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terça-feira, 20 de abril de 2010

NOITE DO VINIL NO RELICARIO - CAMPOS RJ 23 de abril a partir das 22h


Noite do Vinil embalada pelas marchinhas de Carnaval

Neste Carnaval fora de época em Campos, a Noite do Vinil se rende às saudosas marchinhas de carnaval que há tempos atrás tinham espaços nos bailes carnavalescos espalhados pelo Brasil. Muita gente demonstra até hoje saudades dos carnavais de outrora, principalmente pelos bailes com seus conjuntos musicais embalando a animação ao ritmo das marchas. Sambas clássicos completarão a animada noite carnavalesca. A discografia em vinil proporciona uma viagem a esse rico período de carnaval e é para essa viagem que convidamos para esta edição especial da Noite do Vinil que será realizada na Sexta-feira, dia 23 de abril a partir das 22h no Relicário Bistrô, na Avenida 28 de Março, nº 48 (em frente ao ISEPAM).

Será a terceira edição do projeto, que voltou a todo vapor no novo ambiente. Vale ressaltar que nesta nova fase está sendo cobrado um couvert simbólico de R$ 2,00 para a manutenção do projeto. O acervo será mesclado com discos dos colecionadores Márcio Aquino e Wellington Cordeiro.



Marcha de Carnaval

Marcha de Carnaval, também conhecida como "marchinha", é um gênero de música popular que esteve no carnaval dos brasileiros dos anos 20 aos anos 60 do século XX, altura em que começou a ser substituída, na preferência do público, pelo samba enredo. A primeira marcha, segundo alguns pesquisadores,  foi a composição de 1899 de Chiquinha Gonzaga, intitulada Ó Abre Alas, feita para o cordão carnavalesco Rosa de Ouro.

Na origem foi, no entanto, um estilo musical importado para o Brasil. Descende diretamente das marchas populares portuguesas, partilhando com elas o compasso binário das marchas militares, embora mais acelerado, melodias simples e vivas, e letras picantes, cheias de duplo sentido. Marchas portuguesas faziam grande sucesso no Brasil até 1920, destacando-se Vassourinha, em 1912, e A Baratinha, em 1917.

A verdadeira marchinha de carnaval brasileira começou a surgir no Rio de Janeiro com as composições de Eduardo Souto, Freire Júnior e Sinhô e atingiu o apogeu com intérpretes como Carmen Miranda, Almirante, Mário Reis, Dalva de Oliveira, Silvio Caldas, Jorge Veiga e Blecaute, que interpretavam, ao longo dos meados do século XX, as composições de João de Barro, o Braguinha e Alberto Ribeiro, Noel Rosa, Ary Barroso e Lamartine Babo.




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