O projeto “Que Museu Nós Queremos”, ação democrática que visa a instalação do Museu Histórico de Campos no espaço do Solar Visconde de Araruama, no Centro da cidade, faz um apelo à comunidade, de um modo geral, para que participe do empenho e contribua para recolher um acervo que remonte as tradições culturais da cidade.
O secretário municipal de Cultura, Orávio de Campos Soares, se encontra à frente do grupo de estudos, contando com a assessoria de pesquisadores, historiadores, pedagogos e museólogos, lembra que “nossa história, além das preciosidades existentes na prefeitura, está nas mãos de particulares. Não sinto o museu sem a presença da comunidade”.
O secretário municipal de Cultura, Orávio de Campos Soares, se encontra à frente do grupo de estudos, contando com a assessoria de pesquisadores, historiadores, pedagogos e museólogos, lembra que “nossa história, além das preciosidades existentes na prefeitura, está nas mãos de particulares. Não sinto o museu sem a presença da comunidade”.
Projeto - Para a inauguração do museu, quanto a obras de arte, peças decorativas e mobiliário, o secretário está solicitando a colecionadores, que doem ou entreguem o acervo, através de um termo de consignação, “neste caso sem perderem a propriedade das valiosas peças”.
Levando em conta que, coletivamente, está definido que o museu vai abrigar a Biblioteca de Nilo Peçanha e um setor especialmente dedicado a este ilustre campista, nascido em Morro do Coco e que chegou à Presidência da República”, aceitando propostas para o recolhimento de documentos, móveis, adereços, obras de arte, arandelas, lustres e móveis do séulo XIX.
Orávio declara, ainda, que “parte da pinacoteca da municipalidade, com peças acadêmicas e modernistas, também vão fazer parte do acerco do museu”. Para tanto, ele, através de portaria, já determinou um levantamento do acervo, contando com a participação dos artistas Paulo Jorge Cabral de Melo, Fernando Luiz Soares Neves e Renato Pessanha.
Outra material que vai ficar no Solar Visconde de Araruama é o do Museu Silva Arcos (fundado pelo historiador Barbosa Guerra), único do país a contar com números dos principais jornais, desde o Correio Constitucional, datado de 1831. “Teremos, ainda, um setor de paleontologia dedicado aos indios goytacazes, a partir das pesquisas realizadas no sítio do Caju.
- Na verdade, pela falta de uma política museológica, perdemos muita coisa valiosa de nosso patrimônio cultural. Parte de nosso acervo ou se encontra com particulares ou em outras cidades enriquecendo museus e exposições – citou o secretário, abrindo a campanha para mobiliar nosso museu, colocando no mesmo espaço, obras que se encontram espalhadas.
Sobre o direito de propriedade, Orávio lembra que “quem participar do projeto, terá a garantia, através de documentos, que podem ser registrados em cartório, de que continuará sendo proprietário das peças”. Ou vez instaladas pelos museólogos, haverá uma placa indicando a propriedade do material, que poderá ser recuperado a qualquer momento.
Na próxima terça-feita (19), a partir das 9h, vai acontecer, na Secretaria de Cultura, à Rua Tenente Coronel Cardoso, 91, Altos, uma reunião conjunta do Coppam – Conselho de Preservação do Patrimônio Municipal; Concultura – Conselho Municipal de Cultura -; dos integrantes do Projeto “Que Museu Nós Queremos” e quem mais quiser participar.
Informações e contatos podem ser obtidos através do telefone (22) 2724-0516. Quem possuir as peças e queiram doar ou expor através de consignação, pode agendar visitas dos técnicos da secretaria de Cultura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário