um projeto de circo e arte-educação desenvolvido na capital paulista.
Dirigido a:
Professores de educação infantil e ensino fundamental, além de interessados em arte-educação.
Conteúdo Programático:
O Que se Entende por Imaginação? A Formação da Imagem Mental e a Gênese da Imaginação A Imaginação Infantil: realidade ou fantasia? Aspectos Cognitivos e Afetivos A Imaginação na Arte de Contar Histórias A Imaginação do Contador de Histórias A Imaginação da Criança Diante da Narrativa de Histórias A Imaginação e o Desenvolvimento Psicomotor A Imaginação e as Atividades de Artes Plásticas A Imaginação nas Brincadeiras e Cantigas Infantis Criando Atividades em Arte-Educação: a cooperação criativa
Coordenação:
Prof. Nelson D’Ângelo Ribeiro
.: Supervisão Técnica
Prof. Francisco Igliori Gonsales
.: Corpo Docente: *
Prof. Carlos Leandro Medina GodinhoProfa. Fernanda Igliori GonsalesProf. Francisco Igliori Gonsales Prof. Nelson D’Ângelo Ribeiro
* Sujeito a alterações
Se você deseja obter informações sobre algum professor, clique em Plataforma Lattes, vá em Buscar/Buscar Currículos e digite o nome completo do professor cujo currículo deseja consultar.
.: Carga Horária:
30 horas
.: -Início/Duração:
10 de setembro de 2009
.: Horário:
Quintas-feiras, das 19h30 às 22 horas - aulas semanais
.: Local de Realização:
PUC-SP - Unidade COGEAE Consolação - Rua da Consolação, 881 - Consolação - São Paulo - SP - Mapa da Unidade
Documentos para Matrícula:
No ato da matrícula, além do CPF, do RG, do comprovante de endereço (onde conste o CEP), os alunos graduados deverão apresentar o diploma de graduação e os graduandos deverão apresentar o histórico.
Para que a matrícula seja efetivada, é importante que o aluno traga todos os documentos solicitados.
.: Matrícula - Vagas limitadas
Local de Matrícula:Unidade COGEAE Consolação
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Edição nº 165 - 20 a 26/07/2009 PLANO NACIONAL LIVRO E LEITURA
Edição nº 165 - 20 a 26/07/2009
Planos estaduais e municipais do livro e leitura
O PNLL e os ministérios da Cultura e da Educação estão preparando, com o apoio e parceria do Instituto Pró-Livro e equipe de consultores, um encontro para lançar os documentos que darão substância e orientação à feitura de Planos Estaduais do Livro e Leitura (PELL) e Planos Municipais do Livro e Leitura (PMLL). O evento acontecerá em Brasília no mês de setembro. Essa ação está prevista desde os primeiros passos do PNLL e, embora já tenhamos alguns estados e municípios implantando seus planos, será um importante evento de estímulo e orientação para que o Plano Nacional do Livro e da Leitura se concretize em todo o país. Mais informações nos próximos boletins.
Vale Cultura
O presidente Lula lança oficialmente nesta quinta, dia 23, o projeto de lei que institui o Vale Cultura. Segundo a revista IstoÉ Dinheiro, a expectativa é de que cerca de R$ 700 milhões sejam direcionados para atividades culturais todo mês. Ou seja, em um ano, o Vale Cultura teria o impacto de oito Leis Rouanet e com a vantagem de que "o benefício gerado em nome de um trabalhador de um rincão do Nordeste ficaria lá mesmo e não em uma sala de espetáculo do Sudeste, subsidiando a diversão da classe A".
COLE começa hoje
A 17ª edição do COLE - Congresso de Leitura do Brasil tem início nesta segunda, 20 de julho, na cidade de Campinas, em São Paulo. Até o dia 24 de julho, estarão reunidos "profissionais nacionais e estrangeiros ligados ao universo do livro e da leitura como espaço de reflexão e socialização de experiências, de produção e divulgação de pesquisas e projetos educativos, de aprofundamento e entendimento das práticas culturais, de atuação e incentivo a políticas públicas". Os debates este ano focam a educação de jovens e adultos, os desafios e práticas nas bibliotecas, a mídia a educação e a leitura, entre outros. Estarão presentes o secretário executivo do PNLL, José Castilho Marques Neto, e o diretor da Diretoria de Livro e Leitura, Fabiano dos Santos. Aproveite para saber mais sobre o PNLL no estande da ALB.
MEC vai criar a Biblioteca do Professor
O Ministério da Educação irá criar a Biblioteca do Professor, cujo acervo será composto por obras que ajudam o professor em seu cotidiano. A biblioteca será montada a partir de um edital do FNDE que convoca editoras que desejarem inscrever seus livros. De acordo com o portal do MEC, "o lançamento do edital, a seleção e a reprodução das obras acontecerão neste ano e a distribuição, em 2010".
50 anos da Turma da Mônica
No último sábado foi inaugurada a Exposição 50 Anos de Maurício de Souza, no MuBE, para homenagear o criador da Turma da Mônica e inúmeros personagens que estão no imaginário de crianças de todas as idades. Na ocasião, o presidente da Funarte, Sérgio Mamberti, representando o ministro da Cultura Juca Ferreira, ressaltou a contribuição de Maurício para a divulgação de valores próprios da cultura brasileira e para a educação e formação de uma sociedade leitora. O secretário executivo do PNLL, José Castilho Marques Neto, também compareceu ao evento.
Brasiliana finaliza digitalização das primeiras obras de Machado de Assis
O site Brasiliana Digital finalizou o processo de digitalização das primeiras obras de Machado de Assis. Ao todo, são 26 obras que podem ser lidas no formato PDF em baixa ou alta resolução (100 e 300 DPI, respectivamente). A busca pelos livros, que podem ser encontrados por tempo indeterminado na página do site, é feita por título, autor ou algum trecho do texto.
Biblioteca britânica está dispoível na internet
O acervo de quase 630 km de prateleiras da Biblioteca Britânica está disponível na internet para consulta. Todos os livros, mapas e fontes de informação estão catalogados, inclusive os 49 principais jornais de Londres, publicados desde 1800. Entretanto, caso a pesquisa necessite de downloads, o usuário deve pagar uma taxa por 24 horas de acesso. Para visitar o site da segunda maior biblioteca do mundo, clique aqui. Para ver a matéria do Jornal Hoje, da Rede Globo, aqui.
Google Books utiliza Twitter para trazer pessoas para leitura
O Google Books está utilizando o Twitter para publicar excertos de 140 caracteres de obras que estão em seu banco de dados. A escolha das passagens se dá pela lista dos livros mais populares lidos e ao final do tweet (nome dado à postagem no Twitter), o link para a própria fonte é disponibilizado. Para conferir as passagens selecionadas até o momento, clique aqui.
Governo paulista adquire novos livros
A Secretaria de Estado da Cultura paulista irá adquirir 200 novas obras entre ficção de autores brasileiros e estrangeiros, publicadas entre 2004 e 2008. Para realizar a compra, a Secretaria solicita a cotação de preços de capa e com desconto, citação de título e autor e o envio de um exemplar da obra cotada para sua sede. Para mais informações ou envio de livros acesar@sp.gov.br ou biblioteca@divbibliotecas.sp.gov.br.
Planos estaduais e municipais do livro e leitura
O PNLL e os ministérios da Cultura e da Educação estão preparando, com o apoio e parceria do Instituto Pró-Livro e equipe de consultores, um encontro para lançar os documentos que darão substância e orientação à feitura de Planos Estaduais do Livro e Leitura (PELL) e Planos Municipais do Livro e Leitura (PMLL). O evento acontecerá em Brasília no mês de setembro. Essa ação está prevista desde os primeiros passos do PNLL e, embora já tenhamos alguns estados e municípios implantando seus planos, será um importante evento de estímulo e orientação para que o Plano Nacional do Livro e da Leitura se concretize em todo o país. Mais informações nos próximos boletins.
Vale Cultura
O presidente Lula lança oficialmente nesta quinta, dia 23, o projeto de lei que institui o Vale Cultura. Segundo a revista IstoÉ Dinheiro, a expectativa é de que cerca de R$ 700 milhões sejam direcionados para atividades culturais todo mês. Ou seja, em um ano, o Vale Cultura teria o impacto de oito Leis Rouanet e com a vantagem de que "o benefício gerado em nome de um trabalhador de um rincão do Nordeste ficaria lá mesmo e não em uma sala de espetáculo do Sudeste, subsidiando a diversão da classe A".
COLE começa hoje
A 17ª edição do COLE - Congresso de Leitura do Brasil tem início nesta segunda, 20 de julho, na cidade de Campinas, em São Paulo. Até o dia 24 de julho, estarão reunidos "profissionais nacionais e estrangeiros ligados ao universo do livro e da leitura como espaço de reflexão e socialização de experiências, de produção e divulgação de pesquisas e projetos educativos, de aprofundamento e entendimento das práticas culturais, de atuação e incentivo a políticas públicas". Os debates este ano focam a educação de jovens e adultos, os desafios e práticas nas bibliotecas, a mídia a educação e a leitura, entre outros. Estarão presentes o secretário executivo do PNLL, José Castilho Marques Neto, e o diretor da Diretoria de Livro e Leitura, Fabiano dos Santos. Aproveite para saber mais sobre o PNLL no estande da ALB.
MEC vai criar a Biblioteca do Professor
O Ministério da Educação irá criar a Biblioteca do Professor, cujo acervo será composto por obras que ajudam o professor em seu cotidiano. A biblioteca será montada a partir de um edital do FNDE que convoca editoras que desejarem inscrever seus livros. De acordo com o portal do MEC, "o lançamento do edital, a seleção e a reprodução das obras acontecerão neste ano e a distribuição, em 2010".
50 anos da Turma da Mônica
No último sábado foi inaugurada a Exposição 50 Anos de Maurício de Souza, no MuBE, para homenagear o criador da Turma da Mônica e inúmeros personagens que estão no imaginário de crianças de todas as idades. Na ocasião, o presidente da Funarte, Sérgio Mamberti, representando o ministro da Cultura Juca Ferreira, ressaltou a contribuição de Maurício para a divulgação de valores próprios da cultura brasileira e para a educação e formação de uma sociedade leitora. O secretário executivo do PNLL, José Castilho Marques Neto, também compareceu ao evento.
Brasiliana finaliza digitalização das primeiras obras de Machado de Assis
O site Brasiliana Digital finalizou o processo de digitalização das primeiras obras de Machado de Assis. Ao todo, são 26 obras que podem ser lidas no formato PDF em baixa ou alta resolução (100 e 300 DPI, respectivamente). A busca pelos livros, que podem ser encontrados por tempo indeterminado na página do site, é feita por título, autor ou algum trecho do texto.
Biblioteca britânica está dispoível na internet
O acervo de quase 630 km de prateleiras da Biblioteca Britânica está disponível na internet para consulta. Todos os livros, mapas e fontes de informação estão catalogados, inclusive os 49 principais jornais de Londres, publicados desde 1800. Entretanto, caso a pesquisa necessite de downloads, o usuário deve pagar uma taxa por 24 horas de acesso. Para visitar o site da segunda maior biblioteca do mundo, clique aqui. Para ver a matéria do Jornal Hoje, da Rede Globo, aqui.
Google Books utiliza Twitter para trazer pessoas para leitura
O Google Books está utilizando o Twitter para publicar excertos de 140 caracteres de obras que estão em seu banco de dados. A escolha das passagens se dá pela lista dos livros mais populares lidos e ao final do tweet (nome dado à postagem no Twitter), o link para a própria fonte é disponibilizado. Para conferir as passagens selecionadas até o momento, clique aqui.
Governo paulista adquire novos livros
A Secretaria de Estado da Cultura paulista irá adquirir 200 novas obras entre ficção de autores brasileiros e estrangeiros, publicadas entre 2004 e 2008. Para realizar a compra, a Secretaria solicita a cotação de preços de capa e com desconto, citação de título e autor e o envio de um exemplar da obra cotada para sua sede. Para mais informações ou envio de livros acesar@sp.gov.br ou biblioteca@divbibliotecas.sp.gov.br.
Favoritos
Rachel de Queiroz (1910 - 2003)"É dizer como o outro: já que o homem não vai ao livro, que vá o livro ao homem. Multipliquem-se as feiras de livros pelas praças da cidade, e não só desta, como de todas as cidades do interior. Ah, o interior! As livrarias são poucas, a distribuição das editoras não é boa. Nunca se pisa em cidade do interior sem escutar dos interessados a queixa de que livro de fulano, que está muito falado, não apareceu à venda na terra. Talvez fosse um êxito inesperado a inauguração de feiras de livros por este Brasil afora: o pessoal ver os livros assim de cara como a farinha e os legumes. Poder mexer, palpar, olhar as figuras, se interessar. Seria talvez uma revolução."Livro, televisão, internet, de Rachel de Queiroz, publicado no Estado de S. Paulo em 2002
Páginas de Rachel de Queiroz na ABL
Rachel de Queiroz (1910 - 2003)"É dizer como o outro: já que o homem não vai ao livro, que vá o livro ao homem. Multipliquem-se as feiras de livros pelas praças da cidade, e não só desta, como de todas as cidades do interior. Ah, o interior! As livrarias são poucas, a distribuição das editoras não é boa. Nunca se pisa em cidade do interior sem escutar dos interessados a queixa de que livro de fulano, que está muito falado, não apareceu à venda na terra. Talvez fosse um êxito inesperado a inauguração de feiras de livros por este Brasil afora: o pessoal ver os livros assim de cara como a farinha e os legumes. Poder mexer, palpar, olhar as figuras, se interessar. Seria talvez uma revolução."Livro, televisão, internet, de Rachel de Queiroz, publicado no Estado de S. Paulo em 2002
Páginas de Rachel de Queiroz na ABL
Embaixadora da Cultura do Brasil
Embaixadora da Cultura do Brasil
Personagem Mônica, de Mauricio de Sousa, deverá receber título do MinC
O Ministério da Cultura deverá homenagear com o título de Embaixadora da Cultura do Brasil a personagem Mônica, criação do desenhista e cartunista Mauricio de Sousa.
O anúncio da titulação será feito pelo presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Sérgio Mamberti, neste sábado, 18 de julho, durante a abertura da exposição Mauricio 50 Anos. A solenidade - que marca o ínicio de uma série de eventos para comemorar o cinquentenario da Turma da Mônica - ocorrerá às 19h, no Museu Brasileiro da Escultura (MuBE), em São Paulo.
“Vemos com muita legitimidade a titulação da Mônica como Embaixadora da Cultura do Brasil em reconhecimento à relevância das histórias em quadrinhos de Mauricio de Sousa como produto cultural brasileiro de projeção internacional e a sua eficácia como recurso pedagógico de estímulo à leitura”, afirma a secretária de Articulação Institucional do MinC e coordenadora do Programa Mais Cultura, Silvana Meireles.
A escolha da personagem deve-se à contribuição de Mauricio de Sousa para as políticas públicas voltadas à promoção do acesso aos bens e serviços culturais. Nessa perspectiva, a iniciativa também contribui para ampliar as possibilidades de parcerias, sobretudo em relação ao uso de imagem para fins educativos e culturais.
“Foi uma surpresa. A Mônica vai continuar com o mesmo trabalho de espalhar cultura. Agradeço ao ministério”, declarou Mauricio de Sousa, pai da ‘pequena dentuça’, que conquista crianças e adultos a cada geração desde 1963, quando foi criada.
Com sua personalidade forte, Mônica é a mais popular da Turma e lidera a maioria das campanhas educativas realizadas pelo Instituto Mauricio de Sousa. Também já foi nomeada embaixadora do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), pela organização no país, e do Turismo do Brasil, pela Empresa Brasileira de Turismo (Embratur).
Parceria com a Cultura - Em dezembro do ano passado, a Mauricio de Sousa Produções doou mais de três milhões de exemplares de gibis ao Ministério da Cultura para ser distribuído nas bibliotecas municipais do Brasil, nos Pontos de Leitura e Pontinhos de Cultura. Do montante, 300 mil exemplares são destinados ao Programa Arca das Letras do Ministério do Desenvolvimento Agrário, uma ação conjunta entre as duas pastas voltada para o incentivo à leitura. Leia mais.
Turma da Mônica
Mauricio de Sousa iniciou sua trajetória de desenhista, roteirista e criador de histórias em quadrinhos em 1959. A primeira tira, publicada no Jornal Folha da manhã, era protagonizada por seus primeiros personagens: o cão Bidu e seu dono Franjinha.
Atualmente, os gibis de Maurício de Sousa, encabeçados pela personagem Mônica, fazem parte do cotidiano da população brasileira como veículos de diversão, informação e formação, marcando a vida de crianças, jovens e adultos de diferentes gerações.
Nessas cinco décadas, suas criações chegaram ao público no cinema, televisão, jogos eletrônicos e Internet. A Turma da Mônica tem sido instrumento de difusão e formação cultural e de disseminação de boas práticas relacionadas à ética, cidadania, justiça, solidariedade, preservação ambiental, valorização da arte e do esporte, dentre outros temas de relevância sociocultural.
Personagem Mônica, de Mauricio de Sousa, deverá receber título do MinC
O Ministério da Cultura deverá homenagear com o título de Embaixadora da Cultura do Brasil a personagem Mônica, criação do desenhista e cartunista Mauricio de Sousa.
O anúncio da titulação será feito pelo presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Sérgio Mamberti, neste sábado, 18 de julho, durante a abertura da exposição Mauricio 50 Anos. A solenidade - que marca o ínicio de uma série de eventos para comemorar o cinquentenario da Turma da Mônica - ocorrerá às 19h, no Museu Brasileiro da Escultura (MuBE), em São Paulo.
“Vemos com muita legitimidade a titulação da Mônica como Embaixadora da Cultura do Brasil em reconhecimento à relevância das histórias em quadrinhos de Mauricio de Sousa como produto cultural brasileiro de projeção internacional e a sua eficácia como recurso pedagógico de estímulo à leitura”, afirma a secretária de Articulação Institucional do MinC e coordenadora do Programa Mais Cultura, Silvana Meireles.
A escolha da personagem deve-se à contribuição de Mauricio de Sousa para as políticas públicas voltadas à promoção do acesso aos bens e serviços culturais. Nessa perspectiva, a iniciativa também contribui para ampliar as possibilidades de parcerias, sobretudo em relação ao uso de imagem para fins educativos e culturais.
“Foi uma surpresa. A Mônica vai continuar com o mesmo trabalho de espalhar cultura. Agradeço ao ministério”, declarou Mauricio de Sousa, pai da ‘pequena dentuça’, que conquista crianças e adultos a cada geração desde 1963, quando foi criada.
Com sua personalidade forte, Mônica é a mais popular da Turma e lidera a maioria das campanhas educativas realizadas pelo Instituto Mauricio de Sousa. Também já foi nomeada embaixadora do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), pela organização no país, e do Turismo do Brasil, pela Empresa Brasileira de Turismo (Embratur).
Parceria com a Cultura - Em dezembro do ano passado, a Mauricio de Sousa Produções doou mais de três milhões de exemplares de gibis ao Ministério da Cultura para ser distribuído nas bibliotecas municipais do Brasil, nos Pontos de Leitura e Pontinhos de Cultura. Do montante, 300 mil exemplares são destinados ao Programa Arca das Letras do Ministério do Desenvolvimento Agrário, uma ação conjunta entre as duas pastas voltada para o incentivo à leitura. Leia mais.
Turma da Mônica
Mauricio de Sousa iniciou sua trajetória de desenhista, roteirista e criador de histórias em quadrinhos em 1959. A primeira tira, publicada no Jornal Folha da manhã, era protagonizada por seus primeiros personagens: o cão Bidu e seu dono Franjinha.
Atualmente, os gibis de Maurício de Sousa, encabeçados pela personagem Mônica, fazem parte do cotidiano da população brasileira como veículos de diversão, informação e formação, marcando a vida de crianças, jovens e adultos de diferentes gerações.
Nessas cinco décadas, suas criações chegaram ao público no cinema, televisão, jogos eletrônicos e Internet. A Turma da Mônica tem sido instrumento de difusão e formação cultural e de disseminação de boas práticas relacionadas à ética, cidadania, justiça, solidariedade, preservação ambiental, valorização da arte e do esporte, dentre outros temas de relevância sociocultural.
II FESTIVAL DE POESIA FALADA DO RIO DE JANEIRO
II FESTIVAL DE POESIA FALADA DO RIO DE JANEIRO
www.apperj.com. brsite referendado no Diretório Mundial de Poesia da UNESCOFestival de Poesia Falada do Rio de Janeiro(Prêmio Francisco Igreja) A APPERJ - Associação Profissional de Poetas no Estado do Rio de Janeiro convida todos os poetas a participarem do II FESTIVAL DE POESIA FALADA DO RIO DE JANEIRO - PRÊMIO FRANCISCO IGREJA.O tema do concurso é livre, sendo aceitos todos os estilos poéticos. Poderão participar poetas residentes no país, de qualquer nacionalidade, exceto os diretores da APPERJ. Cada concorrente poderá enviar até três poemas inéditos, em língua portuguesa, digitados, de no máximo 30 linhas (espaços inclusive), em 3 (três) vias de cada, acompanhados da taxa de inscrição: 10 reais por poema (cópia do depósito feito em nome de APPERJ, Banco Real, ag. 0894, cc 2017863-5, até o dia 15 de agosto de 2009, para: II Festival de Poesia Falada do Rio de Janeiro - Prêmio Francisco Igreja; Estrada de Jacarepaguá, 7166/404. Cep: 22753-045, Rio de Janeiro/RJ, valendo como data de entrega o carimbo do correio. O trabalho deverá ser apresentado com pseudônimo e os dados do autor deverão ser enviados em envelope lacrado, digitado (não serão aceitos poemas manuscritos) , constando de: nome completo do autor; nome literário; pseudônimo; título da obra; endereço completo - CEP inclusive; telefone para contato - indicar DDD; e-mail. O envelope lacrado com os dados do autor deve ser enviado dentro do envelope maior contendo o(s) poema(s) para o concurso. Colocar como remetente, o nome Francisco Igreja e o mesmo endereço do destinatário. A identificação indevida do poeta, assim como o não atendimento a qualquer item do regulamento, acarretará na desclassificaçã o do mesmo.Os poemas serão julgados por literatos reconhecidamente idôneos da comunidade poética brasileira, cuja decisão será irrevogável e irrecorrível. Serão considerados na decisão: a correção da linguagem, a beleza das imagens poéticas e a originalidade com que o tema for tratado. Premiação: Categoria Única - serão selecionados os 20 melhores textos, cujos autores receberão certificado de Menção Honrosa e prêmios no valor de mil reais, assim distribuídos: 1° lugar: R$400,00; 2° lugar: R$300,00; 3° lugar: R$200,00 e melhor intérprete: R$100,00. O poeta 1° lugar em texto receberá o Prêmio Francisco Igreja, que constará de: além do prêmio em dinheiro; publicação sem ônus na coletânea PERFIL e medalha Francisco Igreja.Ao apperjiano mais bem classificado dentre todos os concorrentes selecionados ou não (e com a contribuição da anuidade em dia), será oferecido certificado, o Troféu Francisco Igreja, sendo seu poema publicado graciosamente - sem ônus, na Coletânea PERFIL.A seleção será feita por associados convidados. A classificação dos poemas selecionados será feita por júri presente ao evento que, também, considerará a oralidade na seleção do melhor intérprete (tempo máximo de apresentação de 10 minutos, a ultrapassagem do tempo estimado acarretará em desclassificaçã o). Concorrerão todos os intérpretes, autores ou não. Os poemas selecionados para a cerimônia de premiação serão publicados nos sites da APPERJ e da OFICINA Editores (apoio cultural).O encerramento do concurso acontecerá dia 28 de setembro de 2009 (2ª feira), a partir das 17h, no Auditório Machado de Assis, da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Pedimos a todos os concorrentes, que indiquem a intenção de comparecer ao encerramento ou o nome de um poeta carioca que gostariam viesse a representá-lo. A Diretoria da APPERJ garante, antecipadamente, a apresentação dos poemas selecionados, durante a festa de encerramento.Outras informações pelos tel: Márcia Leite (21) 2447-0697 / Sérgio Gerônimo (21) 3328-4863. Apoio cultural: www.oficinaeditores .com.br
O Centro de Teatro do Oprimido
O Centro de Teatro do Oprimido - CTO deseja poder contar com a sua presença na Cerimônia de Abertura da Conferência Internacional de Teatro do Oprimido que acontece nesta segunda-feira, dia 20 de julho, às 19h, na Caixa Cultural - Teatro Nelson Rodrigues, Avenida República do Chile 230, Centro.Venha participar conosco deste momento pelo qual Augusto Boal se empenhou pessoalmente.Programa da noite: "Trajetórias do Teatro do Oprimido", por Celio Turino (MinC, Brasil), Bárbara Santos (socióloga do CTO) e Rosa Maria Marques (Universidade de Porto Rico); Apresentação dos 52 representantes dos 25 países participantes da Conferência; Homenagem a Augusto Boal; Coquetel de confraternizaçã o.Ney Motta Centro de Teatro do Oprimido - CTOAssessoria de Comunicação e ImprensaTransmissão AO VIVO pela INTERNET:A Conferência Internacional de Teatro do Oprimido será transmitida ao vivo pela internet.Para acompanhar, basta acessar o link http://aovivo. pontaodaeco. org:8000/ confteatrooprimi do.ogg.m3u.O programa pode ser baixado acessando http://www.videolan .org/vlc/ .Também haverá uma sala de chat no endereço irc.freenode. org, no canal #confteatrooprimido .
sábado, 11 de julho de 2009
segunda-feira, 6 de julho de 2009
QUE VOCÊ CONSIDERA TEATRO INFANTIL DE QUALIDADE?
ESTE FOI O NOSSO PRIMEIRO MÊS DO FORUM PERMANENTE SOBRE TEATRO INFANTIL CUJA PERGUNTA ESTIMULO ERA
O QUE VOCÊ CONSIDERA TEATRO INFANTIL DE QUALIDADE?
O QUE VOCÊ CONSIDERA TEATRO INFANTIL DE QUALIDADE?
Tivemos excelentes posicionamentos, que nos ajudarão com certeza a repensar o teatro para crianças. A partir das colocações a pergunta para o mês de julho é: Como você vê e avalia as adaptações dos clássicos para o Teatro Infantil ? Aguardamos suas contribuições, a serem feitas diretamente na página do FORUM na página do CEPETIN www.cepetin. com.br
Nome: Taís Ferreira
Data: 04/06/2009 10:19:14
Comentário: Teatro para crianças de qualidade é aquele que não as toma por seres rasos, vazios e repletos de conteúdos a serem aprendidos e sim aquele que dialoga com os repertórios anteriores (capital simbólico) que as diferentes crianças, pertencentes às mais diversas formas de se vivenciar as infâncias contemporâneas, estão desenvolvendo. Ir além do estereótipos na constituição de personagens (principalmente dos personagens- criança!), das temáticas padrão e dos formatos didáticos já é um imenso ganho! Enfim, teatro para crianças de qualidade é aquele que compreende as infâncias e as crianças inseridas na contemporaneidade e permite-se tratar destas questões e de tantas outras que excedem e extrapolam o repertório tradicional dos contos de fada e dos mundos oníricos repletos de "flores, fadas e bruxas"...
Nome: Marly Renault
Data: 06/06/2009 14:45:08
Comentário: Acredito sim que as crianças têm o seu repertório e que isso deve ser levado em conta. Quanto as fadas, bruxas e outros seres do nosso inconsciente coletivo, muitas vezes criticados, não creio serem eles parte de um repertório tradicional. Na verdade são seres sem idade que fazem parte do mundo arcaico do nosso psiquismo e como simbolismos simples e primitivos saõ capazes de transmitir experiências subjetivas complexas.São esses seres, através dos mitos e contos de fadas, que dão expressão a processos inconscientes. E vão restabelecendo a conexão entre o consciente e o inconsciente, possibilitando o encontro da criança com seu mundo interno. Creio que o teatro, como qualquer outra arte vai de encontro com o mundo interno( psiquê) e externo(meio social) do ser humano e de alguma forma contribui para o desenvolvimento desse ser, no caso a criança. O interessante hoje é a abertura do teatro para o diálogo e desenvolvimento do senso crítico. Mesmo que o discurso seja de não ensinar algo, direta ou indiretamente algo está sendo ensinado. Tudo que se mostra, fala ou se apresenta a alguém contém um conteúdo ideológico. E é isso o que devemos nos preocupar. A ideologia é passada a todo momento na televisão,teatro, nos meios de comunicação. A criança como ainda não está formada integralmente o mais importante é a análise desse conteúdo que lhe é passado.
Nome: Mariluiza Campos
Data: 16/06/2009 23:42:57
Comentário: Estou interessada em receber comentários como os acima e gostaria também de mandar uma peça que a crítica irá provavelmente achar excessivamente didática(sai, azar!)mas que a meu ver pode ser bem divertida. Como fazer? Abraços de Mariluiza
Nome: Ana Luísa Lacombe
Data: 26/06/2009 15:19:37
Comentário: Um teatro feito com arte, seriedade pelo trabalho, respeito às crianças. Sem tratar o público infantil como bobo, sem histeria, com um conteúdo relevante, interessante , inteligente. Com um tratamento estético aprimorado (não necessariamente com alto custo de produção, mas com pensamento estético sofisticado) . Um teatro que seja feito como obra de arte e não como entretenimento ou como ferramenta pedagógica. Que agrade aos adultos, pois o bom teatro agrada a qualquer público, mesmo que o foco seja a criança. O tema, cada um escolhe, pois cada artista tem algo a dizer. Se ele entender a criança e souber fazer bem feito qualquer tema que não seja específico do universo adulto pode ser interessante. Temas, milenares, atuais, tanto faz... O que importa é como se faz.
Nome: Fáthima Rodrigues
Data: 30/06/2009 17:02:53
Comentário: Teatro infantil de qualidade, na minha opinião, é aquele que, antes de tudo, se dirige à criança como um ser pensante, capaz de refletir, críticar, analisar. É um teatro que não pretende nenhuma lição de moral, nem conselhos, ao contrário, permite à criança partilhar, através dos personagens e da história, momentos e experiências de vida que contribuirão para seu crescimento como pessoa e permitirão que ela própria encontre os seus próprios ensinamentos. Não faz concessões a nenhuma forma apelativa de contato com a criança. Pensando na Saga do Herói como o caminho de encontro e descoberta de si mesma, trabalha os arquétipos com profundidade e sem medo. Então, todos os assuntos são possíveis, desde que abordados através de um texto criativo, sensível, artístico e que, ao final da grande e maravilhosa viagem ao mundo da fantasia, ela tenha podido vivenciar emoções e sentimentos comuns do dia a dia e volte mais amadurecida e feliz.
CONFERENCIA INTERNACIONAL DE TEATRO DO OPRIMIDO 20 Á 26 DE JULHO 2009
Conferência Internacional de Teatro do Oprimido De 20 até 26 de Julho acontece no Rio de Janeiro à 1ª Conferência Internacional de Teatro do Oprimido. O evento é um tributo a Augusto Boal e um marco histórico para a continuidade de sua obra, tendo como objetivos: ratificar os fundamentos políticos, filosóficos, estéticos e pedagógicos do Método do Teatro do Oprimido; analisar o impacto da aplicação do Método em diferentes áreas temáticas, nas diversas regiões do mundo; estimular a reflexão sobre o Movimento Internacional de Teatro do Oprimido e as perspectivas de sua organização; estruturar o Encontro Internacional que acontecerá em Julho de 2010, em Belém, dentro do Congresso Mundial IDEA.25 países e 16 estados brasileiros participam da Conferência que ocupa três espaços no Centro do Rio. Representantes da Austrália, Israel, Palestina, Nepal, Paquistão, Índia, Suécia, Holanda, Áustria, Alemanha, Inglaterra, França, Itália, Espanha, Portugal, Senegal, Guiné-Bissau, Sudão, Moçambique, Angola, Canadá, EUA, Porto Rico, Argentina, Uruguai e Brasil integram os painéis de discussão sobre o impacto do Teatro do Oprimido em diferentes áreas temáticas (cultura, política, educação, saúde, direitos humanos e zonas de conflito) e regiões do mundo. Ao final dos trabalhos haverá uma discussão a respeito dos desafios para o desenvolvimento de projetos locais e planejamento de ações de cooperação internacional. O evento é uma realização do Centro do Teatro de Oprimido - CTO, com patrocínio do SESC Nacional e apoio da Caixa Econômica Federal.A programação completa está disponível no site www.ctorio.org. brCentro de Teatro do Oprimido - CTOO Centro de Teatro do Oprimido, surgido em 1986, é um centro de pesquisa e difusão, que desenvolve metodologia específica do Teatro do Oprimido em laboratórios e seminários, ambos de caráter permanente, para revisão, experimentação, análise e sistematização de exercícios, jogos e técnicas teatrais. Nos laboratórios e seminários são elaborados e produzidos projetos sócio-culturais, espetáculos teatrais e produtos artísticos, tendo como alicerce a Estética do Oprimido.A filosofia e as ações desta instituição visam à democratização dos meios de produção cultural, como forma de expansão intelectual de seus participantes, além da propagação do Teatro do Oprimido como meio, da ativação e do democrático fortalecimento da cidadania. O CTO implementa projetos que estimulam a participação ativa e protagônica das camadas oprimidas da sociedade, e visam à transformação da realidade a partir do diálogo e através de meios estéticos.Dessa forma o Centro de Teatro do Oprimido desenvolve projetos na área da educação, saúde mental, sistema prisional, pontos de cultura, movimentos sociais, comunidades, entre outros. Por conta de sua natureza humanística e do potencial do Teatro do Oprimido, está atuante em todo o Brasil e em países como Moçambique, Guiné Bissau, Angola e Senegal.
------------ --------- --------- --------- --------- --------- -Ney Motta - Ascom Centro de Teatro do Oprimido(21) 2246-4532, 2539-2873 e 8718-1965e-mail/skype: neymotta@terra. com.brwww.ctorio.org. br
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DO SESC -CAMPOS .... VALE A PENA ....
CONVITE
Tenho o prazer de convidá-lo para a abertura da exposição de fotografias 4/quatro a ser realizada às 19h do dia 08 de julho de 2009 no SESC - Campos.
Nessa oportunidade estarão presentes a fotógrafa e curadora da exposição Monica Botkay e um dos fotógrafos participantes.
As visitas mediadas na exposição para grupos e instituições acontecerão a partir do dia 09, nas quartas e quintas-feiras, das 13h às 15h, ou em outro dia e horário a combinar.
Fazer o agendamento com VERA pelo telefone (22) 8117-5398 ou e-mail vera_plet@yahoo.com.br.
Nos próximos dias enviarei a programação do mês de julho.
4/Quatro
Quatro grandes fotógrafos brasileiros com experiências e olhares distintos expõem suas linguagens particulares, e nos revelam seus enredos visuais num equilíbrio entre liberdade e poética artística.
A lente do fotógrafo é sua própria morada – seu espaço público e sua autoridade. Nesse lugar afetivo, transcorrem o jogo e a brincadeira com os objetos animados e inanimados, com a luz e as sombras que a natureza revela e o humano decodifica como cultura.
Américo Vermelho possui um trabalho de documentação visual onde percebe o clandestino, a síntese do instante. Levindo Carneiro utiliza-se da manipulação digital e dos efeitos 3D para ilustrar seu sentimento ante a multiplicidade da cultura contemporânea. Walter Firmo valoriza a suavidade de cada elemento registrado na objetiva como traço poético das imagens. Zeka Araújo, pesquisador incansável, utiliza como base de suas criações a indagação permanente do que é natureza e o que é cultura.
As obras desses artistas, através das suas diferenças individuais e autorais, constroem possibilidades capazes de surpreender e provocar múltiplas relações com o espectador.
Monica Botkay – fotógrafa e curadora da exposição 4/Quatro
Vera L. Pletitsch vera_plet@yahoo.com.br veralpz@uenf.br (22) 2723-5593 (22) 8117-5398
(22) 2724-3471 (Pólo Regional Arte na Escola - UENF - CCVM).
Tenho o prazer de convidá-lo para a abertura da exposição de fotografias 4/quatro a ser realizada às 19h do dia 08 de julho de 2009 no SESC - Campos.
Nessa oportunidade estarão presentes a fotógrafa e curadora da exposição Monica Botkay e um dos fotógrafos participantes.
As visitas mediadas na exposição para grupos e instituições acontecerão a partir do dia 09, nas quartas e quintas-feiras, das 13h às 15h, ou em outro dia e horário a combinar.
Fazer o agendamento com VERA pelo telefone (22) 8117-5398 ou e-mail vera_plet@yahoo.com.br.
Nos próximos dias enviarei a programação do mês de julho.
4/Quatro
Quatro grandes fotógrafos brasileiros com experiências e olhares distintos expõem suas linguagens particulares, e nos revelam seus enredos visuais num equilíbrio entre liberdade e poética artística.
A lente do fotógrafo é sua própria morada – seu espaço público e sua autoridade. Nesse lugar afetivo, transcorrem o jogo e a brincadeira com os objetos animados e inanimados, com a luz e as sombras que a natureza revela e o humano decodifica como cultura.
Américo Vermelho possui um trabalho de documentação visual onde percebe o clandestino, a síntese do instante. Levindo Carneiro utiliza-se da manipulação digital e dos efeitos 3D para ilustrar seu sentimento ante a multiplicidade da cultura contemporânea. Walter Firmo valoriza a suavidade de cada elemento registrado na objetiva como traço poético das imagens. Zeka Araújo, pesquisador incansável, utiliza como base de suas criações a indagação permanente do que é natureza e o que é cultura.
As obras desses artistas, através das suas diferenças individuais e autorais, constroem possibilidades capazes de surpreender e provocar múltiplas relações com o espectador.
Monica Botkay – fotógrafa e curadora da exposição 4/Quatro
Vera L. Pletitsch vera_plet@yahoo.com.br veralpz@uenf.br (22) 2723-5593 (22) 8117-5398
(22) 2724-3471 (Pólo Regional Arte na Escola - UENF - CCVM).
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