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terça-feira, 6 de setembro de 2011

“Caminos Invisibles... La partida” moda, sustentabilidade, imigração...




Em setembro, porão do Centro Cultural São Paulo
será palco do espetáculo: “Caminos Invisibles... La partida”
moda, sustentabilidade, imigração...
Peça/performance terá confecção de roupas em cena, feitas com pelo de cachorro que foram tosados na cidade; poesia latina se mistura com linguagem multimídia e música ancestral com sonoridades contemporâneas. A Cia. Nova, depois de dez anos pesquisando a contemporaneidade e multimídia na forma, imagem e interpretação, cria sua própria dramaturgia depois de uma pesquisa de cinco anos com a moda popular em São Paulo. O espetáculo é Gratuito.
Moda, imigração e sustentabilidade são alguns dos ingredientes do espetáculo, dirigido e interpretado pela multiartista Carina Casuscelli. A problemática das grandes metrópoles, com o enfoque nos imigrantes irregulares versus mão de obra escrava e consequentes condições subumanas, restam como saída de sobrevivência e artificio da indústria da moda.
O porão do Centro Cultural São Paulo será palco, em setembro, de “Caminos Invisibles ... La partida”, espetáculo da Cia. Nova de Teatro que este ano comemora seus 10 anos de existência. As comemorações ainda incluem um ciclo de palestras, workshops e oficinas.
O repertório abrange o início da trajetória de imigrantes sul-americanos, com destaque para os povos andinos, que deixam seus países em busca de melhores condições de vida e chegam à grande metrópole paulistana. Este cenário se funde com as ilegalidades na luta pela sobrevivência. A moda mobiliza a problemática social que de forma hilária satiriza o mercado de massa, abastecido pela mão de obra escrava do imigrante.
Casuscelli comenta que tudo em sua peça é autossustentável, um paralelo que faz com a atual sociedade, onde tudo é comercializado e ser sustentável é condição de sobrevivência, ou seja, em direção a estes passos a peça apresentará produtos de moda, frutos do trabalho de imigrantes. Bolsas e t-shirts serão confeccionadas no espetáculo e serão comercializadas para garantir seu auto sustento. “Produtos sustentáveis em favor de seu auto sustento”.
A estilista é idealizadora do movimento “A democracia dos corpos”; e criadora da primeira grife para mulheres com nanismo e para pessoas fora dos padrões. Carina buscou na metrópole um paralelo ao demando pelo da Llama dos andes: o pelo de cães, hoje abundantes na cidade repleta de Pet Shops.
Outro aspecto abordado que merece atenção são os teasers criados por Casuscelli, que utiliza de sua vivência como artista multimídia, com o mix do contexto das irregularidades a realidade das redes sociais e sua consequente intervenção na vida das pessoas, a criação de um vídeo em uma das redes sociais mais populares será alvo de comentários sobre todos os questionamentos desta trama.
Para Lenerson Polonini, diretor artístico da Companhia Nova de Teatro,  Caminos Invisibles se configura como um esforço de romper com os esteriótipos, revelando a riqueza e  beleza de uma cultura de 15.000 anos  e ao mesmo tempo, marca um novo momento no trabalho de pesquisa da Cia, investindo em uma dramaturgia própria, desconstruindo alguns procedimentos adotados  em trabalhos anteriores, mas sem abrir mão do aspecto performatico, uma das principais caracteristicas  nos trabalhos da Cia.
Uma visão contemporânea e emergente sobre os processos migratórios, mesclando música tradicional andina, canto, dança, textos em quéchua e aymará, teatro documental e vídeos. 
O encontro dessas raízes, ancestralidades e identidades se confrontam com o cotidiano da metrópole, em cenas, algumas vezes, áridas, surreais e até tragicômicas.
Fé, força e perseverança, toda riqueza da cultura andina vem à tona e funde no cenário urbano da grande São Paulo e em forma de ritual xamânico. Toda pesquisa e riqueza da indumentária típica do povo andino estão entre os outros destaques da peça e fazem parte do trabalho de pesquisa da diretora em seus mais de cinco anos de estudo sobre os povos andinos no Brasil, o espetáculo marca o intercâmbio da Cia. Nova de Teatro com um dos grupos mais importantes do teatro latino – o grupo peruano YUYACHKANI – que, em 2011, comemora seus 40 anos. A atriz Ana Correa, do Yuyachkani, ministrará um dos workshops abordando a metodologia utilizada pelo grupo peruano. 
Ficha técnica do Projeto
“Caminos Invisibles”
Direção, dramaturgia, coordenação do projeto: Carina Casuscelli .Direção artística : Lenerson Polonini
Colaboração Dramatúrgica: Eduardo Brito
Vídeos  e documentação audiovisual: Cristian Cancino
Direção musical: Wilson Sukorski
Fotos: Acauã Fonseca e Henrique Oda.
Atores- performers: Carina Casuscelli, Cléo Moraes, Rosa Freitas, Ricardo Gelli, Juan Cusicanki, Camila dos Anjos, Mauro Grillo, Adriana Gaeta e Inti Roman.
Participação especial do Conjunto Autoctono “Jach'a Sicuris de Italaque”
Percussão: Franklin Santos( Cajon)

Serviço:
Temporada: 23 de setembro a 16 de outubro
Centro Cultural São Paulo – Espaço Cênico Ademar Guerra
Rua Vergueiro, 1.000, (11) 3397-4002
Sex. e Sábado: 21h00 e Domingo: 20h00
Entrada Gratuita
Lotação: 80 lugares

Contatos:
11- 7225 3466/ 7322 8625

Fotos de Cristian Cancino

Fotos de Acauã Fonseca

Fotos de Henrique Oda

Informações para a Imprensa:
Mercuccio Casa de Comunicação

Juan Velásquez
(11) 6108-8924

Simone Andrade
(11) 6989-5447

Os 20 anos da Triptal, com André Garolli à frente (São Paulo, SP)



Michel Fernandes, do Aplauso Brasil (Michel@aplausobrasil.com)
Com a leitura dramática da peça Neblina, de Eugene O’Neill, às 19h de hoje na Oficina Cultural Oswald de Andrade, a Cia. Triptal, dirigida pelo excelente ator André Garolli, dá início à celebração de duas décadas da trupe que, nos últimos anos, desenvolve importante trabalho de resgate da dramaturgia menos conhecida do autor norte-americano.

A trama de Neblina conta a história de uma jovem mãe e seu filho sobreviventes de um naufrágio que passam a noite em um barco cercado por uma densa neblina que cai sobre a águas geladas do Atlântico Norte.

“Essa peça, escrita, em 1914 visa explorar a condição do estar perdido como metáfora central para a vida moderna”, explica André Garolli.

A leitura inaugura uma Exposição sobre o trabalho da Triptal – que iniciou sua carreira investigando o teatro de Maria Clara Machado, fundadora do Teatro Tablado (RJ), expoente do teatro para crianças, com o projeto Maria Clara Clareoude segunda à sexta das 10 às 21h e sábado das 10 às 17h.

Oficina de Interpretação com atores do Grupo Folias (São Paulo, SP)



OFICINA DE INTERPRETAÇÃO – O CANTO DO BESOURO BRANCO
PEDRO LOPES – RODRIGO SCARPELLI – GRUPO FOLIAS

Membros do Grupo Folias abrem inscrições para oficina de interpretação e pesquisa de linguagem inspirada no White Album dos Beatles.
A Idéia da oficina é trabalhar com atores e estudantes de teatro promovendo a construção de cenas que partam, enquanto fonte inspiradora, do White Album dos Beatles (1968). Este exercício cênico se pautará no trabalho do ator, numa pesquisa de linguagem que veicule de forma potente as propostas desenvolvidas e nas possibilidades que a obra musical registrada em mídia (disco) nos oferece para a construção de uma linha de dramaturgia não convencional no teatro. Inscrições abertas até 09/07/2011.

INFORMAÇÕES:

Público Alvo: Atores e estudantes de teatro.
Datas / Horários: De 13/09/2011 a 13/12/2011 (14 encontros) – Todas as terças-feiras das 15h30min às 18h30min.
Local: Praticável do Grupo Folias (Rua Ana Cintra 202 – Sobreloja – São Paulo-SP – Ao lado do metrô Santa Cecília e em frente ao Galpão do Folias).
Valor: R$ 450,00 (3 parcelas de R$ 150,00).
Seleção: Mandar breve Currículo e Carta de Intenção para o e-mail oficinafolias@gmail.comaté o dia 07/09/2011.
Informações: (11) 3361-2223, ou pelo e-mail oficinafolias@gmail.com.
Ministrantes: Pedro Lopes e Rodrigo Scarpelli.

Pedro Lopes é ator formado pelo Teatro Escola Célia Helena em 2007, diretor, dramaturgo e professor de teatro. Trabalha no Grupo Folias. Seus últimos trabalhos realizados no teatro foram: “Odisséia” de Homero. Direção: Marco Antônio Rodrigues – Como assistente de direção (em processo de ensaio); “Santa Cecília” (Grupo Folias) de Dagoberto Feliz. Direção: Danilo Grangheia – Como ator (em processo de ensaio). “O Fio das Missangas” de Mia Couto – Como diretor (espetáculo atualmente em cartaz); “Medida por Medida” (Grupo Folias) de W. Shakespeare. Direção: Val Pires – Como ator (2010). “Cardenio” (Grupo Folias) de Steephen Greenblat. Direção: Marco Antônio Rodrigues – Como ator e assistente de direção (2009). “Quero – Uma Reportagem Maldita” (Grupo Folias) de Plínio Marcos. Direção: Marco Antonio Rodrigues – Como ator (2009). É professor de Interpretação Dramática no Teatro Escola Célia Helena desde 2008, onde dirigiu as seguintes montagens: “O Rei dos Urubus” de Ruy Cortez; “Prova de Fogo” de Consuelo de Castro; “O Fio das Missangas” de Mia Couto; “A Estranha História da Família Coelho”, criação coletiva; dentre outras. É autor da peça “Espelhos Paralelos” premiada com o 2º lugar no III Concurso de Dramaturgia de Curta duração do Educandário Dom Duarte em 2008, e da peça “Alice e as Correntes” – Temporada na cidade de Guarulhos em 2008. No cinema e TV já participou como ator dos seguintes projetos: Piloto para a série de TV “You Rock” para o Canal Oi (2010); Série de TV “Selva Corporativa” para o Canal Ideal da TVA (2009); Curtas-Metragens: “5 Segredos” (2009); “7 Passos” (2009); “Proposta Diabólica” (2007); “O Livro pela Capa”, “Perante Deus” e “Viajando”; componentes da trilogia “Estoriando” (2006); “Cartas de Amor” (2005); dentre outros.

Rodrigo Scarpelli é ator formado pela Escola de Arte Dramática (EAD) em 2007. Trabalha no Grupo Folias. Seus últimos trabalhos realizados no teatro foram: “Santa Cecília” (Grupo Folias) de Dagoberto Feliz (em processo de ensaio); “Noel Rosa – O Poeta da Vila” de Plínio Marcos. Direção: Dagoberto Feliz (em processo de ensaio). “Noite na Taverna” de Alvares de Azevedo. Direção: Helder Mariane (2011); “Nunzio” (Grupo Folias) de Spiro Scimone. Direção: Danilo Grangheia – (2009 e 2010); “Quero – Uma Reportagem Maldita” (Grupo Folias) de Plínio Marcos. Direção: Marco Antonio Rodrigues (2009); “Cabaré da Santa” (Grupo Folias) de Jorge Louraço e Reinaldo Maia. Direção: Dagoberto Feliz (2008); “KD Eu? Ou as Árveres Somos Nozes”, criação coletiva baseada na obra de Luigi Pirandello. Direção: Bete Dorgam (2007); “A Febre” de Mário Pérsico. Direção: Mario Pérsico (2007); “Restos na Geladeira” de Brad Fraser. Direção: Marco Antônio Pâmio (2006); “Sonhei que um Peixe Tirava a Roupa e Ficava Nu”, criação baseada na obra de Clarice Lispector. Direção: Cristiane Paoli Quito (2005); “A Ópera do Malandro” de Chico Buarque de Holanda. Direção: Iacov Hilel (2005); “As Feiticeiras de Salém” de Arthur Miller. Direção: Mario Pérsico (2004); “Macbeth” de William Shakespeare. Direção: Celso Frateschi (2004); “Nossa Cidade” de Thorton Wilder. Direção: Bete Dorgam (2004); “Escola de Mulheres” de Moliere. Direção: Mario Pérsico (2003); “El Pequeno Baile de La Soledad”, criação coletiva. Direção: Luís Damasceno (2003); “O Primo Basílio” de Eça de Queiroz. Direção: Mario Pérsico (2002); dentre outros.


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