Minha lista de blogs

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Inscrições para o FestCampos de Poesia em agosto





Inscrições para o FestCampos de Poesia em agosto
Por Elis Regina NufferA poesia em sua forma oral e com os poetas recitando seus próprios versos ganha ainda mais vida desde a época em que Homero percorria a Grécia entoando seus versos. Os poetas brasileiros ou estrangeiros que residem há mais de dois anos no país que quiserem mostrar essa arte poderão se inscrever no 10º FestCampos de Poesia Falada, de 1º a 31 de agosto. O evento vai ocorrer nos dias 24 e 25 de outubro e serão distribuídos R$ 11 mil em prêmios entre os cinco melhores poemas e três melhores intérpretes. O FestCampos de Poesia Falada é realizado pela prefeitura, através da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL). Os interessados poderão se inscrever pelos Correios ou na sede da fundação. Todos terão de preencher a ficha, que será divulgada no portal da prefeitura (www.campos.rj.gov.br) quando começarem as inscrições, com nome completo, RG, conta bancária, número do banco e agência, pois os pagamentos serão feitos em cheque nominal, endereço, telefone e e-mail para contato e o nome do intérprete da poesia inscrita. A ficha de inscrição trará ainda autorização do autor à Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima para publicar seus poemas selecionados para o festival. O documento terá também a data e a assinatura do autor. O diretor do departamento de Literatura da FCJOL e coordenador desta edição do festival, Antônio Roberto Fernandes, disse que pretende transformar o evento a nível estadual, mas este ano ainda continua sendo nacional porque não houve tempo para que a proposta de alteração fosse analisada pelo Conselho Municipal de Cultura, cuja diretoria tomará posse em 6 de agosto próximo. – O objetivo do FestCampos de Poesia Falada é valorizar mais os poetas da região e do estado. Como é aberto a todos os poetas do país muitos se inscrevem, mas não comparecem ao evento. Queremos a participação do poeta porque é preciso haver essa relação de proximidade entre a obra e o autor, destacou Fernandes. Para lembrar – No 9º FestCampos de Poesia Falada, realizado no ano passado, o vencedor foi o poeta campista Aluysio Abreu Barbosa com a poesia “Muda”. Regulamento – Cada autor poderá inscrever o máximo de três poemas, em cinco vias digitadas em Times New Roman, corpo 12, espaço 2, em folha formato A-4, acompanhadas de um disquete ou CD, e todas assinadas com pseudônimo. Os envelopes fechados devem ser endereçados ao X FestCampos de Poesia Falada, Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, Palácio da Cultura, Praça da Bandeira, s/nº, Centro, Campos dos Goytacazes-RJ, CEP.: 28.035-119. Mais informações pelo telefone (22) 2723.0449, ramal 30, fax, (22) 2723.1570, ou pelo e-mail festpoesiafalada@yahoo.com.br. Para subscritar, o remetente deverá usar apenas o pseudônimo. A ficha de inscrição com a identificação do autor, autorização para publicação dos trabalhos, caso sejam selecionados entre as semifinalistas e demais informações necessárias, deverá ser enviada junto, em outro envelope lacrado. As inscrições feitas fora de Campos terão como data válida o dia de postagem nos Correios na cidade de origem, obedecendo ao dia 31 de agosto de 2008 como limite máximo. Serão classificados 20 poemas para a fase semifinal, sendo apresentados em 24 de outubro, às 20h, na FCJOL. Destes, serão selecionados 10 poemas para a final no dia 25 de outubro. A comissão julgadora será composta por profissionais ligados às áreas de comunicação, teatro e literatura, escolhidos pelo diretor do Departamento de Literautra e coordenador desta edição do evento. Ainda de acordo com o regulamento do FestCampos 2008, os poemas inscritos não têm necessidade de serem inéditos, desde que não tenham sido classificados nas edições anteriores do FestCampos de Poesia Falada. Os trabalhos enviados sem cumprir as exigências do regulamento estarão sujeitos à desclassificação antes de serem analisados. Os originais não serão devolvidos.Confira a premiação do 10º FestCampos de Poesia Falada: PoesiaPrimeiro lugar: R$ 2.200,00Segundo lugar: R$ 1.700,00Terceiro lugar: R$ 1.300,00Quarto lugar: R$ 1.000,00 Quinto lugar: R$ 800,00Melhores intérpretesPrimeiro lugar: R$ 1.700,00Segundo lugar: R$ 1.300,00 Terceiro lugar: R$ 1.000,00

Moitara - Máscaras



Queridos(as) amigos(as)

Dando continuidade ao projeto "Sentidos da Máscara Teatral:
uma metodologia para a dramaturgia do ator", contemplado
pelo Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz, o Grupo Moitará,
com a parceria do Instituto Italiano de Cultura e da CAIXA ECONÔMICA
FEDERAL, convidam os artistas-pesquisadores italianos Donato Sartori
e Paola Piizzi, do Centro Maschere e Strutture Gestuali; Enrico Bonavera,
do Piccolo Teatro di Milano, que realizarão palestras, demonstrações
de trabalho, oficinas e exposição de máscaras. Estas atividades farão
parte do evento "A Arte da Máscara Teatral" que também conta com a
produção dos Leões de Circo Pequenos Empreendimentos, trazendo
o espetáculo Arlequim no Inferno.

Veja a programação abaixo:

1- A Escola de Arlequim - Oficina de Commedia dell´Arte, com
Enrico Bonavera, Ator do Piccolo Teatro di Milano
Data: 2 a 6 de agosto
Hora: 9h às 13h30
Local: Sede do Moitará
Valor de investimento: 350,00
Vagas limitadas. Os interessados deverão enviar até 25 de julho,
por e-mail, uma carta de intenção com um release curricular de
máximo 20 linhas e dados pessoais. A seleção será divulgada até o dia 30/07.

2- Segredos de Arlequim: Demonstração de trabalho com Enrico Bonavera Data: 4 de agosto
Hora: 19:00h
Local: CAIXA Cultural - Teatro Nelson Rodrigues
Av. República do Chile, 230 - anexo - Centro
Tel: 2262 8152
Esta apresentação é uma demonstração de cenas com máscaras da
Commedia dell' Arte,falando de suas origens e mostrando a relação de
suas caracteristicas tipológicas com a fisicalidade.
Gratuito, com distribuição de senhas uma hora antes

3- Exposição " A Máscara Teatral na Arte dos Sartori:
da Commedia dell' Arte ao Mascaramento Urbano"
Data: 5 de agosto a 7 de setembro
Hora: de terça a sexta das 10h às 18h, sábado e domingo das 11h às 15h
Local: CAIXA Cultural - Grande Galeria
Av. República do Chile, 230 - anexo - Centro
Tel: 2262 8152
Curadoria e idealização de Donato Sartori, Paola Piizzi,
Paolo Trombetta e Centro Maschere e Strutture Gestuali
As obras expostas fazem parte da Coleção Sartori que constituem
também o patrimônio artístico do Museo Internazionale della Maschera
Amleto e Donato Sartori de Abano Terme.

4- Seminário História da Máscara Teatral no Mundo, com Donato Sartori e Paola PiizziData: 8 a 10 de agosto
Hora: 14h às 16h
Local: CAIXA Cultural - Teatro Nelson Rodrigues
Av. República do Chile, 230 - anexo - Centro
Tel: 2262 8152
Gratuito, as inscrições serão feitas por e-mail do Grupo Moitará
5- Oficina de Confecção de Máscaras Teatrais com Grupo Moitará,
Ministrada por Venicio Fonseca e Erika Rettl, com supervisão de Donato SartoriData: 11 a 24 de agosto
Hora: 9h às 13h
Local Sede do Grupo Moitará
Valor de investimento: R$ 400,00 (incluindo o material)
Cada participante vai idealizar e construir uma máscara teatral, com a orientação técnica
do Centro Maschere e Strutture Gestuali e do Grupo Moitará
Vagas limitadas. Os interessados deverão enviar até 02 de Agosto, por e-mail,
uma carta de intenção com um release curricular de máximo 20 linhas e
dados pessoais. A seleção será divulgada até o dia 07/08.


6- Espetáculo "Arlequim no Inferno"
Texto de Siro Ferrone. Com Enrico Bonavera e Direção de Alessandra Vannucci (Máscara de Donato Sartori)
Realização: Leões de Circo Pequenos Empreendimentos
De 7 a 10 de agosto, de quinta a domingo (quinta, sexta, sábado, domingo, às 20h)
Local: CAIXA Cultural - Teatro Nelson Rodrigues
Av. Chile, 230 – Anexo - Centro.
Ingressos: R$10,00 e R$5,00 (meia entrada)
Classificação Indicativa: 12 anos

GRUPO TEATRAL MOITARÁRua Joaquim Silva, 56 / 3º andar - Lapa
Rio de Janeiro-RJ (Brasil)Tel: (55-21) 3852 0403 Tel/fax: (55-21) 2221 7319
contato@grupomoitara.com.brwww.grupomoitara.com.br

lançamento do Livro A Bahia de Jorge Amado



A

terça-feira, 22 de julho de 2008

Inscrição para oficinas na Venezuela



Inscrição para oficinas na Venezuela


A ASSITEJ organizará de 1º a 6 de dezembro de 2008, a oficina Los Temas Tabú en el Teatro Para Niños y Jóvenes. Serão selecionados seis profissionais da América Latina para participar da oficina que contará com ainda com a presença de mais dez representantes da Venezuela e outros seis dos Países Nórdicos.

Para participar é necessário ter pelo menos cinco anos de atividades na área de Teatro para Crianças. A organização do evento se compromete em fornecer alojamento por sete noites, refeições e translados internos. Os gastos com passagens aéreas e seguro médico ficarão por conta dos participantes. As inscrições vão até dia 1º de agosto.

Caso tenha interesse em participar, escreva para
cbtij@cbtij. org.br que encaminharemos a ficha de inscrição e mais informações sobre a oficina. A seleção dos concorrentes será feita por uma comissão internacional e os currículos e informações deverão ser enviadas para Buenos Aires por email.

2 ° Encontro Nacional de contadores de histórias em sbo -sp


Olá.
Nós, da Cia Xekmat e Casa Encantada, agradecemos a participação de tosos os contadores no 2º Encontro Nacional de contadores de Histórias e pedimos desculpas por quaisquer erros, faltas ou omissões ocorridos durante o evento.
Esperamos que o Encontro tenha sido para todos como foi para nós: “Encantado”.
Enviamos os nossos contatos pessoais para que nos enviem idéias, sugestões e críticas para que possamos melhorar os futuros encontros, além de fotos para serem repassadas aos participantes e anexadas ao histórico do encontro. Nos enviem histórias, que serão postadas para uso de todos.
Enviamos também nossos blogs, entre sem restrição.
Embora o encontro aconteça apenas uma vez ao ano, estamos à disposição para levarmos nossos trabalhos e projetos até as suas cidades, multiplicarmos as “Casas Encantadas, trocarmos idéias, materiais, técnicas ou simplesmente sabermos: como vão?
Mais uma vez agradecemos a participação de todos e esperamos poder estarmos juntos muitas vezes no futuro, nas terras de Dona Margarida.
Um abraço.
Inté!
Roberto (Pif) Amauri (Paf), Renata (Boneca), Thiago (Marujo), Marcos (Lapisildo), Lucas e toda a equipe.


e-mail: Amauri-
http://br.mc521.mail.yahoo.com/mc/compose?to=amaurigoliver@ig.com.br
Roberto –
http://br.mc521.mail.yahoo.com/mc/compose?to=Roberto_isler@yahoo.com.br
Renata –
http://br.mc521.mail.yahoo.com/mc/compose?to=renatarpgo@yahoo.com.br
Blogs:
http://www.ciaxekmat.blogspot.com/
http://www.nacasaencantada.blogspot.com/
http://www.bancodashistorias.blogspot.com/
Fotos:
http://www.ciaxekmat.nafoto.net/

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Centro de Cultura Musical


Informações de Leitura fique por dentro ....









Inscrições prorrogadas para o Vivaleitura

Foi prorrogado até o próximo dia 25 de julho o prazo para as inscrições no Prêmio VivaLeitura. O prêmio, que chega ao seu terceiro ano, integra o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) e tem o objetivo de estimular, fomentar e reconhecer boas práticas de leitura. Iniciativa dos Ministérios da Cultura (MinC) e da Educação (MEC), em conjunto com a Organização dos Estados Ibero-americanos para Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), é patrocinado pela Fundação Santillana. O valor do prêmio para a edição deste ano aumentou de R$ 25 mil para R$ 30 mil que serão entregues a cada um dos vencedores das três categorias: bibliotecas (públicas, privadas e comunitárias); escolas (públicas e privadas); e sociedade (empresas, ONGs, pessoas físicas, universidades e instituições sociais).

Prêmio São Paulo de Literatura 2008

Também em 25 de julho encerra o prazo para as inscrições no Prêmio São Paulo de Literatura 2008. Podem concorrer livros escritos em língua portuguesa e editados no Brasil no período compreendido entre 1º de janeiro de 2007 e 31 de dezembro de 2007. Não são aceitos livros escritos em co-autoria ou que façam parte de compilações ou compêndios. O valor bruto (ainda sem o desconto do imposto) é de duzentos mil reais para cada categoria (Melhor Livro do Ano de 2007 e o Melhor Livro - Autor Estreante do Ano de 2007). O edital e a ficha de inscrição estão disponíveis no site da Secretaria da Cultura do governo paulista.
Livros em línguas indígenas

De 2005 a 2008, o Ministério da Educação distribui 65 títulos por professores e comunidades indígenas, sendo 23 em línguas maternas e 11 bilíngües (uma língua indígena e o português). Atualmente, 25 obras aprovadas estão em fase de produção. Segundo nota publicada no site do MEC, os “dados da Coordenação Escolar Indígena, órgão da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), mostram que o conjunto de obras deste período nas línguas maternas e bilíngües representa 36 povos das áreas indígenas das regiões Norte, Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste”.
Livros para iPhone e iPod Touch

O iPhone, o “telefone inteligente” da Apple que deve chegar ao Brasil ainda em 2008, e o iPod Touch, tocador de mídias da mesma empresa, agora contam com um serviço de compra e leitura de livros. O serviço, denominado Legends, foi lançado pela empresa Zapptek nos EUA e disponibilizará histórias curtas por U$ 1,99 e romances por U$ 4,99. Segundo a PC World, os “usuários terão lembretes automáticos dos livros que pararam de ler, particularmente quando mudarem de músicas ou estiverem atendendo o celular”. Cada livro é mostrado como um ícone na tela Home do celular, abrindo diretamente na última página lida.
Autores ingleses contra a indicação etária

J.K. Rowling, Philip Pullman, Keith Gray, Terry Pratchett, Anne Fine e Michael Rosen são alguns dos escritores ingleses que se juntaram a professores, bibliotecários e livreiros para protestar contra a classificação dos livros por faixa etária. A decisão de marcar os livros infantis com a indicação de uma idade apropriada para a leitura foi tomada por algumas editoras inglesas depois que, informa o The Guardian, uma pesquisa da Children's Book Group of the Publishers' Association feita em 2006 apontou que 86% dos consumidores eram a favor de um guia etário. Já a petição dos autores, que está disponível online, afirma que a proposta é danosa para os interesses dos jovens leitores, que poderiam ser estigmatizados caso gostassem de títulos indicados para crianças mais novas.






















Contadores de Histórias de 70 cidades de 10 estados se encontram em Santa Bárbara d’Oeste



Contadores de Histórias de 70 cidades de 10 estados se encontram em Santa Bárbara d’Oeste



Nos dias 17, 18, 19 e 20 de julho, Santa Bárbara d’Oeste se transformará na capital brasileira dos Contadores de Histórias.
O Encontro Nacional de Contadores de Histórias, que está na sua 2ª Edição, é promovida pela Secretaria de Cultura e Turismo de Santa Bárbara em parceria com a Cia Xekmat. Neste ano as 300 vagas foram preenchidas em tempo recorde,em nove dos vinte dias de inscrição, por contadores e contadoras de 70 cidades brasileiras, dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Ceará e Goiás.
Durante os quatro dias de evento ocorrerão apresentações especiais de diferentes vertentes da contação, 06 oficinas com profissionais da região e do país, alem de muitas trocas de experiências, técnicas e, é claro, muita contação de história.
As atividades acontecerão nas dependências da Usina Santa Bárbara, nas três bibliotecas públicas da cidade, nas praças da Imigração e do Mollon, no Museu da Imigração no CAIC Irmã Dulce (Alojamento Oficial), no Parque dos Ipês e na Casa Encantada, que é o projeto piloto de contação e resgate da narrativa oral da Cia Xekmat.
A população da cidade e da região poderá acompanhar e participar no sábado, dia 19, das 9:00 às 12:00 nas bibliotecas e praças e no domingo, dia 20, à partir das 14:00 no Parque dos Ipês. Crianças e adultos não podem perder a oportunidade única de conhecer novos contadores e ouvir histórias de várias regiões do Brasil, tudo de forma gratuita.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Uma boa notícia para o Teatro para Crianças




Uma boa notícia para o Teatro para Crianças

É com grande alegria que comunicamos a oficialização do 20 de Março como Dia Nacional do Teatro para a Infância e Juventude. A Lei 11.722 que dispõe sobre a criação desta data foi sancionada pelo Presidente da República e publicada no Diário Oficial da União no último dia 24 de junho.

Desde 2005, o CBTIJ trabalha pela aprovação desta Lei junto ao Congresso Nacional. O Dia 20 de Março foi proposto em 2001 pela ASSITEJ Internacional, que criou o Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude, desde então a data é comemorada em mais de 80 países.

Mais informações em nosso site
http://www.cbtij.org.br/ .


Um viva ao Teatro para Crianças. Um viva ao CBTIJ.




sexta-feira, 11 de julho de 2008

FETAERJ AGORA COM SITE E BLOG


A Federeção de Teatro Associativo do Estado do Rio de Janeiro agora conta duas ferramentas de comunicação o site www.fetaerj.com.br e blog entre e confira este trabalho o qual o Grupo Faz de Conta faz parte há 09 anos ....

18 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente

Programação do evento
Comemoração dos 18 anos do
Estatuto da Criança e do Adolescente

De 09 a 30 de julho de 2008
Santa Teresa - Rio de Janeiro





Maiores informações: Praticável Tel.: 21 - 2224 -2708 contato@praticavel.org.br www.praticavel.org.br

Apresentação


O Evento ECA nos Trilhos idealizado e produzido pela Praticável, surgiu para comemorar os 18 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. Tem por objetivo promover a reflexão e o diálogo com a sociedade civil sobre os avanços e entraves da lei 8.069/90 que instituiu o Estatuto da criança e do adolescente. E também para promover o intercâmbio de saberes artísticos e direitos humanos, principalmente entre artistas plásticos da associação Chave Mestra e educadores, crianças e adolescentes, alunos dos projetos sócio culturais das associações: Praticável, Kunta Kintê, Crescer e Viver, Spectaculu e Dançarte.
Praticável Fundada em 2003 e tem por missão: “Contribuir com a justiça social e desenvolvimento integral de crianças e adolescentes de espaços populares, através das artes , da educação para os direitos humanos e, em especial através do estímulo à autonomia de mães.”
Valores e princípios: solidariedade, diálogo, cooperação e parceria / Autonomia e independência / Responsabilidade, ética e transparência.
Objetos sociais: Educação, trabalho social, incentivo e contribuição com a cultura da paz, promoção do espírito democrático, atuação nas áreas da assistência social e educacional e promoção das redes de proteção social.
Chave Mestra ASSOCIAÇÃO DOS ARTISTAS VISUAIS DE SANTA TERESA, foi fundada em 2003, por um grupo de artistas participantes do Arte de Portas Abertas que é hoje um dos eventos mais importantes no calendário artístico do Rio de Janeiro, ocorre uma vez ao ano, com a abertura dos ateliês dos artistas durante o primeiro final de semana de julho. Durante o resto do ano, produz exposições na Galeria Mauá, promove nos ateliês o Projeto Educativo com alunos das Escolas Públicas do bairro, coordena a realização simultânea de diferentes manifestações artísticas nos Circuitos Integrados e incentiva o intercâmbio com artistas nacionais e internacionais.
Maiores informações:Praticável Tel.: 21 - 2224 -2708contato@praticavel.org.brwww.praticavel.org.br


Maiores informações:
Praticável
Tel.: 21 - 2224 -2708
contato@praticavel.org.br
www.praticavel.org.br

quinta-feira, 10 de julho de 2008

D. Pedro II e sua importância para Campos

No ano em que se comemora os 200 anos da chegada da Família Real ao Brasil, muitas celebrações e comemorações estão sendo noticiadas em todo o país. A influência de Portugal é visível em todos os traços da vida brasileira, mas no Rio de Janeiro, capital do Reino de Portugal e dos Algarves, a vinda da corte portuguesa trouxe profundas transformações culturais, econômicas e políticas. Em Campos, cidade em que Dom Pedro II fez quatro visitas, o projeto Passaporte Cultural do SESC em parceria com o roteiro O Espaço de D. Pedro II na Cidade de Campos dos Goytacazes criado pela turismóloga e guia de turismo nacional, Iara Lima, tem como principal objetivo evidenciar que o município tem um grande potencial turístico, principalmente em patrimônios onde Dom Pedro fez visitas. "Ao contrário do que muita gente pensa, D. Pedro II não fez apenas uma visita à Campos ( na inauguração da luz elétrica), mas quatro, e em diferentes anos. 1847, 1875, 1878 e 1883 marcaram a história do município, uma vez que o imperador participou ativamente na cidade", afirmou. Assim como Petrópolis, Campos também exerce um lugar destaque na história Brasil-Portugal. Para isso Iara ressalta que, embora existam vários lugares de relevância nacional, o município ainda não está incluído no roteiro nacional, e que poucas pessoas entendem a devida importância que a cidade representa no contexto histórico e turístico. "Cidades como: Quissamã e São João da Barra costumam valorizar as importantes visitas de Dom Pedro II. Aqui, a nossa idéia é fazer com que as pessoas, entre elas alunos de escolas públicas, tenham a oportunidade de conhecer e entender mais e melhor a história de sua cidade", explicou. A primeira viagem do Imperador Dom Pedro II ao interior do Estado do Rio de Janeiro foi feita no vapor São Salvador, que chegou na manhã de 21 de março de 1847. A viagem começou por Macaé seguindo depois para Campos. Em 1883, D. Pedro II fez a sua quarta e última viagem à região. O motivo da visita a Campos era a inauguração da luz elétrica. A cidade foi a primeira da América do Sul a possuir esse recurso.
(Matéria realizada em 16/06/08) Jornal Mania de Saúde

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Ações para incentivar a leitura em Minas Gerais



Ações para incentivar a leitura em Minas


“Há uma grande, enorme fatia da população que não conhece os materiais de leitura, ou conhece muito mal. Há um claríssimo problema de acesso aos materiais de leitura, especialmente o livro. Mesmo tendo-os por perto, falta a descoberta, a volta na chave que faz a súbita ligação e torna o sujeito capturado para a leitura”.
Maria Antonieta da Cunha
Muitas barreiras ainda são evidentes quando se trata da leitura em nosso país. Seja por falta de acesso, ou até mesmo de incentivo (como aponta o trecho acima) o fato é que ainda se lê pouco no Brasil. Políticas públicas de incentivo à leitura podem ser um dos segredos, a chave do problema.Em Minas Gerais, algumas dessas políticas têm ganhado corpo nos últimos anos. É o caso das bibliotecas pólo, projeto lançado pela Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, por meio da Superintendência de Bibliotecas Públicas. A iniciativa faz parte do projeto Construindo uma Minas Leitora e tem como meta a formalização, até 2011, de uma rede de 60 bibliotecas no estado. Nesta terça, 1° de julho, foi assinado um convênio entre as prefeituras municipais de Araxá e Poços de Caldas. As duas cidades são as primeiras contempladasO projeto é um primeiro passo no combate ao analfabetismo funcional. De 2008 a 2011, a Secretaria de Estado de Cultura promoverá a institucionalização de uma rede de bibliotecas pólo em Minas Gerais. 50 bibliotecas públicas municipais serão escolhidas e o critério será a representatividade de cada uma em sua região. Dessa forma, espera-se que a cidade exerça uma liderança cultural, sobretudo no que diz respeito ao incentivo à leitura.
Critérios essenciaisPara se tornar uma biblioteca pólo, as bibliotecas municipais precisam ter espaço físico adequado, com dimensão mínima de 120 metros quadrados e área destinada especificamente para o leitor infanto-juvenil; espaço físico independente ou compartilhado com outra instituição cultural; acervo com pelo menos 10 mil livros, assinatura de um jornal estadual e de uma revista nacional; internet; experiência em desenvolvimento de ações de incentivo à leitura; quadro de recursos humanos com pelo menos três servidores, sendo um deles bibliotecário graduado em curso superior de Biblioteconomia.
Sobre o Minas LeitoraMelhorar o desempenho em leitura por parte da população do Estado e elevar o seu índice de competência informacional são os focos do Construindo uma Minas Leitora. O projeto busca assegurar o acesso ao livro e à leitura em Minas, através da rede de bibliotecas públicas municipais. Também visa transformá-las em espaços culturais dinâmicos e modernos, dotados de um bom acervo, de recursos humanos capacitados e de infra-estrutura tecnológica que conecte o leitor a outros sistemas de informação. Para isso algumas cada espaço deve ter um acervo básico contendo 1.000 títulos cuja divisão obedeceu à seguinte distribuição: 40% de literatura infantil, 30% de literatura para adulto (poesias, novelas, contos, crônicas) 5% de obras de referência (dicionários, enciclopédias, guias, manuais) e 25% de obras informativas (religião, psicologia, saúde, meio ambiente, filosofia, crônicas sociais e humanas). A este acervo foram acrescentados uma tv 29’, um aparelho de dvd, um computador com impressora e leitora de cd e um aparelho de som.Através do projeto, criado em 2005, 118 cidades passaram a contar com bibliotecas públicas. No ano passado, a Superintendência de Bibliotecas realizou a doação de livros em 225 municípios e promoveu cursos de capacitação de gestores de bibliotecas para 277 cidades. Só neste ano foram modernizadas 37 bibliotecas municipais, que receberam doações de livros e equipamentos de informática. No segundo semestre, outros 10 municípios receberão doações.(Ana Paula de Oliveira) Fonte: Site da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais

Ações para incentivar a leitura em Minas
“Há uma grande, enorme fatia da população que não conhece os materiais de leitura, ou conhece muito mal. Há um claríssimo problema de acesso aos materiais de leitura, especialmente o livro. Mesmo tendo-os por perto, falta a descoberta, a volta na chave que faz a súbita ligação e torna o sujeito capturado para a leitura”.
Maria Antonieta da Cunha
Muitas barreiras ainda são evidentes quando se trata da leitura em nosso país. Seja por falta de acesso, ou até mesmo de incentivo (como aponta o trecho acima) o fato é que ainda se lê pouco no Brasil. Políticas públicas de incentivo à leitura podem ser um dos segredos, a chave do problema.Em Minas Gerais, algumas dessas políticas têm ganhado corpo nos últimos anos. É o caso das bibliotecas pólo, projeto lançado pela Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, por meio da Superintendência de Bibliotecas Públicas. A iniciativa faz parte do projeto Construindo uma Minas Leitora e tem como meta a formalização, até 2011, de uma rede de 60 bibliotecas no estado. Nesta terça, 1° de julho, foi assinado um convênio entre as prefeituras municipais de Araxá e Poços de Caldas. As duas cidades são as primeiras contempladasO projeto é um primeiro passo no combate ao analfabetismo funcional. De 2008 a 2011, a Secretaria de Estado de Cultura promoverá a institucionalização de uma rede de bibliotecas pólo em Minas Gerais. 50 bibliotecas públicas municipais serão escolhidas e o critério será a representatividade de cada uma em sua região. Dessa forma, espera-se que a cidade exerça uma liderança cultural, sobretudo no que diz respeito ao incentivo à leitura.
Critérios essenciaisPara se tornar uma biblioteca pólo, as bibliotecas municipais precisam ter espaço físico adequado, com dimensão mínima de 120 metros quadrados e área destinada especificamente para o leitor infanto-juvenil; espaço físico independente ou compartilhado com outra instituição cultural; acervo com pelo menos 10 mil livros, assinatura de um jornal estadual e de uma revista nacional; internet; experiência em desenvolvimento de ações de incentivo à leitura; quadro de recursos humanos com pelo menos três servidores, sendo um deles bibliotecário graduado em curso superior de Biblioteconomia.
Sobre o Minas LeitoraMelhorar o desempenho em leitura por parte da população do Estado e elevar o seu índice de competência informacional são os focos do Construindo uma Minas Leitora. O projeto busca assegurar o acesso ao livro e à leitura em Minas, através da rede de bibliotecas públicas municipais. Também visa transformá-las em espaços culturais dinâmicos e modernos, dotados de um bom acervo, de recursos humanos capacitados e de infra-estrutura tecnológica que conecte o leitor a outros sistemas de informação. Para isso algumas cada espaço deve ter um acervo básico contendo 1.000 títulos cuja divisão obedeceu à seguinte distribuição: 40% de literatura infantil, 30% de literatura para adulto (poesias, novelas, contos, crônicas) 5% de obras de referência (dicionários, enciclopédias, guias, manuais) e 25% de obras informativas (religião, psicologia, saúde, meio ambiente, filosofia, crônicas sociais e humanas). A este acervo foram acrescentados uma tv 29’, um aparelho de dvd, um computador com impressora e leitora de cd e um aparelho de som.Através do projeto, criado em 2005, 118 cidades passaram a contar com bibliotecas públicas. No ano passado, a Superintendência de Bibliotecas realizou a doação de livros em 225 municípios e promoveu cursos de capacitação de gestores de bibliotecas para 277 cidades. Só neste ano foram modernizadas 37 bibliotecas municipais, que receberam doações de livros e equipamentos de informática. No segundo semestre, outros 10 municípios receberão doações.(Ana Paula de Oliveira) Fonte: Site da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais

O SACI .....e a campanha ...




Acostumados que estamos com o personagem de Monteiro Lobato, que é:

“O saci é um diabinho de uma perna só que anda solto pelo mundo, armando reinações de toda sorte: azeda o leite, quebra pontas das agulhas, esconde as tesourinhas de unha, embaraça os novelos de linha, faz o dedal das costureiras cair nos buracos, bota moscas na sopa, queima o feijão que está no fogo, gora os ovos das ninhadas. Quando encontra um prego, vira ele de ponta pra riba para que espete o pé do primeiro que passa. Tudo que numa casa acontece de ruim é sempre arte do saci. Não contente com isso, também atormenta os cachorros, atropela as galinhas e persegue os cavalos no pasto, chupando o sangue deles. O saci não faz maldade grande, mas não há maldade pequenina que não faça.”

Mas que ao ser capturado pela turma de Narizinho, torna-se um amigo e contato dos meninos com os animais e outros seres da mata. Gostamos do Saci, que tem até o dia dele, dia 31 de Outubro e é símbolo de um time de Futebol, o Internacional de Porto Alegre.

Verdade, que nem sempre foi assim. De origem indígena, era no princípio uma ave chamada Matintaperera, que surgia durante a noite e trazia pesadelos. Com a chegada dos portugueses e dos africanos, a ave mudou de plumagem. Virou um menino, perdeu uma perna e tornou-se um duende do estilo brincalhão. Muitas vezes confunde-se o saci com o Caipora, mas as suas marcas principais: o barrete vermelho, o fumo, o redemoinho, são únicas.

Quando olhamos os tipos e a história do Saci, percebemos nele um verdadeiro mito Gilbertofreyriano, pois as convergências que definem o personagem são marcantes. Por exemplo: de Portugal pode ter vindo a mão furada que usa para brincar com a brasa do cachimbo e o capuz podem ter vindo do Fradinho da Mão Furada, uma espécie de criatura que trazia pesadelos em Portugal, com comportamento semelhante ao Íncubo. Existe ainda uma versão benéfica, chamada Pretinho do Barrete encarnado, que apenas gosta de pirraçar crianças.

No Paraguai, temos o mito indígena do Yacy-Yaterê, que é um moço de peles dourados que engana as pessoas, levando-as até o irmão, um canibal, chamado Aó-Aó. É bom notar que a versão do saci no cone sul da América latina, pede comida e não fuma. Tem duas pernas o que pode indicar que a ausência da perna é coisa de europeu. Alguns estudiosos insistem que era uma forma de se referir aos negros foragidos, já que a mutilação poderia indicar o efeito da tortura que eram submetidos. Existe ainda o saci Trique, por emitir um ruído similar ao nome e o Saci Saçura, que tem olhos bem vermelhos.


Para capturar um Saci? Já me falaram de algumas formas, cada um se vira com a que der. Se você roubar-lhe a carapuça, ficará sem poder e fará de tudo para tê-la de volta. No Sítio, fala-se em usar uma peneira com tranças em forma de cruz, jogar bem no meio do redemoinho que o saci faz e então colocá-lo em uma garrafa fechada com uma rolha, que tem de ter uma marca de uma cruz. Funcionou para o Pedrinho, talvez funcione para a Sociedade dos Amigos do Saci ou para os caçadores desse curta.

Para finalizar, se você perdeu algo e acha que foi o saci; pegue uma palha e de três nós. O saci fica então com muita vontade de urinar (pois imagine qual parte a palhinha entrelaçada se relaciona nessa simpatia) e devolve o que sumiu. Ai basta procurar. Mas não sei se alguém ainda faz isso por aí, pois depois do Sítio, todo mundo quer ser amigo do saci.









terça-feira, 8 de julho de 2008

Noite das Estrelas - Conto Japonês

Era uma vez um homem chamado Mikeram. Um dia, quando voltava do trabalho e andava perto de um lago, avistou um manto preso a uma árvore. Era feito de tecidos finos, muito bonito e brilhante. "Que lindo manto! Deve valer uma fortuna”, pensou o rapaz, que pegou o manto e o guardou consigo.

- Com licença, senhor! – Ouviu alguém dizer enquanto se preparava para ir embora. – O senhor viu o meu manto? Ele estava aqui sobre esta árvore.
Mikeram mentiu:

- Não, não vi nada parecido com um manto aqui.

- Ai, como voltarei agora para o meu reino acima das nuvens? Sem meu manto eu não consigo! – Disse a jovem mulher, que se chamava Tanabata.
Mikeram apaixonou-se por ela à primeira vista e teve medo que ela partisse para longe se lhe devolvesse o manto.

- Venha comigo, você pode ficar na minha casa enquanto não encontra seu manto sagrado.
Eles se casaram e viveram juntos por alguns anos. Mas Tanabata olhava para as estrelas todas as noites, pois tinha saudades de seu reino. Todos os dias, Mikeram saía para trabalhar e Tanabata ficava em casa, com os passarinhos. Um belo dia, ela viu um passarinho bicando algo no telhado e logo percebeu que era o seu manto.

- Então foi Mikeram que pegou meu manto! Ele sabia o tempo todo! – Preparou-se para partir, vestiu seu manto e ia subindo, quando ouviu Mikeram gritando:

- Você encontrou seu manto, me perdoe, não vá, eu te amo.

- Tanabata gritou:

- Se realmente me ama, faça mil pares de chinelos e enterre-os perto de um broto de bambu. Assim nós nos encontraremos novamente. Eu estarei esperando. E partiu voando.

Assim, dia após dia e noite após noite, Mikeram produziu chinelos e mais chinelos. Quando finalmente conseguiu juntar mil pares, correu para um broto de bambu e os enterrou. De repente, o bambu cresceu e cresceu. Sem perder tempo, Mikeram subiu até as nuvens. Mas, quando chegou perto do topo, percebeu que não havia mais árvores para subir e ainda faltava um pouco para chega ao topo. Na verdade, ele havia errado na conta, confeccionara somente 999 pares de chinelo.

- Tanabata, Tanabata, me ajude a subir, sou eu, Mikeram.

Tanabata ouviu os gritos do marido e correu para ajudá-lo. Quando ele finalmente conseguir subir, os dois se abraçaram. Mas de repente, ouviram um grito:

- Quem é você? Perguntou o pai de Tanabata a Mikeram.

— Ele é meu marido e eu o amo, disse Tanabata.

O pai não gostou nada de Mikeram. Ele era de outro reino e não servia para sua linda filha.

- Para ficar aqui, meu rapaz, você terá que cumprir algumas tarefas. Está vendo aquelas cestas? Eu quero que você plante todas as sementes que estão nelas.

- Sim senhor, farei isso. – Respondeu timidamente Mikeram.

Havia milhares de sementes e ao fim de três dias Mikeram plantou todas.

- Mas o que significa isso? Você plantou as sementes no campo errado, disse o pai, enfurecido. – Você terá que plantar todas novamente, e rápido! – Ordenou.
Mikeram levaria anos para achar todas as sementes e plantá-las novamente.

Felizmente, Tanabata teve uma grande idéia: chamou seus pássaros de estimação e pediu para que achassem e replantassem todas as sementes, junto com outros pássaros amigos. Assim, o céu ficou coberto de pássaros, que cumpriram a tarefa.

O pai de Tanabata mal pôde acreditar no que viu. Logo pensou em outra tarefa difícil para Mikeram: ele deveria cuidar da plantação de melancias por três dias e três noites, sem comer ou beber nada.

- Tome muito cuidado, Mikeram, melancias são frutas sagradas no meu reino!

- Advertiu Tanabata. - Não coma nenhuma sequer.

Após dois longos e cansativos dias, Mikeram estava exausto, como muita fome e sede. Ele não resistiu e abriu uma das milhares de melancia. De repente, uma enorme quantidade de água jorrou da melancia, como um rio turbulento, arrastando Mikeram para longe, muito longe do reino das estrelas e de Tanabata.

A partir desse dia, Tanabata e Mikeram passaram a se encontrar somente uma vez por ano, no dia 7 de julho. Nesta data, o pai de Tanabata convoca todos os pássaros do reino para formar uma grande ponte, levando Mikeram a Tanabata.

...........................................................

É tradicão no Japão escrever os desejos num cartãozinho e pendurar no bambuzal. Eles acreditam que Tanabata os ajudará a realizar os seus sonhos.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

A FORÇA DA IMAGEM E A IMAGEM DA PALAVRA




FORÇA DA IMAGEM E A IMAGEM DA PALAVRA
A narrativa oral e a encenação teatral

CARLOS AUGUSTO NAZARETH



Os contos de tradição oral se constroem na hora da contação, na interface do contador e seu ouvinte. À medida em que a contação caminha, o ouvinte vai construindo a seqüência das imagens da história. É um exercício de criatividade que transforma palavra em imagem. Ou seja a palavra contém a própria imagem. A gestalt da palavra

Gestalt:
A “”"o que é colocado diante dos olhos, exposto aos olhares". Hoje adotada no mundo inteiro significa um processo de dar forma ou configuração. Gestalt significa uma integração de partes em oposição à soma do "todo".
Uma entidade concreta, individual e característica, que existe como algo destacado e que tem uma forma ou configuração como um de seus atributos. Uma gestalt é produto de uma organização e esta organização é o processo que leva a uma gestalt.
Dizer que um processo, ou o produto de um processo é uma gestalt, significa dizer que não pode ser explicado pelo mero caos, a uma mera combinação cega de causas essencialmente desconexas, mas que sua essência é a razão de sua existência.”

Na medida em que o narrador conta a história seu ouvinte vai construindo com organicidade que compreende sigficante e significado (Ferdinand de Saussure) e constrói uma imagem que corresponde à palavra dita. Depende, portanto, também, da forma como é dita, para que esta construção se faça. Cada ouvinte formará sua imagem de acordo com sua memória afetiva, seu repertório de imagens, enfim todo seu universo interior.

Na contação de história, o contador fala “então Nariz de Prata, com um sorriso atravessado, olhou enviazadamente para a filha mais nova da lavadeira, revelando suas reais intenções” o ouvinte é quem cria esta imagem construída pela palavra.

No teatro, diferentemente, o ator, por vezes juntamente com o diretor, descobre este “sorriso atravessado” que muitas vezes não causa o mesmo impacto que a imaginação do leitor criou.

Por outro lado, muitas vezes uma cena cruel, onde ainda em Nariz de Prata, adaptação do Barba Azul, feita por Ítalo Calvino – as irmãs chamuscadas e queimadas no quarto em fogo são imagens terríveis, mas que o imaginário do ouvinte ou leitor constrói de acordo com seus signos.

Já no teatro, esta imagem se corporifica. E esta materialidade ou fisicalidade pode ser decepcionante, muito menos “fabulosa” do que a criada pelo ouvinte ao criar uma imagem mental da palavra e assim desmancha-se o efeito desejado pelo autor, ou ao contrário, a imagem criada pelo ator e diretor agridem a imagem criada pelo ouvinte ou leitor mais “light”. O leitor ou ouvinte modula suas imagens que surgem, como um todo orgânico, a partir de sua história e possibilidades, já no teatro a imagem é criada por terceiros e apresentada ao espectador pronta – ou quase, pois o dialogismo está sempre presente.

Na contação de histórias a imagem é sugerida, rascunhada, por um tom de voz, um gesto, no teatro a imagem é composta por inteiro e complementada por figurino, luz, cenário.

Dizem os profissionais da educação que o leitor vai se tornando um leitor experiente, abandonando até mesmo um analfabetismo funcional, na medida em que consegue formar imagens a partir do texto lido. Ou seja, transformar em terceira dimensão uma história narrada. Isto é um exercício contínuo de “alfabetização” . A construção da imagem é tarefa do leitor, a partir do que lê ou ouve e do seu repertório próprio.

No teatro a construção da imagem é feito pelo diretor, autor, figurinista, iluminador e perde, de alguma forma, as muitas possibilidades de construção em aberto quando de uma leitura ou ao se ouvir uma história. A imagem vem acabada, pronta e pode estar ou não de acordo com o imaginário do espectador. Por isso tão difícil as adaptações dos textos de tradição oral, por vezes tão fortes enquanto literatura e que se fragilizam no palco.

Além disto a estrutura narrativa do conto popular muitas vezes vai de encontro a certos princípios da narrativa teatral. O conto popular tem muitas vezes a estrutura da repetição por três vezes do mesmo núcleo narrativo. Os três irmãos que partem cada uma a seu tempo, mas que fazem o mesmo percurso, encontram as mesmas dificuldades, ou como ainda no caso de Nariz de Prata as três irmãs que partem, cada uma de uma vez, e que retornam também cada uma por sua vez, repetindo a estrutura narrativa da construção da fábula tanto na ida quanto na volta de cada uma delas. Na narrativa de tradição oral, esta repetição tem dupla razão de ser. A repetição facilita a compreensão, o entendimento e a fixação do que está sendo contado, sublinha o que o narrador deseja passar a seu ouvinte, além do que a repetição nas histórias narradas têm este caráter da repetição, do re-conhecimento da narrativa, facilitando o ouvinte a “adentrar” a história.

O teatro, por sua vez, acontece, segundo Margaretha Nicolescu, diretora romena de teatro, quando surpreende o espectador, portanto num processo oposto ao da narrativa oral, esta é outra dificuldade que história fantásticas, atraentes quando narradas, se tornam cansativas quando encenadas porque lhes é retirado o fator surpresa. Além disto há que pensar que teatro é ação, ação dramática, imagem e muitos textos se constroem em cima de idéias, de conceitos, que são com certeza bem mais difíceis de se transcrever para a cena.

Toda forma de expressão pode ser transcrita para outra forma de expressão, embora se diga que o dramaturgo cria para a cena teatral, o roteirista para a televisão ou para o cinema e estes ainda também de formas diferenciadas, pois são linguagens próximas, mas diferentes. Porém há textos mais propícios à transposição de linguagens e outros menos. E isto talvez porque alguns textos tenham sua essência na linguagem para qual meio foram criados. Narrativas essencialmente para serem lidas e ouvidas, como os contos de Oscar Wilde, que usa as longas descrições de cenários e ambientes para junto com estas descrições construir o universo que cria e que deseja que seja visto e entendido. Transcrever Wilde para a cena é uma tarefa difícil.

Porém em Arte nada “não pode”. “Tudo pode”, é preciso apenas estarmos atentos, conscientes e dominando a técnica de análise e transcrição – que prefirimos assim chamar do que adaptação.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

DOUTORES DA ALEGRIA ....

Doutores da Alegria e
Associação Paulista de Medicina
convidam para o lançamento de Projeto de pesquisa dos Doutores da Alegria que estimula diferentes abordagens para o tema da saúde ao registrar e dialogar com histórias de vida de pessoas que passaram pela experiência da hospitalização.

O evento contará com a apresentação do portal do projeto e mesa redonda com a participação de Morgana Masetti e Edson Lopes, do Nucleo de Formação, Pesquisa e Desenvolvimento dos Doutores da Alegria, Dr. Ruy Yukimatsu Tanigawa, Secretário Geral da APM - Associação Paulista de Medicina, Flávia Moraes, Gerente Geral de Sustentabilidade da Philips, Karen Worcman, do Museu da Pessoa, e Sidnei Nehme, da Transpática - Associação Brasileira dos Transplantados de Fígado e Portadores de Doenças Hepáticas.

Data: 10 de julho de 2008
Horário: 19h
Local: Associação Paulista de Medicina
Av. Brigadeiro Luís Antônio, 278 - 9º andar - São Paulo

R.S.V.P.: Departamento Social da APM - (11) 3188-4280/81 (das 8h30 às 17h30)


Patrocínio: Apoio:

terça-feira, 1 de julho de 2008

Outros Narradores de História

TENHO QUE DIVULGAR

Uma bela biblioteca digital,desenvolvida em software livre, mas que está prestes a ser desativada por falta de acessos.
Imaginem um lugar onde você pode gratuitamente:
· Ver as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci;
· Escutar músicas em MP3 de alta qualidade;
· Ler obras de Machado de Assis Ou a Divina Comédia;
· Ter acesso às melhores historinhas infantis e vídeos da TV ESCOLA
· e muito mais....
Esse lugar existe!

O Ministério da Educação disponibiliza tudo isso,basta acessar o site:

www.dominiopublico.gov.br

Só de literatura portuguesa são 732 obras!
Estamos em vias de perder tudo isso, pois vão desativar o projeto por desuso, já que o número de acesso é muito pequeno. Vamos tentar reverter esta situação, divulgando e incentivando amigos, parentes e conhecidos, a utilizarem essa fantástica ferramenta de disseminação da cultura e do gosto pela leitura.

Divulgue para o máximo de pessoas!