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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

I ENCONTRO DE HISTÓRIAS NO CASTELO - RJ FLAMENGO

Apresentação




O projeto visa reunir, em um fim de semana (sábado e domingo), profissionais contadores de histórias e ouvintes para uma troca de experiências através de uma linguagem oral. Serão dois dias de imersão nessa linguagem, sua origem e seu desenvolvimento, abordados através de oficinas e das próprias histórias.
A intenção de promover encontros entre diferentes culturas através de histórias mitológicas, reais, cotidianas etc, surgiu da necessidade de pulverizar uma relação essencial que está se perdendo no mundo contemporâneo.
Hoje nos deparamos com uma realidade virtual, que nos permite conversar simultaneamente com muitas pessoas do planeta através da internet. Porém nos afasta do encontro olho no olho que nos provoca experiências de vida a serem lembradas.
Contar Histórias é uma atitude revolucionária, que desvenda nosso povo, nossas histórias factuais e da imaginação, releva identidades, exercita viver em sociedade, nos faz refletir sobre a realidade.
Essa arte é comum em muitas culturas, na África têm os chamados Griots, esses têm seu lugar social definido e respeitado; no Nordeste Brasileiro temos os Repentistas e Cordelistas, isso para falar dos mais tradicionais. Mas quem duvida que exista Contador de Histórias na França, México ou Japão? Essa arte existe em toda parte, e precisamos revisitá-la de tempos em tempos para reorganizarmos nossa relação em sociedade.
Movimento de resgate à tradição oral é uma preocupação desde o início do século XX. Com o advento da tecnologia que traz um distanciamento das relações humanas, a necessidade deste encontro mostra-se fundamental ao nosso cotidiano.
A cultura popular, não só em seu sentido regional, mas num sentido mais amplo, de um povo, abrilhanta sua personalidade e aumenta sua alto-estima. E é nesse lugar que o projeto encontra sua motivação.

Organização
As atrizes e contadoras de histórias: Carolina Barberan e Paula Cavalcanti, se conheceram em 2008 durante uma experiência com arte-educação no Centro Cultural do Banco do Brasil(CCBB- RJ), e puderam traçar tais perspectivas para a realização desse projeto. Amadureceram a idéia durante a Bienal Internacional do Livro, em 2009, na qual ambas estavam na função de contadoras de Histórias das Editoras Abril e Scipione.

A revista e editora Arte Institucional é parceira desta produção e sendo uma revista digital direcionada para a arte contribuirá com a divulgação e a promoção deste evento.:00 as 13:00


Oficina* Rasabox: um encontro entre o corpo e a palavra - com Tatiana Henrique

09:00 as 13:00

Oficina* De como contar a mesma historia de modos diferentes, para ouvintes igualmente diferentes - com Sérgio Canízio


13:30 as 14:30

Roda Aberta de Histórias

15:00 as 15:40

Contação de Histórias Infantil


16:00 as 16:40

Contação de Histórias Infantil


17:00 as 17:40

Contação de Histórias para adultos


18:00 as 20:00

Coquetel





09:00 as 13:00

Oficina* O exercício da oralidade e a troca de conhecimentos - com Isaac Bernat


09:00 as 13:00

Oficina *Oficina de Tradição Oral Africana e a utilização dos seus elementos nas Artes Cênicas - com Fátima Verônica Santos

14:00 as 14:40

Contação de Histórias Infantil


15:00 as 15:40

Contação de Histórias Infantil


16:00 as 16:40

Contação de Histórias para adultos

17:00 as 17:40

Contação de Histórias para adultos


18:00 as 18:40

Contação de Histórias para adultos


Oficinas


Acontecerão quatro oficinas durante o evento, duas no sábado e duas no domingo, a carga horária das oficinas será de quatro horas/aula (de 09:00 as 13:00). Cada participante poderá participar de duas oficinas, contanto que não ocorram no mesmo dia de realização.

As inscrições para as oficinas já encontram-se abertas, basta clicar aqui, as vagas são limitadas e as inscrições encerrarão no dia 05 de dezembro.


Publico-Alvo das oficinas: Educadores, artistas, contadores de histórias.






Rasabox: um encontro entre o corpo e a palavra - com Tatiana Henrique



A Oficina:

Rasabox é uma técnica ocidental para o exercício da expressão corporal, segundo os ensinamentos do livro indiano Natya Shastra, no qual foi inspirado. Será uma oportunidade de experimentar a expressividade do corpo e das emoções a fim de potencializar a palavra que emanamos.



A Oficineira:

Tatiana Henrique é atriz, contadora de histórias e educadora.

Atualmente está na Coordenação de Ações Educativas do CCBB Educativo - Centro Cultural Banco do Brasil RJ.

No CCBB Educativo, atuou por oito anos, desenvolvendo ações educativas relacionadas a Patrimônio, Literatura e Artes.

Licenciada em Letras, com foco de pesquisa na influência do espaço na relação entre contador de histórias e público, pós-graduanda em Psicopedagogia e cursanda da Escola Técnica de Teatro Martins Pena.

Convidada, em 2006, a representar o Brasil no festival "The Art of Storytelling", promovido pelo Sistema Público de Bibliotecas de Miami-Dade, Estados Unidos, palestrando, ainda, sobre a tradição oral brasileira e a utilização da contação de histórias como estratégia de mediação em artes.

Palestra em universidades e eventos sobre contação de histórias e a sua utilização artístico-pedagógica com ênfase na interdisciplinaridade.



De como contar a mesma historia de modos diferentes, para ouvintes igualmente diferentes - com Sérgio Canízio


A Oficina:

Um dos grandes desafios para aqueles que começam nessa atividade, a de contador, certamente é a escolha de um repertório: “Qual ou quais as histórias devo escolher?”

Realmente, nesse primeiro momento, muitos livros se abrem a nossa frente, muitas pessoas dão conselhos, lemos uma infinidade de contos, e....e...e.... continuamos indecisos.

A grande variedade etária, dentro de uma sala de contação para a família, requer um cuidado especial, pois: “a quem devo dirigir a minha história? Ao pai, que escolhe onde levar o filho, ou somente ao filho”.

A idéia dessa oficina surge com a necessidade do contador, em escolher um texto que possa ser contado de uma maneira clara e simples, e que possa agradar e se fazer entendido pela maioria do público presente, independente de idade. Aqui, em cima de uma história escolhida, trabalharemos as diversas maneiras de contá-la em três níveis distintos: Criança, Adolescente e Adulto.



O Oficineiro:

É ator e professor de Educação Artística (Unibennett), como ator atuou em espetáculos como “Tem um Monstro embaixo da minha Cama” (também atuou como produtor, Dir. Claudia Vieira), “A Megera Domada à Carioca” (Dir. Fernando Philbert), “Poemas com Problemas” (Dir. Moises Bitencurt, com: Domingos Oliveira, Paulo Beti), “O Mandarim do Imperador” (CCBB, Texto e Dir. Caio de Andrade), atuou com produção em diversos espetáculos, foi responsável pela administração do Teatro do Planetário da Gávea – 1997 a 2001, além de trabalhar com direção teatral, administração de espetáculos, produção de seminários, arte educação e monitoria.

MAIORES INFORMAÇÕES

http // arteinstitucional.com/encontrodehistorias





















O exercício da oralidade e a troca de conhecimentos - com Isaac Bernat



A Oficina:

Através de exercícios sutis e do intercâmbio de breves histórias, o encontro visa estimular os participantes a experimentarem novas possibilidades de olhar a vida e o outro.



O Oficineiro:

é doutor em teatro pela UNIRIO, com a tese: "O Olhar do griot sobre o Ofício do ator -

Reflexões a partir dos encontros com Sotigui Kouyaté". Desde 1996 é professor de interpretação do curso regular da CAL. Como ator já trabalhou em 45 peças, sendo as mais recentes: " O Lingua Solta", de Miriam Halfim, com direção de Xando Graça “Cine

Teatro-Limite”, de Pedro Brício, Com direção de Sergio Modena e Pedro Bricio, “A Falcecida”, de Nelson Rodrigues, com direção de João Fonseca, “ A Arte de Ter Razão, de Manoel Prazeres, com direção de Vitor Lemos e “Cidade Vampira” de Fausto Fawcett e Henrique Tavares, com direção de Henrique Tavares. Em cinema participou dos filmes: “Romance de Geração, dirigido por David França Mendes, “Achados e Perdidos”, de José Joffily e “Lost Zweig” de Silvio Back. Atuou em várias novelas e seriados da TV GLOBO com destaque para: “Faça sua História”, “Beleza Pura”, “Ciranda de Pedra”, “ Paraíso Tropical”, “Páginas da Vida”, “Carga Pesada”, “A Diarista”.

Atualmente faz parte do elenco fixo de ,“Malhação”. Isaac foi indicado três vezes para o Premio Mambembe de Melhor Ator e em 1995 ganhou o Prêmio Coca-Cola de Melhor ator, com a peça “As Aventuras de Pedro Malazartes”, de Ricardo Hofstetter.



Oficina de Tradição Oral Africana e a utilização dos seus elementos nas Artes Cênicas - com Fátima Verônica Santos



A Oficina:

Tem como objetivo transmitir um breve histórico da Tradição Oral Africana comunicando seu significado, suas divisões e sua importância na cultura africana e brasileira. Praticar atividades que tem como objetivo resgatar a prática da oralidade de maneira artística e consciente, revisitando nossas histórias e histórias de outros, conjugando a essa pratica alguns elementos das artes cênicas.



A Oficineira:





Verônica Santos, se formou na Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Graduação em Artes Cênicas – Bacharel em Interpretação Teatral. Hoje é Mestranda – PPGAC – UNIRIO – A Tradição Oral Africana e a utilização dos seus elementos nas Artes Cênicas. Além disso, já fez cursos com o grupo Tapetes Contadores de Histórias, 24h de duração, Caixa Econômica Cultural, RJ, e já teve formação na Escola de Teatro Ewerton de Castro, SP, Escola do Ator Cômico Curitiba, PR eEscola de Artes Dramáticas ECA/USP. Seus principais trabalhos como atriz, contadora de histórias e educadora foram:

Peça Teatral – A Órfã do Rei, direção Zeca Ligiero, 2009

Produção: UNIRIO e NEPAA (Núcleo de Estudos das Performances Afro Ameríndias)

Espaço Envolvimento da Gávea – Arte Educadora, 2009

Longa Metragem – Mulheres do Brasil, direção Malu de Martino, 2006

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