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terça-feira, 11 de maio de 2010

BOLETIM NACIONAL DO LIVRO E DA LEITURA

Edição nº 206 – 10 a 16/05/2010

Mais Livro, Mais Leitura



Começando por Pinhão (PR) nesta segunda, 10 de maio, e seguindo por oito cidades brasileiras até o final de junho, municípios e estados se mobilizam para criar planos de livro e estímulo à leitura. A série de encontros irá discutir a elaboração dos planos, que são políticas de Estado, assim como o PNLL, que compõe as diretrizes de uma política para o setor. A partir dos fóruns, a sociedade civil e governos começam uma articulação para a instituição do Plano Municipal de Livro e Leitura (PMLL) e do Plano Estadual de Livro e Leitura (PELL). Segundo o site do Ministério da Cultura a meta “é que, até o fim do ano, 100 municípios tenham implantados seus PMLLs e 10 estados seus PELLs”. Clique aqui para conhecer o projeto Mais Livro, Mais Leitura nos estados e municípios.



Simpósio Internacional de Políticas Públicas para Acervos Digitais I



No final de abril, aconteceu, em São Paulo, o Simpósio Internacional de Políticas Públicas para Acervos Digitais , quando se discutiu, entre outros temas, direito autoral, acesso ao conhecimento, preservação de patrimônio cultural, compartilhamento e colaboração. O historiador Carlos Ditadi, registra o site do evento, disse que a responsabilidade do governo em atender a demanda por acesso que está partindo da sociedade. “E o melhor caminho para isso, na opinião de José Castilho Marques Neto, secretário executivo do PNLL, é incluir os cidadãos até mesmo no processo de construção da política pública”. Já o representante do Ministério da Cultura, José Murilo Jr., detalhou o projeto da gerência de cultura digital e criação de um protocolo aberto para a integração dos acervos públicos do país.



Simpósio Internacional de Políticas Públicas para Acervos Digitais II



Durante o Simpósio, o caderno Link do jornal O Estado de S.Paulo entrevistou Marcos Souza, coordenador-geral de direitos autorais do Ministério da Cultura. Ele explica o projeto encabeçado pelo MinC que prevê a criação de um órgão nacional para fiscalizar as entidades arrecadadoras de direitos. E comenta situações como a de que “hoje, se uma biblioteca tem um livro que não caiu em domínio publico que começa a ser estragado pela umidade, ela tem que deixar estragar”. O Link também registra que quase todos os participantes do evento concordaram em uma questão: “os direitos autorais são um dos maiores impedimentos para digitalizar acervos, mesmo que seja só para fins de preservação”.



Modernização de Bibliotecas Públicas Municipais



Foi publicada no último dia 5 de maio a relação das propostas classificadas e desclassificadas do Edital Mais Cultura de Modernização de Bibliotecas Públicas Municipais, contemplando 200 municípios. O site do MinC registra que “para atender um número maior de municípios com até 20 mil habitantes, o MinC dobrou o recurso do edital, para R$ 6,8 milhões, contemplando 200 bibliotecas públicas - a previsão anterior era de 100”. A previsão é que os 100 kits da primeira etapa sejam enviados em junho e julho, ficando a segunda etapa para agosto.



1º Censo Nacional das Bibliotecas Públicas Municipais



Apresentando na semana passada, o 1º Censo Nacional das Bibliotecas Públicas Municipais tem por objetivo subsidiar o aperfeiçoamento de políticas públicas em todas as esferas de governo – federal, estadual e municipal – voltadas à melhoria e valorização das bibliotecas públicas brasileira. Comentando a pesquisa, o jornal O Estado de S.Paulo destacou o fato de que apenas 29% das bibliotecas públicas têm internet. O jornal também cita uma frase do diretor de Livro, Leitura e Literatura do Ministério da Cultura, Fabiano Piúba, segundo o qual é “necessário um trabalho de conscientização para que os prefeitos reconheçam a importância de oferecer um espaço de leitura”. Já a Folha de S.Paulo salientou que os frequentadores das bibliotecas “são motivados sobretudo por interesse escolar (65%)”, sendo que o lazer é responsável por apenas 8% da procura.



Google inicia venda de livros digitais em meados de 2010



Em meados deste ano, o Google inicia um novo serviço, o Edições Google, que “permitirá que os usuários comprem cópias digitais de livros que eles encontram por meio do serviço de busca”, competindo diretamente com a Amazon e a Apple. A informação é da Agência Estado , que ainda registra ser o diferencial da empresa o fato de “permitir que os usuários acessem livros de um grande leque de sites usando vários aparelhos”. As livrarias também poderão integrar as Edições Google em seus próprios sites, ficando com a maior parte da renda.



Mais livro digital



“Com dúvidas sobre qual ferramenta escolher para lançar seus títulos no formato digital, as editoras deixaram a corrida para as livrarias”. É com esta afirmação que começa a reportagem de Ubiratan Brasil para O Estado de S.Paulo em que analisa o cenário do livro digital no Brasil. Com muitas dúvidas das editoras sobre qual caminho seguir, tem sido muito usado tanto o ePUB, padrão do mercado, quanto Adobe Digital. Além disso, “o receio dos editores ainda é a questão jurídica em relação aos direitos autorais, pois muitos contratos continuam sem prever direitos no novo formato”.



Israelenses e palestinos celebram escritores e a palavra, mas separadamente



Na semana passada, aconteceram o Festival de Literatura da Palestina e o Festival Internacional de Escritores de Israel . E, como registra o The New York Times, um sem tomar conhecimento do outro. A reportagem começa criando a seguinte imagem: “Há momentos nesta cidade fragmentada e endurecida em que os céticos se tornam crentes. A noite de quinta-feira – as antigas muralhas iluminadas, o ar cheio de madressilva e jasmim – senti um desses momentos. Respeitados autores estrangeiros e músicos talentosos celebravam a literatura, a música e a cooperação internacional”. Para logo em seguida, constatar que “enquanto esta é uma cidade de pedras, é também uma cidade de espelhos. Não havia uma festa na quinta, mas duas, israelense e palestina, cada qual esquecendo a outra”.





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