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terça-feira, 13 de abril de 2010

Oficina O ATOR INCOFORMADO SESC CAMPOS NESTE SABADO

Oficina / Ator - Inconformado




























Professor Orientador: Vinícius Piedade

























1 - Justificativa







A partir de um núcleo de pesquisa teatral fundamentado na experiência prática de Vinícius Piedade na construção de seus espetáculos solo que são focados no ator e na expressividade de seu corpo, voz e em uma construção dramatúrgica própria, esta oficina, que é baseada também nas teorias e idéias de Denise Stoklos, Antonin Artaud, Jerzy Grotowiski e Peter Broook, vem propor ao ator pesquisar-se e descobrir-se expressivo, capaz de com corpo, gesto, voz e expressividade genuínos, realizar um potencializador encontro teatral com o público.







2 - Objetivos







Detectar o que cada artista tem a propor para a cena, o que é muito pessoal e intransferível, e potencializá-lo tecnicamente a aprofundar uma pesquisa no sentido de uma criação própria.







3 – Programa







No início, o foco do trabalho é a disponibilidade corporal e expressiva para cena. O corpo com seus possíveis movimentos e gestos será trabalhado com um foco para nuances rítmicas possíveis e, sobretudo, o domínio dessas possibilidades rítmicas (lento, brusco, suave, estático e suas infindáveis ramificações). A desconstrução do “corpo do dia a dia” e a busca da expressividade nesse modo de corpo também será trabalhado nesse estágio. Através de exercícios práticos também trabalharemos e refletiremos sobre a questão da PRESENÇA do ator no palco. Será a partir dessa consciência que se dará todo o trabalho.



Em seguida o trabalho será a elaboração de uma partitura de movimentos. A pesquisa de movimentos e gestos com suas infinitas possibilidades rítmicas será feita a partir dessa partitura que será construída primeiramente coletivamente e em seguida individualmente. Depois de estabelecido o domínio das partituras, aos poucos, trabalharemos a desconstrução para uma criação de novas partituras e novas possibilidades rítmicas. Para uma melhor apropriação dessas partituras individuais o trabalho do movimento lento e do movimento brusco será fundamental.



Será feito a seguir, um trabalho em cima dos signos emocionais como alegria, tristeza, raiva, saudade e como esses signos refletem no corpo. O experimento central se dará na expressividade das diferentes intensidades emocionais de cada signo abordado e a junção disso com os movimentos através da partitura. Unindo os movimentos das partituras com os signos emocionais conhecidos, a investigação se dará no sentido de uma reflexão prática sobre novas possibilidades de expressão de tais signos.



A seguir a questão da palavra e suas possibilidades sonoras e dramatúrgicas entram em foco. O trabalho se dará através de músicas ou textos. As músicas serão cantadas, ditas, sussurradas, invertidas, enfim, trabalharemos diversas possibilidades de expressar as palavras dessa música ou texto, seja trabalhando com os diferentes signos emocionais, seja trabalhando de maneira crua com a palavra e seus ritmos. A investigação de caminhos diferentes de uso desse material artístico focará o trabalho do artista com domínio total do que expressa.



Ao final, juntaremos o corpo com a palavra.



O texto ou música utilizados, será unido a partitura criada no início, em busca de um trabalho de intensificação das diferentes intensidades e ritmos possíveis para cada um.



Uma reflexão sobre a dramaturgia pessoal, se dará no momento em que desconstruirmos a partitura e o texto escolhido, em busca de uma poética pessoal a partir das questões mais urgentes para cada artista.



O trabalho técnico em junção com esse modo individual de trabalho visa proporcionar ao artista um melhor direcionamento do seu foco expressivo. Cada um iniciará a construção de seu próprio solo nessa junção do construído com o desconstruído, do corpo com a voz, do texto com o gesto, do movimento com a palavra, do silêncio com a presença. A partir daqui, inicia-se o processo de construção dos solos que em suas versões germinais serão refletidos e aprofundados por todos.







4 – Metodologia







Aulas essencialmente práticas com fundamentação teórica através da exposição verbal do orientador.







5 - Público alvo







Atores profissionais e atores iniciantes a partir dos 14 anos.







6 - Recursos necessários







Sala ampla e silenciosa



Cadeiras



Aparelho de CD











7 - Breve currículo do orientador







Vinícius Piedade, DRT: 20743/ SP



Formação Projeto Solos do Brasil Coordenado por Denise Stoklos, aprofundando estudo sobre as técnicas do Teatro Essencial.



Estudou Direção Teatral com Antônio Abujamra e Gianni Ratto, Mímica com Luís Louis, Dança com Hugo Rodas, Texto Corporal com Eduardo Coutinho, Filosofia e estética com Luís Fuganti, Canto com Caio Ferraz, Teatro Dinâmico e Máscara Neutra com Ricardo Napoleão.



Estudou “Teatro do Oprimido” com Armínio Mendes e “Teatro de Letras” com Telma Vieira.



Em parceria com o grupo Teatro de Letras, realizou "Florbela Espanca" e “Manifesto Liberdade”.



Criou e desenvolveu as performances "Vitamina de banana" e “A vida como ela é”.



Escreveu, dirigiu e atuou nas peças "Tudo Gira em Torno de uma Segunda-feira de Manhã" e "B&B- Beethoven e Bonaparte”.



Participou do projeto "Teatro Jornal" desenvolvendo cenas a partir de notícias de jornal, ramificação do Teatro do Oprimido de Augusto Boal, e apresentando em diversos contextos.



Autor, diretor e ator do espetáculo solo “Carta de Um Pirata” que percorre todo país desde 2003 (com mais de 250 apresentações).



Autor do livro de contos: "Trabalhadores de Domingo" publicado em Março de 2003.



Autor do livro “Essas moças que me causam Vertigens” publicado em Fevereiro de 2007.



Autor e diretor do espetáculo DIAS DE ANESTESIA estreado em outubro de 2006 em São Paulo.



Ministrou oficinas no projeto DRAMATURGIA do SESC nacional em abril de 2007.

Assistente de direção do espetáculo “Um forte Cheiro á Maça”, estreado em julho de 2007 em Vitória-ES.



Atuou como performer em shows da banda TEATRO MÁGICO em várias cidades do país em 2007.



Diretor, ator e co-autor do espetáculo CÁRCERE que conta com a co-autoria no texto de Saulo Ribeiro e Direção Musical de Manuel Pessôa..



Diretor, ator e co-autor do espetáculo INDIZÍVEL que conta com a co-autoria no texto de Aline Yasmin e Trilha Sonora de Manuel Pessôa.

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