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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Projetos na fila de espera

Projetos na fila de espera

Diário Catarinense -



Modernização de bibliotecas, incentivos à leitura, cineteatros e espaços culturais são os projetos que os joinvilenses poderão receber, com a aplicação do Mais Cultura.

Na última sexta-feira, mais um passo foi dado. O diretor de Programas Integrados do Ministério da Cultura, Vinícius Palmeira, fez uma visita técnica a sete espaços culturais da cidade. Entre eles, projetos já desenvolvidos nos bairros locais. A partir da visita, o Ministério decidirá quais projetos devem ser apoiados em Joinville. Se aprovado, o município receberá até R$ 8,1 milhões, destinados à cultura.

Entre os indicados está o da criação da Casa de Imagem e Som, na antiga Prefeitura; a Secretaria Regional de Pirabeiraba e do Vila Nova; o Galpão da Associação Joinvilense de Teatro (Ajote), na Cidadela Cultural Antarctica; o Museu Arqueológico de Sambaqui; a Associação de Moradores e Amigos do Bairro Itinga e a Biblioteca Municipal Rolf Colin.

Assinado em novembro, o convênio com o Governo Federal visa à acessibilidade dos joinvilenses à produção artística e a bens culturais. Dos lugares visitados, Palmeira adiantou que os moradores do Vila Nova e do Itinga devem receber os recursos. O representante do ministério veio a convite do Presidente da Fundação Cultural, Silvestre Ferreira, e realizou as visitas acompanhado pelo produtor e ator Cristóvão Petry.

Em geral, os recursos do Mais Cultura se destinavam ao eixo Rio-São Paulo e Minas Gerais. Mas o Ministério busca uma distribuição equilibrada de verbas.

– No ponto de vista do Ministério, temos Joinville como um lugar estratégico para o Governo. Santa Catarina está de parabéns. Eu vim observar na cidade como os joinvilenses responderão ao acordo. Acho que vai sair (o recurso) – explica Palmeira.

Palmeira também elogiou a Fundação Cultural de Joinville, o museu e a Amorabi. O motivo é que a associação desenvolva trabalhos gratuitos voltados para a comunidade, oferecendo aulas de dança e teatro. Além disso, iniciarão um coral e aulas de música para crianças e adolescentes. Para a coordenadora cultural da Amorabi, Samantha Cohen, 23 anos, a maior necessidade é construir um centro cultural integrado ao prédio da associação. Além dos moradores do Itinga, a associação atende a outros bairros da região. A estrutura já não comporta todas as atividades.

– Espero que sejamos escolhidos. Esperamos conseguir o convênio e de alguma forma firmarmos o trabalho que realizamos – diz Samantha.

Em novembro, o Ministro da Cultura, Juca Ferreira, também prometeu a construção de um teatro municipal. Com a visita, o ministro verificou a necessidade. Segundo Palmeira, a construção do espaço continua nos projetos do Ministério, mas a obra não está incluída nesta etapa do Mais Cultura.

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