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quinta-feira, 1 de abril de 2010

Festival Internacional Vivadança recebe grupos e artistas do Brasil e do mundo

Festival Internacional Vivadança recebe grupos e artistas do Brasil e do mundo

Secretaria de Cultura da Bahia -



Das origens do samba ao mais delicado estilo coreográfico oriental, a Bahia se prepara para mais um VIVADANÇA. O Festival, que é apoiado pelo Fundo de Cultura da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, acontece no Teatro Vila Velha e no Passeio Público durante todo o mês de abril, sempre de terça a domingo, e reúne, nesta edição, diversos artistas baianos e de outros estados brasileiros, além da Espanha e do Japão. São espetáculos, shows, oficinas, mostras coreográficas, exposições, instalações, exibições de vídeos e encontros que confirmam a relevância e diversidade da dança num festival em plena ascensão.

Criado e dirigido pela coreógrafa Cristina Castro e realizado pelo Núcleo Viladança —grupo residente do Teatro Vila Velha— o VIVADANÇA parte para sua quarta edição trazendo novidades como o lançamento do 1°Prêmio VIVADANÇA, que fomenta criações coreográficas e estimula a pesquisa e a produção de novos espetáculos baianos.

Esta quarta edição também consolida ações de sucesso nas edições anteriores, a exemplo da Mostra Casa Aberta —que levará ao palco 383 artistas, em três noites— e a Mostra Hip Hop em Movimento, que promove oficinas de break dance, de grafitti e de DJ, shows, mesa redonda, feira, além da 3a Batalha de Break - Evolução Hip Hop.

Um terço da platéia do festival —quase três mil pessoas— tem acesso gratuito aos espetáculos. Todos os anos, o VIVADANÇA promove a democratização do acesso através de um programa de formação de platéia, fruto da articulação com ONGs, rede escolar pública e privada, associações de pessoas portadoras de necessidades especiais, associações comunitárias e grupos artísticos do subúrbio.

Como nos anos anteriores, no Dia Internacional da Dança, comemorado em 29 de abril, o festival investe na difusão da linguagem para o público infanto-juvenil. Neste ano teremos apresentações da montagem Dança em Quadrinhos, de Leandro de Oliveira. Vencedor do prêmio Funarte 2009, o espetáculo estréia no dia 29 para uma platéia exclusivamente formada por crianças e jovens das escolas públicas e projetos sociais.

Histórico

Na primeira edição, em 2007, ainda sob o nome Mês da Dança no Vila, o festival foi o resultado de uma articulação de Cristina Castro com grupos que já vinham para a Bahia e desejavam apresentar-se no Vila Velha. Num convênio de colaboração para difusão da dança entre o Governo do Estado e o Teatro Vila Velha, a diretora acrescentou à programação nacional apresentações de grupos locais, oficinas, debates, exibição de vídeos e palestras.

Entre outros, participaram da primeira edição a Benvinda Cia de Dança e a SeráQ. de Minas Gerais, o grupo Basirah, de Brasília e a Cia. etc., de Pernambuco, além dos baianos Edu O. e Cia. Viladança.

Em 2008, a programação passou a ser mais curatorial e contou com a participação de grupos internacionais: Science Friction, do Canadá, e Asier Zabaleta, da Espanha. Naquele ano surgiu o projeto Casa Aberta, mostra feita a partir da inscrição de mais de 40 artistas da cidade. Mesas redondas, palestras, exibições de videodança e documentários ajudaram a refletir sobre a linguagem, enquanto a oferta de oficinas e de espaço para a improvisação estimularam a sua prática.



Em 2009, o festival participou do Ano França-Brasil, com exibições de documentários franceses sobre a dança, a apresentação da Cie Toufik OI e o workshop gratuito de seu coreógrafo Toufik Oudhriri Idrissi. No mesmo ano, Lanònima Imperial e Daniel Abreu vieram da Espanha com espetáculos e oficinas. Do Brasil, participaram o grupo de dança Primeiro Ato (MG), a Cia. Viladança (BA), a Cia. Etc., (PE) e a Laso Cia. de Dança (RJ).



Ainda nessa edição, a mostra Casa Aberta se consolidou e, numa colaboração inédita com a cena Hip Hop baiana, aconteceu a mostra Hip Hop em Movimento trazendo a 2ª Batalha de Break Dance – Evolução Hip Hop, pela primeira vez, para um teatro.



Em parceria com o Ministério da Cultura de Portugal, o festival fez com que Salvador fosse a única cidade fora do Continente Europeu a participar do lançamento mundial da exposição Uma Carta Coreográfica, realizada simultaneamente em 200 cidades daquele país.

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