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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Madalena, o teatro das oprimidas

11 a 15 de janeiro, manhã e tarde - SESC Crato, no Crato (Laboratório Madalena).



15 de janeiro às 19h - SESC Crato, no Crato (apresentações públicas).



16 de janeiro às 16h - Praça João Cabral, em Juazeiro (apresentações públicas).



17 de janeiro às 14h - Teatro do CEU, em Fortaleza (apresentações públicas).



Acontecendo no Brasil (Ceará e Rio de Janeiro), além de Guiné-Bissau e Moçambique, países da África lusófona, de dezembro de 2009 até maio de 2010, o 'Laboratório Madalena' é uma experiência cênica voltada para mulheres empenhadas em investigar as especificidades das opressões enfrentadas pelas mulheres e mesmo as suas próprias alienações, e em atuar para a criação de medidas efetivas que contribuam para a superação dessas opressões e para a igualdade dos gêneros.



A experiência busca percursos de expressões estéticas e narrativas a partir do corpo feminino. Esse corpo que ao longo dos séculos permaneceu escondido, protegido e oprimido pelo corpo masculino, e hoje parece protagonizar, como objeto e sujeito, a ribalta de nossa sociedade midiática. O corpo da mulher despido, exibido, sensual, trivial, reinventado, prostituído, espremido e despedaçado nos outdoors, nas páginas das revistas, nas passarelas da moda e do samba, é o melhor veículo para venda de qualquer produto. É no corpo feminino que se trava hoje, mais do que no masculino, o embate entre os hábitos ancestrais e a defesa dos direitos humanos fundamentais. Essa condição comporta ilusões, feridas, contradições e uma busca urgente de significados.



O ponto de partida para o 'Laboratório Madalena' ocorreu em dezembro de 2009 com duas oficinas, sendo uma delas composta por um grupo de trabalhadoras domésticas nordestinas. A partir de janeiro de 2010, pelo menos quatro laboratórios estão confirmados para ocorrer: no Ceará, com parceira do SESC Ceará e apoio da Cia Carroça de Mamulengos; no Rio de Janeiro; além de Guiné-Bissau e Moçambique, países da África lusófona. As produções artísticas resultantes (peças, performances, esculturas, pinturas, instalações, poesias etc) circularão localmente, estimulando a discussão pública a respeito das opressões e violência contra o corpo da mulher, mesmo em tempos de revolução de hábitos e vivências e da emancipação da mulher em diversos contextos sociais. Em maio, acontecerá no Rio de Janeiro a Mostra "Madalena ocupa a Lapa", com apresentação e exposição dessas produções artísticas e mesas de discussão sobre o tema. A experiência será registrada no 'documentário Madalena' e publicada na Revista Metaxis.



QUEM DESENVOLVE



Vencedor do 'Prêmio Interações Estéticas - Residências Artísticas em Pontos de Cultura', com patrocínio do Ministério da Cultura/Funarte e realização do Centro de Teatro do Oprimido em parceria com Alessandra Vannucci, diretora teatral italiana premiada no Brasil ('A descoberta da América', PRÊMIO SHELL 2006 e Melhor Espetáculo de 2006 para O Globo) e na Itália ('Arlecchino all'inferno' , Prêmio Arlecchino d'Oro 2007), o 'Laboratório Madalena' integra a residência artística da diretora no Projeto Teatro do Oprimido de Ponto a Ponto¹.



As experiências cênicas do 'Laboratório Madalena' serão desenvolvidas por Alessandra Vannucci e Bárbara Santos. Alessandra realiza pesquisa sobre arte e violência contra a mulher, investigando o tema do corpo feminino neste começo de terceiro milênio, suas revoluções, mutações, expectativas, seduções, obsessões e opressões. Bárbara é socióloga e curinga² do Centro de Teatro do Oprimido, onde coordena o Projeto Teatro do Oprimido de Ponto a Ponto, possuindo larga experiência na formação de grupos populares no Brasil e na África, além de coordenar de programas de formação.



¹ Projeto realizado pelo Centro de Teatro do Oprimido com patrocínio do Ministério da Cultura por intermédio do Programa Cultura Viva.



² Artista com função pedagógica, praticante, estudioso(a) e pesquisador( a) do Teatro do Oprimido, um(a) especialista em constante processo de formação.




ONDE ACONTECE



'Laboratório Madalena', no CEARÁ



11 a 15 de janeiro - SESC Crato. Rua André Cartaxo 443, Crato. Tel. (88) 3523-4444




Ao término deste Laboratório acontecem apresentações públicas, com ingressos GRÁTIS, das produções artísticas resultantes (teatro, escultura, pintura, textos etc):




15 de janeiro às 19h - SESC Crato, no Crato



16 de janeiro às 16h - Praça João Cabral, em Juazeiro



17 de janeiro às 14h - Teatro do CEU, em Fortaleza



Após as apresentações acontecerão painéis de discussão do tema apresentado.




'Laboratório Madalena', no RIO DE JANEIRO




2 a 6 de fevereiro - Centro de Teatro do Oprimido. Av. Mem de Sá 31, Lapa. 21 2232-5826




Ao término deste Laboratório acontece apresentação pública, com ingressos GRÁTIS, das produções artísticas resultantes (peças, performances, esculturas, pinturas, instalações, poesias etc) no dia 6 de fevereiro às 19h, seguido de painel de discussão do tema apresentado.



'Laboratório Madalena', em GUINÉ-BISSAU




1 a 6 de março - San Domingo




Ao término deste Laboratório acontece apresentação pública, com ingressos GRÁTIS, das produções artísticas resultantes (teatro, escultura, pintura, textos etc) no dia 6 de março às 18h, na comunidade de Varela.



'Laboratório Madalena', em MOÇAMBIQUE



26 a 30 de abril - Maputo



Ao término deste Laboratório acontece apresentação pública, com ingressos GRÁTIS, das produções artísticas resultantes (teatro, escultura, pintura, textos etc) no dia 1° de maio, às 14h, no mercado público de Maputo.



Mostra "Madalena ocupa a Lapa"



28 de Maio - no Largo da Lapa




O evento gratuito e que acontece em praça pública, a partir das 15h, tem no programa:



Madalena Debate - lona de discussão sobre a situação da mulher na sociedade atual;



Madalena Expõe - exposição das produções artísticas resultantes dos laboratórios do Brasil e da África;


Madalena Canta - show musical comandado por mulheres;


Madalena Encena - apresentação das cenas produzidas nos laboratórios.



COMO PARTICIPAR


As interessadas em participar dos laboratórios devem acessar o site www.cto.org. br, baixar a ficha de inscrição e enviá-la para o e-mail do Centro de Teatro do Oprimido contato@ctorio. org.br. A participação é gratuita, mas é necessário inscrever-se com antecedência. Vagas limitadas.



ATENDIMENTO À IMPRENSA






Ney Motta
Centro de Teatro do Oprimido


Assessoria de Comunicação


(21) 2539-2873 e 8718-1965


neymotta@ctorio. org.br

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