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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Um encontro com a própria sombra

Cisne Negro é uma das obras sensíveis, delicadas e irretocáveis, que aparecem de vez em quando para nos lembrar de quão mágico o cinema pode ser em sua magnitude mais perfeita. Perfeição, aliás, é um dos temas centrais nos quais estão mergulhados a complexa protagonista Nina (Natalie Portman), sua dúbia mãe (Barbara Hershey), o ávido diretor de espetáculo Thomas (Vicent Cassel), a interessante antagonista Lily (Mila Kunis) e a ácida e amarga Beth (Winona Ryder).
A busca por perfeição no corpo, no balé, na sexualidade, no reconhecimento de seu trabalho e de sua marca faz com que Nina aprisione-se em um mundo doente, de sofrimento, onde sintomas psicóticos envolvendo indícios de transtorno alimentar, autoflagelação, e alucinações a atormentam, desafiando seus objetivos altos de se tornar a "Rainha do Cisne".
Nina (que nos lembra menina e no filme é acompanhada do jargão de "doce menina", ou "menina meiga") tem a rigidez necessária para tentar conter esses conteúdos assustadores de seu inconsciente. Por isso, apresenta-se como frígida, dura, incapaz de sentir. Mas a história evoca-lhe a coragem de enfrentar suas sombras, tarefa para a qual, em princípio, ela parece não possuir maturidade.
A história coloca lado a lado seu maior sonho e seu maior desafio: para obter o papel principal no famoso espetáculo O Lago dos Cisnes, e de quebra, além de obter reconhecimento por seu duro trabalho, conseguir a admiração definitiva de seu diretor, Nina teria que enxergar seus monstros e entender que perfeição vai além da brilhante execução técnica. Perfeição, diz o enredo, relaciona-se com viver algo com alma, deixar-se tomar pela experiência, ser arrebatado sem chance de reflexão, crítica. Sentir, viver com verdade e intensidade. A perfeição de um espetáculo deve aliar a técnica à paixão, a qual torna real o que seria apenas um personagem.
Encontro com o desconhecido
A menina Nina, envolta em bichos de pelúcia, caixinhas de música, cuidados invasivos da mãe, precisa deixar escapar o controle, perder-se em seu labirinto de emoções assustadoras para ver-se Negra, como o Cisne que não sabia interpretar, para então tornar-se mulher, com verdade, coragem, marcas, que afinal, fazem parte das histórias de todos nós, não é? Esse profundo processo fala de um encontro com a sombra, com tudo aquilo que se nega e desconhece em si.
No caso da protagonista, a sombra contém conteúdos projetados de sua mãe, que também quis ser bailarina quando jovem, mas desistiu do sonho para cuidar da filha. É como se Nina carregasse esse fracasso da mãe, que de certa forma a aprisiona em um mundo infantilizado e sob aparente controle. Entretanto, vê-se claramente o amor da mãe pela filha, mas esse amor é manifesto sob o crivo da doença, da loucura na qual ambas estão mergulhadas.
A mãe é a única que conhece alguns de seus segredos, como o fato de machucar a si mesma, de ferir sua pele. E o segredo entre as duas acaba tornando-se um elemento de manipulação da mãe, que evita que Nina cresça com a justificativa inconsciente de que sozinha ela não dá conta da pressão do mundo.
Ao se ferir, a garota encontra um meio de entrar em contato com seu próprio corpo, pois não consegue fazê-lo de outro modo. Tentou algumas vezes se tocar, entretanto era sempre interrompida tragicamente por uma interferência de seus pensamentos doentes ou pela figura de sua mãe repressora. Essas interferências ocorriam sempre que Nina tentava se soltar, fazer algo fora de seus padrões rígidos. São defesas, que tentam protegê-la do "ataque" do inconsciente.
O sangue, como elemento simbólico da vida e da morte, faz-se presente durante toda a narrativa, mostrando que se trata de um contato entre esses dois universos. O antagonismo entre o Cisne Branco e o Negro são facetas desse desafio de manter-se vivo, consciente dos limites do corpo.
Como se vê, o filme é altamente psicológico e apresenta o universo feminino em suas várias facetas. A "doce menina" frágil, medrosa, acuada diante das possibilidades do mundo, encontra a competitividade feroz e a necessidade de usar armas quando nem queria brigar. As bailarinas, a dança, a mãe, a opositora, a decadente substituída... Estamos falando de mulheres e de seu universo de inveja, obsessão, transtorno alimentar e de imagem, sedução... Um universo complexo cheio de labirintos.
Uma personagem que merece destaque é Lily, a suposta opositora de Nina, com quem disputa o papel principal. Suposta, pois no balanço dos fatos, Lily acaba tendo um papel altamente positivo do ponto de vista psicológico para Nina, pois faz com que ela entre em contato com aspectos muito mal elaborados de sua sexualidade, liberando seus instintos primitivos, como raiva, inveja, tesão, e até mesmo a vontade de matar.
Numa das cenas decisivas há um ferimento com um pedaço de espelho - aquele que reflete, que nos mostra quem somos e simboliza a coragem de assumir sua sombra, ir para a guerra com a força de quem faz o que for preciso para obter a vitória. É quando Nina encarna o lado negro de sua história e não mais vai para o palco representar o Cisne Negro. Ela vai ao palco SER o Cisne Negro. E sai, obviamente, ovacionada, pois finalmente entendeu e atingiu a perfeição. Realidade e loucura puderam, por segundos, se encontrar mais harmonicamente.
Palmas ao diretor Darren Aronovsky. Palmas à Natalie Portman, palmas a todo o elenco. Você, que ainda não viu, corra ao cinema, vestindo-se de coragem.

Já tive coragem de assistir .... amei ... magnifico 

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O AMOR QUE NOS MOVE NA PRAIA DE JOÃO FRANCISCO - QUISSAMÃ

O Faz de Conta leva  o Amor a praia



O FAZ DE CONTA APRESENTA ÁS 17 H NA PRAIA  JOÃO FRANCISCO  O AMOR QUE NOS MOVE...

Elenco

Iara Lima,Lala Ferreira e Neide Brasil e Leila Cabral


Como surgiu o amor ... histórias infantis também tem amor ....imperdivel ...confira... 
Reestréia de BODAS DE SANGRE / CELCIT


Reestreno: 11 de marzo


Juan Carlos Gené y Verónica Oddó en


Bodas de sangre


De Federico García Lorca


(Un cuento para cuatro actores)


Con Camilo Parodi y Violeta Zorrilla


Asistente: Milagros Plaza Díaz. Escenografía y vestuario: Carlos Di Pasquo


Dramaturgia y dirección: Juan Carlos Gené


"Trabajo destacado" 13º Premios Teatro del Mundo 2009/2010: Dirección/Juan Carlos Gené; Adaptación/Juan Carlos Gené; Actriz/Verónica Oddó; Banda sonora/Camilo Parodi y Verónica Oddó; Fotografía/Soledad Ianni


Reestreno: 11 de marzo


Viernes y sábados 20.30 hs.


Entrada: $ 50. Estudiantes y jubilados: $ 30.


CELCIT. Moreno 431. Teléfono: 4342-1026


Magistral recreación de un clásico


El amor y la muerte son intensidades ineludibles de la experiencia humana. Lo testimonian los mitos ancestrales, el arte de todos los tiempos, la crónica costumbrista, la noticia policial o las leyendas familiares. De ese constante se ocupa "Bodas de sangre (un cuento para cuatro actores)", espectáculo que se ofrece en el CELCIT y cuya meridiana belleza debe tanto a la poética lorquiana en la que se inspira como a la exquisita madurez creadora de Juan Carlos Gené. En la triple función de dramaturgo, actor y director, ratifica su profunda sintonía con el espíritu del autor granadino como su dominio de cada una de las herramientas escénicas. Desde el compromiso interpretativo que elenco hasta la pertinencia de la luz y la sombra, el color, los volúmenes o los sonidos elegidos, todo responde a una partitura dramática que lleva su sello y roza por momentos ese límite imposible que se concibe como perfección.


Claro que han sido fundamentales los climas aportados por la escenografía y el vestuario de Carlos Di Pasquo, sugeridores de la aridez andaluza que enmarca la acción. Tanto como la música de Camilo Parodi y Verónica Oddó, con hallazgos sonoros que descubren en el rasgueo de la guitarra, en el golpe rítmico de la mano contra una superficie hueca o en la sensualidad de un chamamé, la misma raíz del grito que universaliza dolores y pasiones en cualquier tiempo y geografía. Se trata de una reelaboración de la tragedia familiar escrita por García Lorca, que condensa la línea dramática y los personajes esenciales del texto: una boda que se frustra, una novia que huye con su antiguo amante, el novio que salda la injuria propia y la de su estirpe con la sangre de los traidores. Pero sobre la suma de deseo, represión, venganza y destino que se mezclan en la historia original, el espectáculo sobreimprime, como iluminadoras transparencias, algunos tramos presuntamente autobiográficos que Gené relata en entrañable primera persona. Como la devoción que su madre y su tía profesaban a Lorca o la noticia del asesinato del poeta a manos del franquismo. Todo filtrado -se subraya- por el frágil cañamazo de la memoria, que también construye identidad con los fantasmas del olvido.


Hay que decir, además, que la labor de Verónica Oddó -encarnando alternativamente a la madre del novio y a la Suegra- bordea lo prodigioso. Con la voz, el rictus, el andar, la postura y hasta el gesto seco al envolverse con su chal consigue inscribir el drama de cada una de sus criaturas en el contexto de Andalucía de principios del siglo XX. Su trabajo es el eje actoral que sostiene y dinamiza la impecable y singular estructura dramática en la que Gené anima, además, al padre de la novia. Por su parte, Violeta Zorrilla (novia, mujer de Leonardo, mendiga/muerte) y Camilo Parodi (Leonardo/novio) transitan con encanto y fluidez sus distintos roles y combinan erotismo y oscuros presagios en la escena de la danza nupcial. Olga Cosentino. Revista Noticias

VOCÊ ESTÁ CONVIDADO PARA I MOCATRUA



VOCÊ ESTÁ CONVIDADO PARA I MOCATRUA


reunião de construção, quinta, dia 17/2

Rua Joaquim Silva, 108

A Lapa, mantendo a sua tradição de bairro boêmio, festeiro e concentrador de artistas é o palco escolhido pela REDE BRASILEIRA DE TEATRO DE RUA -Rio de Janeiro para I MOCATRUA (Mostra Carnavalesca de Teatro de Rua ) que acontecerá no domingo carnaval, dia 6 de março, às 17 horas na Rua Joaquim Silva – Lapa.

A produção da Mostra convida a todos que fazem do espaço público palco para suas manifestações artísticas. Reuniremos num só momento teatro, dança, poesia, música, estátuas vivas e tudo mais que a criatividade dos participantes assim definir.

Informamos que não foi pensado um bloco para esse dia e sim performances ao longo da Rua Joaquim Silva, onde, além dos passantes, existe uma comunidade residente.

UM CONVITE A MAIS

Um dos nossos parceiros para esse evento é o Bloco BOÊMIOS DA LAPA que na Sexta de Carnaval desfila às 18 horas. Concentração, Travessa do Mosqueira.

Obs.:

Não temos patrocinadores.

PARCEIROS:

BLOCO BOÊMIOS DA LAPA

BAR E RESTAURANTE OS XIMENES

CIA. ARTÍSTICA EM NÓS

AILTON - MANGARATIBA

PRODUÇÃO:

TEATRO ITINERANTE

GRUPO ENTROU POR UMA PORTA

Contatos:

Marcondes Mesqueu

21 78992293

Vinícius Mesque

21 78952243

Luz Anna

21 98708567

contato: mocatrua@gmail.com 

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

VI Semana do Teatro no Maranhão



VI Semana do Teatro no Maranhão, principalmente para os grupos de teatro dos munípios maranhenses. O carnaval nos atrapalhou e estamos correndo contra o tempo. Toda ajuda será muito bem vinda para que todos tomem conhecimento da Semana. Segue em anexo o edital deste ano para divulgação.

Ps: Em breve estaremos divulgando o já tradicional Café da Manhã com os artistas, onde poderemos conversar e ouvir diretamente de todos suas sugestões para esta 6ª edição.


Abraços,


Michelle Cabral


From: eliaquim.maia@gmail.com

A Morte do Artista Popular



A Morte do Artista Popular

Direção: Antonio Cadengue. Texto: Luís Augusto Reis


Elenco: Escola Sesc de Teatro do Sesc Piedade


Classificação Etária: 16 anos


Peça traz à cena uma reflexão sobre a natureza da obra de arte, em suas ambiguidades e interface com a realidade. O autor não se atém exclusivamente às metamorfoses do ator, nem à perspectiva estética do metateatro, embora esses aspectos também sejam constituintes da peça.


Horário - Sábado e domingo, às 19h


Teatro Marco Camarotti - Rua Treze de Maio, 455, Santo Amaro, Recife


Ingressos - R$ 5


Contato - 3361.0097

OFICINA DE JOGOS

Casa Civil nomeia ator Antonio Carlos Grassi presidente da Funarte.

Casa Civil nomeia ator Antonio Carlos Grassi presidente da Funarte.


O Diário Oficial da União publica nesta segunda-feira (14) a nomeação do ator, diretor e produtor Antonio Carlos Grassi para o cargo de presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte). O anúncio foi feito há pouco menos de um mês pela ministra Ana de Hollanda.


Grassi, que já presidiu a fundação por quatro anos durante o governo Lula, foi secretário de Cultura do Rio e ocupava atualmente o cargo de gerente executivo regional da TV Brasil no estado.


O Diário Oficial traz também a nomeação do ator Sérgio Mamberti para o cargo de secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura e sua exoneração da presidência da Funarte.


Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

PROGRAMAÇÃO SESI CAMPOS RJ MARÇO 2011

Miele em: Música, Humor, Mentiras e Video-Tape

Um espetáculo musical com o grande artista Luís Carlos Miele

Um show repleto de histórias e piadas que Miele dividiu, durante toda a sua carreira, com os grandes nomes da música brasileira e que, segundo ele, são quase todas verdades. O show inclui bossa nova, jazz, tango, japonês, judeu, português, argentino, espanhol, alemão e muito humor.

Data e hora: 18/03 ás 20h

Ingressos (R$): 15,00 (inteira) / 7,50 (meia)*

Classificação: 14 anos 



Arnaldo Antunes

Cantando sucessos de sua carreira

Data e hora: 25/03 às 20h

Classificação: 12 anos

Ingressos: 20,00 (inteira) / 10,00 (meia)*


Ciclo SESI de Leitura Dramática

Destaque do Mês: Teatrólogo Dias Gomes

Leitura da obraO Pagador de Promessas” com atores convidados.

Data e hora: 29/03 às 19h

Classificação: 12 anos

Ingressos: Entrada Franca


Posteriormente avisaremos sobre a venda dos ingressos
“As informações existentes nesta mensagem e nos arquivos anexos são para uso restrito e confidencial, sendo seu sigilo protegido por lei. Se você a tiver recebido por engano, por favor, notifique imediatamente ao remetente e remova a mensagem e qualquer anexo de seu sistema. O Sistema FIRJAN não se responsabiliza por qualquer omissão ou falhas contidas nesta mensagem, que possam surgir na transmissão da mesma ou por prejuízos provenientes de quaisquer alterações de seu conteúdo. Esta mensagem é de responsabilidade de seu autor e seu conteúdo não reflete, necessariamente, a opinião da empresa”. 




CRA – CENTRO DE RECICLAGEM DE ATORES – no Teatro Maria Clara Machado

CRA – CENTRO DE RECICLAGEM DE ATORES – no Teatro Maria Clara Machado

Estará funcionando a partir de março no Teatro Maria Clara Machado – Planetário, o Centro de Reciclagem de Atores, voltado para a reciclagem e o treinamento continuado de atores profissionais.  O projeto oferecerá 2 atividades diferentes:

1.       A RECICLAGEM DE ATORES, com aulas/treinamento para atores profissionais todas as SEGUNDAS das 19h às 22h, no teatro.

O treinamento é estruturado em módulos bimestrais, com 2 diretores/professores por módulo e conta com uma noite aberta para os  atores mostrarem trabalhos – esquetes, performances, solos - a produtores de elenco e profissionais da área. Além disso, o curso oferece informações, contatos e dicas semanais sobre o mercado de trabalho através do nosso Mural Virtual e conta com uma mini-biblioteca gratuita de livros da área para os atores se reciclarem.  

PROGRAMAÇÃO DO PRIMEIRO BIMESTRE DA RECICLAGEM:

          De 21 de março a 11 de abril: aulas com Hamilton Vaz Pereira
          De 18 de abril a 09 de maio: aulas com Thierry Trémouroux
          Dia 16 de maio: ensaio para a Noite Aberta
          Dia 23 de maio: Noite Aberta do Centro de Reciclagem de Atores
          Obs: Veja ao final deste mail o currículo dos ministrantes envolvidos


O preenchimento das vagas é realizado a cada 2 meses via seleção de currículo. Para participar os atores devem possuir registro profissional.  As aulas do primeiro bimestre começarão no dia 21 de março.  O valor total deste primeiro ciclo da Reciclagem será de 500 reais à vista ou duas parcelas de 280 reais. Interessados em participar devem enviar currículo para reciclagemdeatores@gmail.com colocando no assunto: RECICLAGEM.

 Mais informações: 9666-9954


2.       O PROCESSO DE ENCENAÇÃO, voltado para a criação de um espetáculo com diretores convidados.  O processo terá duração de 2 meses e meio e acontecerá todas as terças e quintas das 10h às 12h no teatro. O primeiro Processo de Encenação começará dia 22 de março, sob o comando dos diretores Daniel Herz e João Marcelo Pallottino, que conduzirão uma investigação sobre a comicidade para construírem juntos um espetáculo. Após 2 meses e meio de ensaio, o espetáculo levantado ficará em temporada durante 5 semanas no teatro, sempre às quintas-feiras às 20h.
       O valor de investimento para participar do Processo de Encenação será de 900 reais à          vista ou 3 parcelas de 330 reais.
     Os interessados devem enviar currículo para    reciclagemdeatores@gmail.com colocando          no assunto: Processo de Encenação.
    Este workshop é reservado a atores com registro profissional. 
    Veja no final deste mail o currículo dos 2 diretores convidados.  

     Mais informações 9666-9954

SOBRE O CENTRO DE RECICLAGEM DE ATORES:

O Centro de Reciclagem de Atores começou a funcionar em maio de 2010 com a missão de treinar, reciclar e manter aquecidos atores profissionais que estão exercendo seu ofício em diversas frentes, como cinema, TV e teatro.

Em seu primeiro ano de funcionamento o CRA reuniu cerca de 200 atores profissionais, que tiveram encontros/aulas com cerca de 30 professores diferentes, gerando trocas artísticas e movimentando a classe.  Entre os ministrantes do Centro de Reciclagem, sempre grandes profissionais como Domingos de Oliveira, Amir Haddad, Daniel Herz, Christiane Jatahy, Marcio Libar, Hamilton Vaz Pereira, Jefferson Miranda, Ivan Sugahara, entre outros.

 Coordenando o CRA, a Diretora Geral do coletivo artístico Clube da Cena e uma das diretoras Artísticas do Teatro Maria Clara Machado – Planetário,  Cristina Fagundes.

SOBRE OS MINISTRANTES DO PRIMEIRO BIMESTRE DO CENTRO DE RECICLAGEM DE ATORES:

Thierry Trémouroux
Ator e diretor belga radicado no Brasil, formado em psicologia, trabalhou durante 15 anos na França ao lado de artistas como Jean-Claude Carrière e Yoshi Oïda, ambos colaboradores de Peter Brook, de Zygmunt Molik, co-fundador do Teatro Laboratório de Grotowski e de Stefano Scribani do Piccolo Teatro del Milano. No Brasil desde 1994, co-fundou o grupo l’acte – Atos da Criação Teatral – realizando grandes parcerias com artistas do teatro contemporâneo da Europa. Autores como Novarina, Gombrowicz, Valletti, Lagarce e Reinshagen, foram assim introduzidos no país. Com o grupo l’acte dirigiu durante dois anos, o Teatro Aliança Francesa de Botafogo/RJ, realizando neste espaço diversas criações artísticas. Foi membro do Laboratório do Ator/Funarte,  ministrando ateliês de formação para atores e de dramaturgia no Brasil. Associou-se, como ator convidado, à produtores e diretores de teatro, cinema e televisão como Monique Gardenberg (Os Sete Afluentes do Rio Ota; Tim Jazz; Ó pai, ó), Bia Lessa (Medéia, As Três Irmãs, Casa de Bonecas), Miguel Farias (O Shangô de Baker Street, Vinícius) Zelito Viana (Villa Lobos) e Ricardo Waddington (Rede Globo). Em 2007, foi curador dos encontros “Passage à l´acte” trazendo artistas internacionais como Hassane Kuyaté, François Berreur etc. Entre as direções realizadas seus principais trabalhos são: “Depois da Chuva”, de Sergi Belbel; “Aqui Jaz Marylin Monroe”, “92-58-89”, de Gerlind Reinshagen; “Santo Elvis” e “Monsieur Armand, Vulgo Garrincha”, de Serge Valletti; “Ivone, Princesa da Borgonha” de Witold Gombrowicz, e “Diante da Palavra”, de Valère Novarina. Dirigiu criações coletivas para a Casa das Artes de Laranjeiras como “Don Juan”, profissão ator, “E viveram felizes para sempre?” e “E Até que a morte nos separe”. Em 2008 foi diretor da Cia Aplauso. Em 2009 montou “Don Juan – DJ”, “A Inquietude” de Valère Novarina e o encontro musical “Ponts” em Lons Le Saunier/FR, dentro da programação France-Brésil. Paralelamente, participou como ator da turnê mundial de “A Gaivota” com direção de Enrique Diaz e da turnê nacional de “Apropriação” a partir da obra de Harold Pinter com direção de Bel Garcia. Atualmente, além de circular com "A Inquietude" de Valère Novarina com Ana Kfouri, Thierry está em turnê internacional com a peça "Otro" do Coletivo Improviso, direção de Enrique Diaz e Cristina Moura.


Hamilton Vaz Pereira
Hamilton de Souza Pinto Vaz Pereira (Rio de Janeiro RJ 1951). Diretor, autor, ator, compositor e diretor musical. Líder do Asdrúbal Trouxe o Trombone, grupo carioca que invade a cena com temática, personagens e modo de representar próprios da geração jovem da década de 70. Sua linguagem toma como centro de investigação o cotidiano da equipe de atores e reúne uma série de princípios que definem a produção dos grupos teatrais dos anos 70.
Hamilton faz curso de teatro com Maria Clara Machado, em O Tablado, de 1968 a 1970. É aluno de Sergio Britto, no Teatro Senac, em 1972. No ano seguinte, estuda no Teatro Ipanema, coordenado por Ivan de Albuquerque e Rubens Corrêa.
Inicia carreira profissional, em 1974, em O Inspetor Geral, estréia do  Asdrúbal Trouxe o Trombone, no qual atua como diretor de todos os espetáculos e como integrante - trabalhando também na produção, na trilha sonora e na finalização dos textos.
Em 1975, dirige Ubu Rei, uma irreverente versão do texto de Alfred Jarry, confirmação do talento do conjunto. Trate-Me Leão, sua terceira direção dentro do grupo, inaugura, por meio da criação coletiva, uma nova linguagem na cena teatral brasileira ao propor um teatro que fala a língua da juventude carioca de Ipanema, construído por um processo de improvisações que resulta em narrativa fragmentada. O crítico Yan Michalski considera a direção "absolutamente brilhante".
Em 1980, é a vez de Aquela Coisa Toda, agora com roteiro assinado pelo próprio Hamilton sobre uma "dispersa trupe de solitários", inspirada na experiência coletiva do grupo. Em A Farra da Terra, 1983, última montagem do grupo, o diretor constrói um roteiro baseado em imagens, textos e fotos. No Teatro Villa-Lobos, apenas vinte espectadores assistem à encenação que une atores e público no palco, se deslocam pelo espaço e usam as cadeiras da platéia como cenário. A linguagem coloquial, urbana e cômica dos primeiros espetáculos ganha um tom poético e uma ênfase musical.
Mesmo com o desmembramento do grupo, a proposta e o estilo do diretor se mantêm, mas não encontram em cena os parceiros de criação que identificavam sua linguagem - os espetáculos não trazem mais as interpretações de Regina Casé e Luiz Fernando Guimarães. Inicia-se uma fase de valorização do elemento intelectual, em que as citações se sobrepõem à ação. É a fase de Ataliba, a Gata Safira, 1988, e de Nardja Zulpério, 1989. Em 1995, em 5 x Comédia, de Vicente Pereira, Mauro Rasi, Pedro Cardoso, Luis Fernando Veríssimo e Hamilton Vaz Pereira, reúne cinco comediantes de prestígio, Pedro Cardoso, Débora Bloch, Diogo Vilela, Fernanda Torres e Luiz Fernando Guimarães, espetáculo que é sucesso de bilheteria. Em seguida, o autor e diretor retorna à interpretação livre dos clássicos, seja dos gregos, Uiva e Vocifera, 1997, ou, de William Shakespeare, Omelete, escrito por José Roberto Torero,1998. 
Filho rebelde de O Tablado, formado no Teatro de Grupo dos anos 70, Hamilton torna-se um artista múltiplo, assinando sempre mais de uma criação nas fichas técnicas de seus espetáculos.


Daniel Herz
Ator, professor e diretor de teatro, é diretor artístico dos Atores de Laura desde 1992 e do Teatro Miguel Falabella. Atuou em diversas produções teatrais entre as quais: “Nossa Senhora das Flores”, adaptação para a cena do romance de Jean Genet (1987) e “O jovem Törless”, adaptação do romance de Robert Musil, encenada no CCBB em 1996. Destacou-se como encenador nas últimas duas décadas, tendo recebido prêmios de melhor direção pelos espetáculos “Romeu e Isolda” (1996), “Decote” (1997), “A flauta mágica” (2000), “As artimanhas de Scapino” (2002). Em 2000 encenou no CCBB “Esplêndidos”, peça rejeitada por Jean Genet, que até então só havia sido montada na França e na Inglaterra. É responsável igualmente pela direção de “Zastrozzi”, de George Walker, que compartilhou com o protagonista Selton Mello (2002), “Otelo da Mangueira”, de Gustavo Gasparani (2006) e “Tom e Vinicius – o musical”, de Daniela Pereira e Eucanaã Ferraz, em cartaz no Rio de Janeiro em 2009. Em 2010 dirigiu O Barbeiro de Ervilha, adaptação de Vanessa Dantas da ópera O Barbeiro de Sevilha de  Gioacchino Rossini, para teatro infantil.  Atualmente está em cartaz no Teatro Gláucio Gil com a peça da Cia Atores de Laura, Adultério e estreará ainda em 2011 mais 2 peças.
João Marcelo Pallottino
É diretor e fundador junto com a atriz e diretora Symone Strobel da Hospedaria Cia de teatro  onde teve a sua estréia no ano de 2010 com o espetáculo “A Religiosa” de Denis Diderot cumprindo temporada no Rio e em São Paulo. Trabalhou como ator na Cia. Atores de Laura sob a direção de Daniel Herz e Susana Kruger, participando do repertório do grupo desde 2002, nos espetáculos: “As Artimanhas de Scapino” de Moliére (2002 a 2009) com três indicações ao prêmio Shell, sendo premiada pelo figurino; além do prêmio “Qualidade-BR” de melhor espetáculo e direção, representando o Brasil no festival internacional de teatro Mercosul, na Argentina (Córdoba); “O Conto de Inverno”, de Shakespeare (2004), “Decote” (2005) e “N.I.S.E.” (2006). Fundou e dirigiu artisticamente o Grupo de Teatro O Porão, de 2000 a 2006, realizando os seguintes trabalhos: “Entre Quatro Paredes”, de J. P Sartre (2006); “Carroça Pão e Sonho” (2004/2005); “...Cinzas” (2001/2003); “Mentirosos” (2004/2005), participando de festivais nacionais onde recebeu diversos prêmios, entre os quais: quatro de melhor diretor, cinco de melhor espetáculo, cinco de melhor ator e dois de melhor iluminador. Dirigiu os espetáculos: “Carmem de Tal” (2007), como comemoração dos 20 anos do Grupo Nós do Morro; “Chuva Ácida” (2007), peça integrante do projeto “Novos Talentos do Teatro” do Sesc Rio, com supervisão de Roberto Bontempo e José Joffily, participando do Festival de Inverno Sesc 2007 e . Sua formação artística inclui o curso de cinema na UGF com coordenação de Ruy Guerra e workshops com: Gerald Thomas; “Odin Teatret” (com Roberta Carreri, Jan Ferslev e Eugênio Barba); Processo do Teatro Du Soleil com Fabiana Mello, Oficinas com os Grupo Moitará e Lume Teatro além de experiências com a família Colombaione e Técnica de Bufões com Hélvio Garcez Clow. Fez cursos de interpretação na Casa de cultura Laura Alvim com Daniel Herz e Susanna Kruguer, e no Teatro O Tablado com Taís Balloni, João Brandão e Ricardo Kosoviski. Como professor trabalhou na escola de formação de atores do Sindicato dos Artistas Sated, na Universidade Veiga de Almeida, no curso Rei Ator; no Grupo Nós do Morro, com Guti Fraga no “Projeto Tempo Livre Sesc” e na faculdade Univercidade com o diretor Daniel Herz, como diretor-assistente. Atualmente ministra aulas na Firjan e é professor do Teatro Miguel Falabella.
Informações Gerais sobre o Centro de Reciclagem de Atores:

PROGRAMAÇÃO ITAU CULTURAL EM SÃO PAULO

 
Música, teatro e poesia abrem a programação de 2011 na sede do Itaú Cultural, em São Paulo. O instituto - que receberá o público com instalações renovadas, depois da reforma de janeiro - apresenta a peça-experimento O Amor das Três Laranjas ou KD Você?, o projeto Ocupação com Haroldo de Campos e shows dos artistas selecionados pelo programa Rumos Música 2010-2012.
O Amor das Três Laranjas ou KD Você?  acontece de 10 a 13 e de 17 a 20 de fevereiro. Embora cômica, o foco da encenação é a melancolia - e a busca de todos por reencontrar a própria poesia. Além disso, o espetáculo conta com intervenção multimídia e debate sobre o processo criativo. Saiba mais: leia sinopse e programação completa no site.
De 17 de fevereiro a 10 de abril, o projeto Ocupação homenageia o poeta, crítico e tradutor Haroldo de Campos, com a exposição e ciclo de debates H LAXIA. A mostra ocorre na sede do instituto e na Casa das Rosas, e traz também instalações e objetos de arquivo. Enquanto você espera, conheça exposições anteriores, como a de Regina Silveira e a de Chico Science, entre outros.
Por fim, de 24 a 27 de fevereiro, o Rumos Música apresenta músicos de diversas partes do país: Criolina, do Maranhão; João Parahyba, de São Paulo; Carlos Careqa, do Paraná, e Zé Barbeiro, de Alagoas. É um mergulho na produção brasileira atual e uma chance de conhecer parte do mapeamento realizado pelo Rumos. Acompanhe aqui como foi feita a seleção dos artistas.
Programação de FevereiroO Amor das Três Laranjas ou KD Você?quinta 10 a domingo 13 de fevereiro e quinta 17 a domingo 20 de fevereiro de 2011às 20h
quinta 10 de fevereiro  19h30
Performance audiovisual com os VJs Giuliano Scan e Evelyn Cristina.

domingo 20 de fevereiro a partir das 17h
Making of, debate e pocket show com o grupo Seis com Casca
classificação indicativa 14 anos
(ou a partir de 10 anos com a presença de pais ou responsáveis)

sala itaú cultural - 210 lugares

entrada franca - ingresso distribuído com meia hora de antecedência
[no domingo, dia 20, os ingressos serão distribuídos excepcionalmente às 16h30]
Ocupação Haroldo de Camposquinta 17 de fevereiro a domingo 10 de abril de 2011terça a sexta 9h às 20h
sábado domingo feriado 11h às 20h

Debates - sempre às 17h, na Casa das Rosas
domingo 20 de fevereiroO processo de criação de Haroldo de Campos, com Frederico Barbosa, Gênese Andrade, Livio Tragtenberg e Marcelo Tápia. Mediação Claudiney Ferreira
domingo 27 de fevereiro A relação entre o poeta Ernesto de Melo e Castro e Haroldo de Campos. Com Ernesto de Melo e Castro e apresentação de Gênese Andrade.
Casa das Rosas | Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura | Avenida Paulista 37 - Paraíso - São Paulo SP | informações: 11 3285 6986 3288 9447 | contato.cr@poiesis.org.br
Rumos Música 2010-2012 - Apresentação dos selecionadossempre às 20h

quinta 24 Criolina (MA)
sexta 25 João Parahyba (SP)
sábado 26 Carlos Careqa (PR)
domingo 27 Zé Barbeiro (AL)

sala itaú cultural - 247 lugares
entrada franca - ingresso distribuído com meia hora de antecedência
Itaú Cultural | Avenida Paulista 149 - Paraíso - São Paulo SP [próximo à estação Brigadeiro do metrô] informações: 11 2168 1777 | atendimento@itaucultural.org.br | twitter.com/itaucultural | youtube.com/itaucultural
imagem: Telumi Helen/Croqui do processo criativo de O Amor das Três Laranjas
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ou por telefone 11 2168 1777

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

FESTIVAL ...

Inglaterra. CASA Latin American Theatre Festival 2011. Cierre: 13 de marzo de 2011



Colombia. 2º Festival Iberoamericano de Teatro Infantil ACTI 2011. Cierre: 20 de marzo de 2011



Argentina. 1º Encuentro Internacional de Teatro Experimental para Niños. Cierre: 1 de abril de 2011



Argentina. XII Encuentro del Arte y la Cultura del Mercosur. Teatro 2011. Cierre: 30 de mayo de 2011



Colombia. Simposio Internacional de Pedagogía. Cartagena de Indias, Colombia. Cierre: 12 de abril de 2011



É NESTA QUARTA GRUPO FAZ DE LEVA HISTÓRIAS ATÉ A PRAIA

  • A criançada tem diversão garantida na Tenda Cultural, no projeto “E viva o sol e viva a lua. Olha o teatro no meio da rua”, da Fundação Trianon, em parceria com a Fundação Oswaldo Lima, levando teatro infantil para a garotada que veraneia no Farol.

    Programação

    12/01 – “A Princesa Valente”
    Grupo A Nossa Turma

    19/01 – “Festival de Dança” - Teatro de Bonecos
    Grupo Ferraoili

    26/01 – “Cirandei e Encantarei”
    Grupo Arte e Cia

    02/02 – “A História de Dois Amores”
    Grupo Cortinas Abertas

    09/02 – “Contos de um Povo Daqui”
    Grupo Faz De Conta


    16/02 – “Passaporte para a Leitura”
    Grupo Nem Te Conto

    23/02 – “Lixo, Eu Não!”
    Teatro de Fantoches Brício Marcelino

    02/03 – Encerramento do Projeto – Oficinas e Passeata